A QUEDA DOS ANJOS
"Para isto é que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Demônio" (IJo 3,9).
A doutrina da Igreja Católica, através de seu Catecismo, ensina que na alegoria do Éden, "por trás da desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora que se opõe a Deus e que, por inveja, os faz cair na morte".
E acrescenta: "A Escritura e a Tradição da Igreja veem neste ser um anjo destronado, chamado Satanás ou Diabo (cf. Jo 8,44). Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por própria iniciativa".
E isso está muito claro em inúmeras passagens da Sagrada Escritura, Jesus denunciou os sacerdotes e doutores da lei de sua época, bem como todos os outros conspiradores que formam a sinagoga de Satanás:
"Vós sois os filhos do diabo, e cumprem a sua vontade. Ele é um homicida desde o princípio. Não possui a verdade porque a verdade não está nele" (Jo. 7,44)
Sobre a pena aplicada aos anjos decaídos, ensina a Igreja com a sua tradicional fidelidade a Jesus, o Verbo Encarnado, que o caráter irrevogável da condenação dos anjos caídos deve-se à sua opção, ou livre escolha, e não a uma deficiência da infinita misericórdia divina.
Portanto, a rebeldia deles ao Criador, uma vez assumida deliberadamente já no mundo espiritual, ao recusarem as perfeições infinitas do Criador, faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado.
"Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe para os homens após a morte"
"A Escritura mostra as consequências dramáticas desta primeira desobediência. Adão e Eva perdem de imediato a graça da santidade original (cf. Rm 3, 23). Têm medo deste Deus (cf. Gn 3,9-10), do qual fizeram uma falsa imagem, a de um Deus enciumado de suas prerrogativas (cf. Gn 3,5)"
"A tradição cristã vê nesta passagem um anúncio do 'novo Adão' (cf. Rm 5,19-20), que, por sua 'obediência até a morte de Cruz" (Fl 2,8), repara com superabundância a desobediência de Adão (cf. Rm 5,19-20). De resto, numerosos Padres e Doutores da Igreja veem na mulher anunciada no 'protoevangelho' a mãe de Cristo, Maria, como 'nova Eva'. Foi ela que, primeiro e de uma forma única, se beneficiou da vitória sobre o pecado conquistada por Cristo: ela foi preservada de toda mancha do pecado original e durante toda a vida terrestre, por uma graça especial de Deus, não cometeu nenhuma espécie de pecado"
E, por isso mesmo, uma estranha sensação de iminência paira no ar, causando as mais diversas reações e um indefinível mal-estar.
De fato, uma coisa é certa: a humanidade encontra-se diante de sua definitiva escolha: aceitar deliberada e conscientemente o plano de dominação de Lúcifer ou, então, pela obediência da Fé, render-se à verdade libertadora, proclamada à custo do sacrifício de sangue do Cordeiro de Deus, Nosso Senhor, que veio para a remissão dos pecados do mundo.
Ainda que a Conspiração Luciferina labore para relativizar, negar e mesmo ocultar essa inevitável vitória, pela graça de Deus e do Cordeiro, pelos méritos da Santíssima Virgem e de todos os anjos, santos e mártires da Cristandade, antecipadamente anunciamos não a derrota, mas celebramos o triunfo derradeiro da Vida sobre a morte, porque: "O príncipe deste mundo já está julgado e condenado" (Jo 16,11).
E isso está muito claro em inúmeras passagens da Sagrada Escritura, Jesus denunciou os sacerdotes e doutores da lei de sua época, bem como todos os outros conspiradores que formam a sinagoga de Satanás:
"Vós sois os filhos do diabo, e cumprem a sua vontade. Ele é um homicida desde o princípio. Não possui a verdade porque a verdade não está nele" (Jo. 7,44)
Sobre a pena aplicada aos anjos decaídos, ensina a Igreja com a sua tradicional fidelidade a Jesus, o Verbo Encarnado, que o caráter irrevogável da condenação dos anjos caídos deve-se à sua opção, ou livre escolha, e não a uma deficiência da infinita misericórdia divina.
Portanto, a rebeldia deles ao Criador, uma vez assumida deliberadamente já no mundo espiritual, ao recusarem as perfeições infinitas do Criador, faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado.
"Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe para os homens após a morte"
O homem, assim como o anjos, tentado pelo Diabo, deixou morrer em seu coração a confiança em seu Criador (cf. Gn3,1-11) e, abusando de sua liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Foi nisto que consistiu o primeiro pecado do homem (cf. Rm 5,9). Todo pecado, daí em diante, será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança em sua bondade" (CIC 397).
Assim, "neste pecado, o homem preferiu a si mesmo a Deus, e com isso menosprezou a Deus: optou por si mesmo contra Deus, contrariando as exigências de seu estado de criatura e consequentemente de seu próprio bem. Constituído em um estado de santidade, o homem estava destinado a ser plenamente 'divinizado' por Deus na glória. Pela sedução do Diabo, quis 'ser como Deus' (cf. Gn 3,5), mas 'sem Deus, e antepondo-se a Deus, e não segundo Deus'" (CIC 398). "A Escritura mostra as consequências dramáticas desta primeira desobediência. Adão e Eva perdem de imediato a graça da santidade original (cf. Rm 3, 23). Têm medo deste Deus (cf. Gn 3,9-10), do qual fizeram uma falsa imagem, a de um Deus enciumado de suas prerrogativas (cf. Gn 3,5)"
Não é por acaso que a humanidade vive hoje o devastador efeito do tsunami moral e espiritual iniciado há milênios no confronto aberto entre os filhos da Mulher e os filhos da serpente.
Depois da queda, o homem não foi abandonado por Deus. Ao contrário, Deus o chama (cf. Gn3,9) e lhe anuncia de modo misterioso a vitória sobre o mal e o soerguimento da queda: "Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar" (Gn3,15)
Nesta passagem a Igreja reconhece o primeiro anúncio do Messias redentor, a do combate entre a serpente e a Mulher (Maria) e a vitória final de um descendente desta última (Jesus). "A tradição cristã vê nesta passagem um anúncio do 'novo Adão' (cf. Rm 5,19-20), que, por sua 'obediência até a morte de Cruz" (Fl 2,8), repara com superabundância a desobediência de Adão (cf. Rm 5,19-20). De resto, numerosos Padres e Doutores da Igreja veem na mulher anunciada no 'protoevangelho' a mãe de Cristo, Maria, como 'nova Eva'. Foi ela que, primeiro e de uma forma única, se beneficiou da vitória sobre o pecado conquistada por Cristo: ela foi preservada de toda mancha do pecado original e durante toda a vida terrestre, por uma graça especial de Deus, não cometeu nenhuma espécie de pecado"
Durante todo o advento do Cristianismo ocorreram inúmeras tentativas de infiltrações tendo o ápice dessas investidas sido alcançado durante a eclosão do Iluminismo e da Revolução Francesa, ambos gestados e paridos pelas sociedades secretas luciferinas.
O resultado foi o declínio da civilização cristã e a consequente cultura da morte que vivenciamos hoje. O antiteísmo moderno apresenta-se como a escolha definitiva do homem que nega Adonai e proclama Lúcifer como a imagem mais precisa com que define a si mesmo. E, por isso mesmo, uma estranha sensação de iminência paira no ar, causando as mais diversas reações e um indefinível mal-estar.
De fato, uma coisa é certa: a humanidade encontra-se diante de sua definitiva escolha: aceitar deliberada e conscientemente o plano de dominação de Lúcifer ou, então, pela obediência da Fé, render-se à verdade libertadora, proclamada à custo do sacrifício de sangue do Cordeiro de Deus, Nosso Senhor, que veio para a remissão dos pecados do mundo.
Ainda que a Conspiração Luciferina labore para relativizar, negar e mesmo ocultar essa inevitável vitória, pela graça de Deus e do Cordeiro, pelos méritos da Santíssima Virgem e de todos os anjos, santos e mártires da Cristandade, antecipadamente anunciamos não a derrota, mas celebramos o triunfo derradeiro da Vida sobre a morte, porque: "O príncipe deste mundo já está julgado e condenado" (Jo 16,11).
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