A QUEDA DOS ANJOS
"Para isto é que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Demônio" (IJo 3,9).
A doutrina da Igreja Católica, através de seu Catecismo, ensina que na alegoria do Éden, "por trás da desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora que se opõe a Deus e que, por inveja, os faz cair na morte".
E acrescenta: "A Escritura e a Tradição da Igreja veem neste ser um anjo destronado, chamado Satanás ou Diabo (cf. Jo 8,44). Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por própria iniciativa".
E isso está muito claro em inúmeras passagens da Sagrada Escritura, Jesus denunciou os sacerdotes e doutores da lei de sua época, bem como todos os outros conspiradores que formam a sinagoga de Satanás:
"Vós sois os filhos do diabo, e cumprem a sua vontade. Ele é um homicida desde o princípio. Não possui a verdade porque a verdade não está nele" (Jo. 7,44)

Sobre a pena aplicada aos anjos decaídos, ensina a Igreja com a sua tradicional fidelidade a Jesus, o Verbo Encarnado, que o caráter irrevogável da condenação dos anjos caídos deve-se à sua opção, ou livre escolha, e não a uma deficiência da infinita misericórdia divina. 
Portanto, a rebeldia deles ao Criador, uma vez assumida deliberadamente no mundo espiritual, ao recusarem as perfeições infinitas do Criador, faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado.
"Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe para os homens após a morte"
O homem, assim como o anjos, tentado pelo Diabo, deixou morrer em seu coração a confiança em seu Criador (cf. Gn3,1-11) e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Foi nisto que consistiu o primeiro pecado do homem (cf. Rm 5,9). Todo pecado, daí em diante, será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança em sua bondade" (CIC 397).
Assim, "neste pecado, o homem preferiu a si mesmo a Deus, e com isso menosprezou a Deus: optou por si mesmo contra Deus, contrariando as exigências de seu estado de criatura e consequentemente de seu próprio bem. Constituído em um estado de santidade, o homem estava destinado a ser plenamente 'divinizado' por Deus na glória. Pela sedução do Diabo, quis 'ser como Deus' (cf. Gn 3,5), mas 'sem Deus, e antepondo-se a Deus, e não segundo Deus'" (CIC 398).
"A Escritura mostra as consequências dramáticas desta primeira desobediência. Adão e Eva perdem de imediato a graça da santidade original (cf. Rm 3, 23). Têm medo deste Deus (cf. Gn 3,9-10), do qual fizeram uma falsa imagem, a de um Deus enciumado de suas prerrogativas (cf. Gn 3,5)" 
Não é por acaso que a humanidade vive hoje o devastador efeito do tsunami moral e espiritual iniciado há milênios no confronto aberto entre os filhos da Mulher e os filhos da serpente.
Depois da queda, o homem não foi abandonado por Deus. Ao contrário, Deus o chama (cf. Gn3,9) e lhe anuncia de modo misterioso a vitória sobre o mal e o soerguimento da queda: "Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar" (Gn3,15)
Nesta passagem a Igreja reconhece o primeiro anúncio do Messias redentor, a do combate entre a serpente e a Mulher (Maria) e a vitória final de um descendente desta última (Jesus).
"A tradição cristã vê nesta passagem um anúncio do 'novo Adão' (cf. Rm 5,19-20), que, por sua 'obediência até a morte de Cruz" (Fl 2,8), repara com superabundância a desobediência de Adão (cf. Rm 5,19-20). De resto, numerosos Padres e Doutores da Igreja veem na mulher anunciada no 'protoevangelho' a mãe de Cristo, Maria, como 'nova Eva'. Foi ela que, primeiro e de uma forma única, se beneficiou da vitória sobre o pecado conquistada por Cristo: ela foi preservada de toda mancha do pecado original e durante toda a vida terrestre, por uma graça especial de Deus, não cometeu nenhuma espécie de pecado"
Durante todo o advento do Cristianismo ocorreram inúmeras tentativas de infiltrações tendo o ápice dessas investidas sido alcançado durante a eclosão do Iluminismo e da Revolução Francesa, ambos gestados e paridos pelas sociedades secretas luciferinas.
O resultado foi o declínio da civilização cristã e a consequente cultura da morte que vivenciamos hoje. O antiteísmo moderno apresenta-se como a escolha definitiva do homem que nega Adonai e proclama Lúcifer como a imagem mais precisa com que define a si mesmo.
E, por isso mesmo, uma estranha sensação de iminência paira no ar, causando as mais diversas reações e um indefinível mal-estar.
De fato, uma coisa é certa: a humanidade encontra-se diante de sua definitiva escolha: aceitar deliberada e conscientemente o plano de dominação de Lúcifer ou, então, pela obediência da Fé, render-se à verdade libertadora, proclamada à custo do sacrifício de sangue do Cordeiro de Deus, Nosso Senhor, que veio para a remissão dos pecados do mundo.
Ainda que a Conspiração Luciferina labore para relativizar, negar e mesmo ocultar essa inevitável vitória, pela graça de Deus e do Cordeiro, pelos méritos da Santíssima Virgem e de todos os anjos, santos e mártires da Cristandade, antecipadamente anunciamos não a derrota, mas celebramos o triunfo derradeiro da Vida sobre a morte, porque: "O príncipe deste mundo já está julgado e condenado" (Jo 16,11). 


O PODER DAS 3 AVE MARIAS!
Não foi por vontade e obra humana que esta devoção surgiu, mas por expressa revelação de Maria, com promessas consoladoras.
Quereis salvar-vos? Sede devotos da Virgem Maria, pedi-lhe o seu amparo, rezando todos os dias as TRÊS AVE-MARIAS!
Esta breve e simples devoção revelou a mesma Mãe de Deus a Santa Matilde e deu a conhecer a Santa Gertrudes, mostrando que sempre que os cristãos rezam as TRÊS AVE-MARIAS em honra dos privilégios que recebeu da Santíssima Trindade (O poder que lhe CONCEDEU Deus Pai, a sabedoria que lhe COMUNICOU Deus Filho, e a misericórdia com que a ENRIQUECEU Deus Espírito Santo), outras tantas vezes o poder, a sabedoria e o amor desbordam do seu Imaculado Coração e vão inundar as almas dos que desta maneira a honram e invocam, os quais terão a sua proteção durante a vida e a sua especial assistência na hora da morte.
Por isso, S. Afonso de Ligório recomendou com insistência a devoção das TRÊS AVE-MARIAS, S. Leonardo de Porto Maurício pregou com fervor esta devoção, dizendo: “Oh, que santa prática de piedade” – É este um meio mui eficaz para assegurar a vossa salvação. É, por sua vez, o venerável servo de Deus, Luiz Maria Baudoin escreveu: “Rezai cada dia as TRÊS AVE-MARIAS, se sois fieis em pagar a Maria este tributo, prometo-vos o paraíso”.
Santa Matilde, religiosa beneditina do século XIII, conta que pediu a Nossa Senhora que lhe valesse na hora da morte.A Virgem Santíssima respondeu:
 "Sim, farei seguramente o que me pedes, minha filha; peço-te, porém, que todos os dias rezes três Ave-Marias em minha honra… Na hora da morte, eu te assistirei com o meu conforto e afastarei de ti qualquer força diabólica".
Movido por tantos fatos verdadeiros, Santo Afonso Maria de Ligório escreveu: «Para os pecadores é a devoção clássica, aprovada pela Igreja, especialmente para eles. Se a emenda completa não chega rapidamente, haverá, pelo menos, grande melhoria, e perseverando com fidelidade nesta prática, mais cedo ou mais tarde Nossa Senhora alcançará a cura total».
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COMO REZAR
Pela manhã, e à noite rezar assim:
1ª Maria, minha Mãe Santíssima, livrai-me de cair em pecado mortal, pelo poder que vos concedeu o Pai Eterno. Ave-Maria…
2ª Pela sabedoria que vos concedeu o Filho. Ave-Maria...
3º Pelo amor que vos enriqueceu o Espírito Santo. 
Ave-Maria...

A PROMESSA DA SALVAÇÃO
O plano inicial de Deus, perdido por Adão e Eva, é restaurado em Jesus e Maria!
Quando Deus criou o homem, era seu propósito desfrutar com ele uma comunhão íntima e pessoal. Infelizmente, a intervenção do diabo e a entrada do pecado na natureza humana retardaram esse propósito, e sua consecução necessitou ser feita por um novo caminho - Jesus Cristo!
A dívida do homem para com Deus é imensa, impagável. Quem pode restituir plenamente a um Deus que foi ofendido em sua justiça e santidade?
O meio encontrado por Deus foi a encarnação da segunda Pessoa da Trindade - o Filho. Por meio de sua morte na cruz, o Filho de Deus proveu uma solução que satisfizesse tanto a justiça como o amor de Deus.
"Só Ele (Jesus Cristo) pôde representar toda a humanidade em sua própria pessoa, e expiar todo o seu pecado. Assim a maldição do pecado foi anulada, o mundo reconciliado e sua união com Deus restabelecida". 
Tudo isso aconteceu com a cooperação e participação ativa da Santísima Virgem Maria, escolhida e preparada para a missão singular de ser o canal por meio do qual essa salvação chegou ao mundo. Esse canal deveria estar 'livre' de toda mancha do pecado para que assim fosse restaurado o plano inicial de Deus para a humanidade.
A necessidade dos eventos terem ocorrido como de fato ocorreram (criação-queda-encarnação do Filho- salvação) pressupunham, de antemão a vinda do Messias. E esta já estava prevista e planejada desde a eternidade.
Antes da criação do homem já havia um plano eterno para resgatá-lo dos efeitos malignos e tenebrosos de sua decisão rebelde. Em seu amor, Deus já havia suprido um meio de resgatar o homem de sua condição de pecado.
O nascimento de Jesus de Nazaré não foi prematuro, nem tardio. Ele nasceu no tempo exato, de acordo com a agenda profética de Deus. Não se tratou de um acidente, ou de um golpe do destino. Tudo foi planejado, predito e prometido com centenas de anos de antecedência.
Assim também a escolha e preparação de Maria foi algo pensado por Deus que a preparou 'cheia de sua graça' para que esta fosse a "Nova Eva" por meio do qual a humanidade iria recuperar a graça perdida com a desobediência do pecado original. Para isso, era necessário preservá-la de todo pecado.
As circunstâncias miraculosas de seu nascimento dariam indicações de sua natureza divina. Mais uma vez, por meio de Isaías, Deus fez uma promessa.
À casa de Davi não seria dado um sinal de sua própria escolha, mas um sinal determinado por Deus: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel [literalmente: Deus conosco]” (Is 7.14).
Embora muitos debates tenham focalizado a questão se o termo hebraico “almah” deveria ser traduzido como “virgem” ou “mulher jovem”, os tradutores judaicos da septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) escolheram o termo grego “parthenos”, para indicar claramente o que entendiam que a palavra hebraica deveria significar, ou seja, “virgem”. Além disso, “parthenos” foi a palavra empregada por Mateus em seu evangelho, quando citou essa passagem de Isaías (Mt 1.23). Conseqüentemente, o sinal miraculoso que Deus iria conceder seria o fato de uma virgem conceber e dar à luz um filho.
Estreitando ainda mais a árvore genealógica do Messias, Deus planejou que Ele viesse de uma nação específica – Israel (Gn. 22,18; compare Gl. 3,6); de uma tribo específica de Israel – Judá (Gn. 49,10); de uma família específica de Judá – a família do rei Davi (Jr. 23,5)- de uma Mãe específica - Maria (Lc.1,42) - Portanto, esses eram os requisitos genealógicos que iriam identificar o Messias. 
’Deus enviou Seu Filho’ (Gl 4:4), mas, para ‘formar-lhe um corpo’ (Hb 10:5) quis a livre cooperação de uma criatura. Por isso, desde a eternidade, Deus a escolheu e predestinou para ser Mãe de Seu Filho.
Deus sabe tudo de nós, antes mesmo de sermos gerados no ventre de nossas mães ele tem toda a nossa vida em seus planos (Sl 139, 1-18; Jr 1, 4-5). A Bíblia diz que Jesus era judeu segundo a carne, logo, a carne que Ele recebeu veio de sua Mãe terrena, Maria, da qual recebeu carne, ossos e sangue genuinamente israelita para salvar os judeus (Rm 9:5).
Não bastava que o Salvador não tivesse pecados, pois, Adão e Eva também não o tinham, Ele tinha que ser Deus. Pois, sendo Deus e Homem venceria a morte, e reconciliaria a humanidade com Deus Pai!Muitas pessoas, ao longo da História da Salvação, encontraram graça diante do olhar de Deus, e foram usadas por Ele, mas a Maria foi dita que estava cheia da Graça, antes mesmo de conceber Cristo em seu ventre!
Afinal, “quem é esta que surge como a aurora‚ bela como a lua‚ brilhante como o sol‚ temível como um exército em ordem de batalha?” (Cant 6‚ 8-10).
Ao criar Maria, Deus onipotente a isentou da mácula original e fez n’Ela grandes maravilhas. Aquele que fez o Céu e a Terra resgatou da culpa da raça humana aquela que seria a Mãe do Salvador livrando-a da culpa original.
Antes de o sol nascer e deitar seus raios, já ilumina a Terra com um belo colorido.
Antes de ser gerado e nascer, Jesus Cristo irradiou o esplendor da graça redimindo Maria, inocentando-a da culpa original, ostentando sobre Ela os raios da mais perfeita virtude, fazendo-a imaculada. Assim, sem mácula e com virtude perfeita Ele, veio ao mundo para realizar sua missão redentora
 Quando Maria foi visitar sua prima Isabel ela estava grávida de João Batista, que salta de alegria ao ouvir a voz de Maria, ou seja, aquele que Deus declara ser mais importante que todos os patriarcas, profetas e santos do Antigo Testamento, estremece de alegria ao ouvir a mãe de Deus. E nós? Em nossa pequenez, vamos renegar essa mulher especial escolhida entre todas?
A HORA DA GRAÇA UNIVERSAL
“Desejo que todos os anos, no dia 8 de Dezembro ao meio dia, seja realizada a HORA DA GRAÇA UNIVERSAL. Com essa prática serão alcançadas numerosas graças espirituais e corporais.”
A prática da Hora da Graça consiste em, todos os anos, no dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, ao meio dia, reunir-se na Igreja para orações especiais durante uma hora, para conseguir o dom da conversão e da santificação.
Nossa Senhora manifestou-se a Pierina Gilli uma (1911 - 1991), religiosa italiana do Instituto da Servas da Caridade, em Montichiari, desejando ser chamada de Rosa Mística.
Na aparição do dia 08 de dezembro de 1947, Nossa Senhora disse-lhe: “Desejo que todo ano, no dia 8 de dezembro, realize-se a HORA DA GRAÇA UNIVERSAL. Com essa prática, serão alcançadas numerosas graças espirituais e corporais”.
Nossa Senhora disse também a Pierina Gilli nessa mesma ocasião: “Mesmo àqueles que não puderem ir às Igrejas e permanecerem rezando em suas casas ao meio-dia, concederei muitas graças”.
E pediu que o seu desejo da instituição da Hora da Graça fosse manifestado ao Papa Pio XII, a fim de que essa devoção fosse espalhada por todo o mundo.
A Hora da Graça será um evento com grandes e numerosas conversões. Tudo isso tu falarás pessoalmente... Para o dia 08 de dezembro, preparem-se com oração e penitência. Rezem três vezes ao dia (por estes nove dias de preparação, ou) todos os dias , o salmo 50, Miserere, de braços abertos...
Almas endurecidas, gélidas como mármore, serão atingidas pela Graça Divina..."
Oração
"Conceição Imaculada de Maria, por todos os Vossos méritos, abri as portas do Vosso Coração e deixai espalhar pelo mundo todo, graças incontáveis, repletas de bênçãos espirituais e temporais" (Fazer os pedidos).
Reza-se em seguida:
7 Ave-Marias em honra das 7 dores do Coração Imaculado.
3 Glórias ao Pai em honra da Santíssima Trindade intercaladas com: Rosa Mística, rogai por nós.
Como preparação para o evento do dia 08 de Dezembro, Nossa Senhora indicou o que deveria ser feito:
"Oração e Penitência"
"Ele está para enviar um dilúvio de castigos... Intervim para implorar ainda a misericórdia, e em reparação peço oração e penitência"
A Imaculada Conceição é um dos importantes títulos com que é venerada a Virgem Maria.
O dogma Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio IX, em 1854, com a bula Ineffabilis Deus, resultado da devoção popular aliada a intervenções papais e infindáveis debates teológicos.
Desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina.
Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.
Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.
"Pode o puro [Jesus] Vir dum ser impuro? Jamais!"(Jó 14:4)
Nos anos 700 esta celebração já existia no oriente. Em 1570, Pio V publicou o novo Ofício e em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória a toda a cristandade.
 
 
A IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA
Maria é uma segunda Eva… mas Eva antes de sua queda!
O movimento do sol e da lua está matematicamente fixado pela lei da natureza; entretanto, Josué não hesitou em fazê-lo parar: “Sol detem-te em Gibeon, e tu, lua, no vale de Hadjalon. E o sol deteve-se e a lua parou” (Jos. 10, 12-13).
É uma lei que as águas sigam a correnteza do seu curso. Entretanto, “Moisés estendeu a mão…” o mar deixou livre o seu leito, partiram-se as águas, com um muro à sua esquerda e à sua direita (Exod. 14, 21 e 22).
É uma lei que um morto fique morto até à ressureição geral, entretanto, o próprio Cristo-Deus, diante do cadáver de Lázaro, já em putrefação, exclamou: “Lázaro, sai!” (Jo 11, 43 e 41). E imediatamente aquele que estava morto saiu vivo.
Isso demonstra que “para Deus nada é impossível” (Lc 18, 27).
Será então impossível para Deus preservar Maria Santíssima do Pecado Original?
Depois da queda do pecado original, Deus falou ao demônio, oculto sob a forma de serpente: “Ei de por inimizade entre ti e a mulher, entre sua raça (semente) e a tua; ela te esmagará a cabeça” (Gen 3, 15). Basta um pouco de boa-vontade para compreender de que “mulher” o texto fala. A única mulher “cheia de graça“, “bendita entre todas“, na qual a “semente” ou (raça) foi Nosso Senhor Jesus Cristo (e os cristãos), é a Santíssima Virgem, a nova Eva, mãe do Novo Adão. Conforme esse texto, há uma luta entre dois antagonistas: de um lado, está uma mulher com o filho; do outro, o demônio.
Em outras palavras, a inimizade entre a mulher (e sua posteridade) e a serpente, implica, necessariamente, que Nosso Senhor e Nossa Senhora não poderiam ter sido manchados pelo pecado original.
Na saudação angélica, quando S. Gabriel diz: “Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco“. Ora, não se exprimiria desta maneira o anjo e nem haveria plenitude de graça, se Nossa Senhora tivesse o pecado original, visto o homem ter perdido a graça após o pecado.
A maneira da saudação angélica transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda com a “Ave, Cheia de Graça“. Ele troca o nome “Maria” pela qualidade “Cheia de Graça“, como Deus desejou chamá-la.
Prossegue o arcanjo: Não temas, Maria, pois “achaste graça diante de Deus“. Aqui termina a revelação da Imaculada Conceição para começar a da maternidade divina: “Eis que conceberás no teu ventre e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus“. (Lc 1, 28).
Pela simples leitura percebe-se a conexão estreita entre duas verdades: “Maria será a mãe de Jesus, porque achou graça diante de Deus“.
Mas, que graça Nossa Senhora achou diante de Deus para poder ser escolhida como a Mãe Dele? Ora, a única graça que não existia – ou que estava “perdida” – era a “graça original“.
 Falar, pois, que: “Maria achou graça” é dizer que achou a “graça original“. Ora, a “graça original” é a “Imaculada Conceição. Se qualquer mácula houvesse na formação de Maria Santíssima, teria havido igualmente na formação de Jesus, pois o filho é formado do sangue materno.
S. Paulo assim se expressa sobre o ventre de onde nasceu o menino-Deus: “Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou no tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo” (Hebr 9, 12).
Que tabernáculo é esse, “não construído por mãos humanas“, por onde “entrou” Nosso Senhor Jesus Cristo neste mundo?
Fica claro o milagre operado em Nossa Senhora na previsão dos méritos de seu divino Filho. Negar que Deus pudesse realizar tal milagre (Imaculada Conceição) seria duvidar de sua onipotência. Negar que Ele desejaria fazer tal milagre seria menosprezar seu amor filial, pois, como afirma S. Paulo: Deus construiu o seu “tabernáculo” que não foi “construído por mãos humanas“.
Ora, este tabernáculo, feito imediatamente por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura.
E esta pureza perfeita e ideal se denomina: a Imaculada Conceição.
“Era justo e conveniente, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado“ (Martinho Lutero)
 

POR QUE REZAR PELOS MORTOS?
"Quem crer em mim, ainda que morra, viverá!" (Jo.11,25)
A Bíblia fala de uma prisão temporária na “outra vida” - Jesus Cristo em S. Mateus 5,25 exorta a reconciliação com os irmãos nesta vida para que “não aconteça que o adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas posto na prisão. Em verdade te digo: não sairás de lá antes de ter pago o último centavo".
É evidente que esta 'prisão temporária' lugar de perdão na outra vida, através de um fogo que purifica e salva e de onde se sairá depois de pagar o último centavo, não pode ser o Céu, “onde nada de impuro entrará” (Apocalipse 21,27) nem o inferno,“onde não há redenção” e onde o fogo é eterno. (Mt. 25,41).
Só resta um lugar intermediário, transitório e de expiação, que a Igreja, com toda a propriedade e sabedoria chama de Purgatório, embora esta palavra não esteja na Bíblia está a sua realidade. Que é o que realmente importa!
Se os mortos não interessam pelos vivos, como explicar que aquele rico nos tormentos do inferno suplicasse a Abraão que enviasse Lázaro a seus cinco irmãos ainda vivos, para convencê-los a mudar de vida e evitar virem, por sua vez, áquele local de tormento ? (S.Lucas 16, 27)
Além da graça específica da salvação eterna, ligada ao Escapulário, Nossa Senhora concedeu outra, que ficou conhecida como privilégio sabatino. No século seguinte, apareceu Ela ao Papa João XXII, a 3 de março de 1322, comunicando àqueles que usarem seu Escapulário: “Eu, sua Mãe, baixarei graciosamente ao purgatório no sábado seguinte à sua morte, e os lavarei daquelas penas e os levarei ao monte santo da vida eterna
Chorar nossos mortos e perpetuar-lhes a lembrança no mármore, na tela, no livro é permitido, sim. Porém, não fiquemos só nisto. Juntemos à saudade a oração. Não basta chorar, precisamos orar. E nunca se precisa tanto de orações como depois da morte. No purgatório as pobres almas estão como o paralítico da piscina que dizia a Jesus: – Hominem non habeo! Senhor eu não tenho um homem que me lance na piscina para ser curado.
"No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificados, segundo o que afirma Aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver cometido uma blasfêmia contra o Espirito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,31). Dessa afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro."
Dependem aquelas almas santas de nossos sufrágios, de nossas orações e sacrifícios. Deus as entregou à nossa caridade. Sempre é eficaz a nossa oração pelas almas.
Os próprios judeus acreditavam que aqueles que não eram nem bons nem maus seriam conduzidos a um lugar aonde a pessoa humana sofreria castigos temporários até que estivesse apta para subir ao céu.
A oração pelos mortos aliás, era uma prática constante entre os primeiros cristãos, como atestam ainda hoje inscrições em numerosos túmulos e arcas funerárias cristãs daqueles primeiros tempos.

AS ATAS DO MARTÍRIO DE PERPÉTUA SÃO AS MAIS DIGNAS DE CONFIANÇA E COMPROVADAS HISTORICAMENTES E DIZ QUE SANTA PERPÉTUA TEVE UMA VISÃO COM SEU IRMÃO MORTO.
EIS O RELATO NARRADO PELA MESMA:
"Emocionada por ele não poder beber, acordei e com­preendi que o meu irmão ainda sofria; mas esperava poder dar-lhe alívio."  O ALÍVIO FORAM AS ORAÇÕES QUE ELA FEZ PELA ALMA DE SEU IRMÃO MORTO E LOGO DEPOIS TEVE OUTRA VISÃO:
"O lugar escuro onde antes tinha visto Dinocrato, vi-o iluminado.(...) Quanto a mim, acordei cheia de alegria: compreendi que ele estava livre da sua pena."

No evangelho, lemos:
"Todo o que tiver falado contra o Filho do homem será perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste mundo, nem no mundo vindouro." ( Mt 12, 32).
O pecado contra o Espírito Santo, ou seja a pessoa que recusa de todas as maneiras os caminhos da salvação, não será perdoado nem neste mundo, nem no mundo futuro.
Acena, o Senhor Jesus, neste trecho implicitamente, que há pecados que serão perdoados no mundo futuro, isto é, após a morte. Ver também Mc 3, 29

Santa Faustina narra em seu diário espiritual sua visita ao purgatório: "Vi o Anjo da Guarda que me mandou acompanhá-lo. Imediatamente encontrei-me num lugar enevoado, cheio de fogo, e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezavam com muito fervor, mas sem resultado para si mesmas; apenas nós podemos ajudá-las. As chamas que as queimavam não me tocavam. O Anjo da Guarda não se afastava de mim nem por um momento. E perguntei a essas almas qual era o seu maior sofrimento. Responderam-me, unânimes, que o maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi Nossa Senhora que visitava as almas no Purgatório. As almas chamam a Maria "Estrela do Mar." Ela lhes traz alivio. Queria conversar mais com elas, mas o meu Anjo da Guarda fez-me sinal para sair. Saímos pela porta dessa prisão de sofrimento. [Ouvi então uma voz interior] que me dizia: A Minha Misericórdia não deseja isto, mas a justiça o exige. A partir desse momento, me encontro mais unida às almas sofredoras".
 

DEUS PROIBIU FAZER IMAGENS?
Deus não condena o uso das imagens sacras e sim a idolatria. Importante lembrar que há muitas  formas de idolatria, como o amor ao dinheiro, aos bens materias, etc. que substituem o amor que devemos ter somente por Deus!
Imagem não é o mesmo que ídolo!
Chama-se ídolo: uma imagem falsa a que se atribui vida própria ou divindade, conforme explica o profeta Habacuc (2, 18): "Ai daquele que diz ao pau: Acorda, e a pedra muda: Desperta" (Hc 2, 19)
A idolatria consiste em achar que a divindade está em uma estátua. Ou seja, teríamos que colocar alimentos para as imagens, como faziam os romanos, os egípcios e os demais povos idólatras. Teríamos que achar que Deus e o santo são a mesma pessoa.
Muitas vezes andando nas ruas encontramos pessoas vestidas com ternos e com uma Bíblia na mão, ensinando que usar imagens em igrejas é idolatria..SERÁ MESMO?
A Igreja Católica é a única Igreja que tem ligação direta com os apóstolos de Cristo, sendo ela a guardiã da doutrina ensinada por eles e por Cristo, sem qualquer mudança. Se ela quisesse mesmo agir contra a ordem divina, teria adulterado a Bíblia nas passagens em que há a condenação das imagens, já que foi a Igreja católica que MONTOU e elencou a ordem dos livros bíblicos (cânon), inclusive aceito pelos próprios protestantes.
Ajoelhar-se não é somente ato de adoração, mas também de reverência e de súplica, de humildade, de rebaixamento, onde se reconhece no outro sua superioridade ou seu poder de atender-lhe um pedido.
Nós católicos quando nos ajoelhamos diante das imagens dos santos e lhe fazemos pedidos, não estamos adorando ídolos, mas dirigindo nossa súplica aos nossos irmãos na fé que representados por suas imagens já se encontram na presença de Deus. O ajoelhar-se do católico aí é um ato de súplica e não de adoração.
“Quando Abigail avistou Davi, desceu prontamente do jumento e prostrou-se com o rosto por terra diante dele” (1Sm 25,23).
O mesmo Deus, que no livro do Êxodo proíbe que sejam feitas imagens: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” (Ex 20, 4)
Manda Moisés fazer a imagem de dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Ex 25, 18-20). Manda-lhe, também, fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas (Num 21, 8-9). Manda, ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imanges de querubins, palmas, flores, bois e leões (I Reis 6, 23 e 7, 29).
Ora, se Deus manda fazer imagens em várias passagens das Sagradas Escrituras (Ex 25, 17-22; 1Rs 6, 23-28; 1 Rs 6, 29s; Nm 21, 4-9; 1Rs 7, 23-26; 1 Rs 7, 28s; etc) e proíbe que se façam imagens em outra, de duas uma, ou Deus é contraditório ou fazer imagens não é idolatria!
A Bíblia diz no livro de Josué:
 "Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos anciãos de Israel" (Jos 7, 6).
Terão sido idólatras Josué e os anciãos de Israel?
Foi Deus ainda que ordenou a Moisés levantar uma "serpente" de metal (Nm 21, 8) e todos os que olhassem para ela seriam curados. Ora, que "olhar" é esse que confere uma cura milagrosa diante de uma estátua de metal?
As imagens católicas representam pessoas virtuosas. Virtude essa que provém da graça de Deus. O mesmo não se dava na idolatria, pois os povos idólatras representavam as virtudes e os vícios em seus ídolos. Nunca se ouviu algum católico defendendo que o Santo seja Deus ou que ele seja a madeira da estátua (como uma divindade).
As imagens de Jesus Cristo, da Mãe de Deus, e dos outros santos, podem ser adquiridas e conservadas, sobretudo nas Igrejas, e se lhes pode prestar honra e veneração; não porque há nelas qualquer virtude ou qualquer coisa de divino, ou para delas alcançar qualquer auxílio, ou porque se tenha nelas confiança, como os pagãos de outrora, que colocavam a sua esperança nos ídolos, mas, sim, porque o culto que lhes é prestado dirige-se ao original que representam, de modo que nas imanges que possuímos, diante das quais nos descobrimos ou inclinamos a cabeça, nós adoramos Cristo, e veneramos os santos que elas representam.
Deus nunca proibiu a fabricação de imagens, o que Ele proibiu foi a fabricação de ídolos.
Como veremos nas passagens abaixo, o Templo de Salomão era cheio de imagens:
E revestiu de ouro os querubins. E todas as paredes da casa, em redor, lavrou de esculturas e entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, por dentro e por fora.” (I Reis, 6, 28-29)
“E sobre as cintas que estavam entre as molduras havia leões, bois, e querubins, e sobre as molduras uma base por cima; e debaixo dos leões e dos bois junturas de obra estendida.” (I Reis 7, 29).
Para o interior do Santo dos Santos, mandou esculpir dois querubins e os revestiu de ouro.” (II Crônicas 3,10)
Era neste mesmo templo que os apóstolos e Jesus iam para orar!
Fica provado, portanto, que Deus nunca proibiu a fabricação de imagens e sim de ídolos para a adoração, colocando-os no lugar do próprio Deus. Desmascaramos assim mais uma falsa interpretação protestante.
 
POR QUE USAMOS VELAS ?
O uso de velas (ou coisa parecida) está registrado tanto no Antigo como no Novo Testamento!
A Bíblia diz que Deus é luz, e n'Ele não há treva alguma. Quando o apóstolo João disse, " Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (Jo.1,4) ele estava se referindo a Jesus que veio ao mundo. As velas representam a presença de Jesus, luz do mundo (Jo.8,12)
Jo 9:5 "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo."
O próprio Deus ordenou que no lugar sagrado fosse colocado um candelabro de ouro, conhecido como 'menorah' e um dos símbolos mais comuns do Judaísmo.
A decoração era tão primorosa e detalhada, que Deus ordenou que somente artesãos altamente qualificados e ungidos pelo Espírito Santo poderiam fazer isto.
Duas vezes diariamente, manhã e à tarde, um sacerdote trocava um pavio, e enchia as luminárias com puro azeite de oliveira batido para as luminárias.
(Ex 30:7).
Todo dia e toda a noite, estas sete luminárias constantemente iluminaram a glória do Santo Lugar e especialmente na mesa dos pães da proposição, como uma lembrança de que a presença de Deus sempre está com o seu povo.
Os Rabinos interpretam a luminária como um símbolo de Israel cuja missão é se tornar uma "luz às nações" (Is 42:7).
Sobre a arca da aliança havia uma luminária eterna queimando. Ao lado da arca estava um menorah com sete hastes.
Velas são próprias para iluminar um ambiente de celebração. Sua luz é meiga e suave. Pode-se olhar para ela sem que os olhos cheguem a doer. E nisso podemos nos lembrar de que fomos chamados das trevas para a sua maravilhosa luz.
(1 Pe 2.9).
Velas acesas favorecem a meditação. Diz-se que três velas sobre o altar representam a Divina Trindade.
Ao brilhar para o mundo, Cristo sacrificou sua vida, a luz iluminou as trevas, mas a vela ao brilhar vai se consumindo. Assim também o nosso brilhar no mundo tem a ver com a cruz, com a disposição para formas de testemunho que também significam sacrifício, por amor de Cristo.
As velas, os paramentos e os símbolos que vemos nas igrejas são ajudas concretas para a interpretação e a memorização da mensagem do evangelho.
“Farás um candelabro de ouro puro… Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal modo que iluminem diante dele” (Ex 25, 31.37)
“O Senhor se refere à luz que brilha sobre um candeeiro”
(Mt 5, 15)
“Cristo aparece entre candelabros (Ap 1, 13; 2, 1).
ORIGEM BÍBLICA DA PROCISSÃO
"levando nos ombros a arca da aliança os sacerdotes e TODO POVO EM PROCISSÃO obedeceram a ordem de Deus que culminaram no Cerco de Jericó"
 
"Marcharam os guerreiros diante dos sacerdotes que tocavam a trombeta, e à retaguarda seguia a arca; e durante toda a marcha ouvia-se o retinir das trombetas"  (Josué 6)
O nome procissão é originário do latim processione, significa “marchar para frente”. Designa um ritual religioso, em que sacerdotes, irmandades e seguidores de um culto caminham, geralmente em filas, entoando ou recitando preces, levando expostas as imagens ou relíquias veneradas. As procissões são realizadas pelos mais diversos cultos, destinam-se a expressar os sentimentos religiosos e a realçar a pompa das solenidades.
No Antigo Testamento, ao menos uma duzia de salmos fazem referência a uma procissão ou peregrinação. Também se pode ver em: (2 Sam 6,1) e (1 Cro. 16) aonde se descrevem solenes pompas, com cantos de salmos e grande júbilo do povo, que celebravam o translado da Arca da Aliança, e também em (1 Re. 8) e (2 Cro. 5) Os judeus realizavam procissões para Pascoa, Pentecostes e para a festa dos Tabernáculos, e se dirigiam a Jerusalém.
Nos primeiros séculos da era cristã foi muito comúm ver os cristãos reunidos, ainda no tempo da perseguição, para levar em procissão o corpo dos mártires até o lugar de seu sepulcro,
Na Idade Média continuou a prática de celebrar procissões publicas. Os protestantes atacaram fortemente este costume, por isso o Concilio de Trento aprovou tão louvável costume. Depois de Trento, os papas tem mandado celebrar em diversas ocasiões procissões publicas.
Quanto ao sentido e valor das procissões temos que ter em conta que a Igreja nesta terra é um povo imenso que avança em procissão a Cidade Eterna, a Jerusalém Celestial (Ap 7,1-12). Assim pois, as procissões tem um alto significado de antecipar simbólicamente o mistério último da Igreja que é a peregrinação até o céu.
Além disso, são atos de culto público a Deus, que ao mesmo tempo leva consigo um carater de proclamação e manisfetação externa e pública da fé.
Em nossas procissões, as imagens representam Cristo, Maria, o Espírito Santo, a Trindade ou algum santo (a), nosso irmão e intercessor (Hb 12,1) que caminha conosco enquanto peregrinamos na terra.
As imagens SÃO SÍMBOLOS. NÃO ÍDOLOS.
As imagens representam a presença dessas pessoas, como a Arca representava a presença de Deus.
A Arca representava o próprio Deus no meio do povo, por isso quando a Arca é levantada, Moisés diz: "Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam. (Num 10,35)"
Diz a Bíblia que sobre a Arca iam dois querubins de ouro, feitos por ordem de Deus, assim sendo, os israelitas levavam imagens em suas procissões.
Como a Arca era venerada, e por conseguinte seus anjos também, veneramos as representações sagradas de nossos irmãos heróis (Hb 6,12) na fé ou de Maria e Cristo, ao vê-las e rezar diante delas elevamos nossa mente ao céu, e os santos que não cessam de interceder por nós e pela redenção da humanidade (Ap 6,9-11)(Apoc 8,3-4) ,(Mt 18,10), oferecem nossas preces ao Pai (Apo 5,8), pelo único Mediador da Salvação (ITim 2,5) Jesus Cristo, Senhor Nosso.
O católico tem o dever de manifestar publicamente a sua fé, lembrando-se das terríveis palavras de Jesus Cristo:
“Aquele que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos” (Mc 8, 38).
Católico, PERGUNTE aos Protestantes sobre a MARCHA PARA JESUS. Não é isso um COPIAR as PROCISSÕES CATÓLICAS? A primeira Marcha para Jesus aconteceu em 1987 (Londres, Inglaterra).
Não deveria acontecer... porque não existe na Bíblia NENHUMA PASSAGEM que mencione a Marcha para Jesus...Reflita!