A RENÚNCIA DO PAPA E A PROFECIA DE FÁTIMA
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A situação no Vaticano para a pessoa do Papa Bento, agravou-se desde que em maio do ano passado o mesmo "por mea culpa" mencionou a um arcebispo Austriaco que havia por dever de consciência reparar dois graves problemas para a Civilização Cristã, tal fato foi publicado na revista francesa bimestral “Sous La Bannière”, na página 7. Leia a transcrição -‘Eu tenho dois problemas em minha consciência: D.Lefebvre e Fátima. Quanto ao último (Fátima), minha mão foi forçada. Quanto ao primeiro, eu falhei...’ Aliás no início ele nos pediu oração para  que “ não sucumbisse diante dos lobos”.

Esse gesto do Santo Padre, mais que humano é sobrenatural. Nossa Senhora, nas bodas de Caná,  antecipa a hora da Graça. Bento XVI, com sua renuncia, antecipa todas as coisas na Igreja. Como Moisés  que conduziu o povo, mas não entrou na terra da promessa, necessitando de um novo líder, assim Bento XVI quer entregar o leme da Igreja àquele que já viria por vontade divina.

Nas aparições de Fátima, Jacinta assim exclama em relação à sua visão:
“Não sei como foi, eu vi o Santo Padre numa casa muito grande, de joelhos diante de uma mesa, com as mãos no rosto a chorar; fora da casa estava muita gente e uns atiravam-lhe pedras, outros rogavam-lhe pragas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coitadinho do Santo Padre, temos que pedir muito por ele!”
Aqui Lúcia a repreende dizendo que se ela continuar a falar poderá revelar o segredo.


Na época das aparições era Vigário de Cristo o papa Bento XV e, não nos consta que a profecia de Jacinta tenha se cumprido nos papas posteriores, a não ser no papa Bento XVI que foi o papa mais odiado pelo mundo inteiro, após Fátima. E claro, essa visão de Jacinta está diretamente ligada ao Segredo, visto que Lúcia lhe proíbe de continuar para não terminar revelando o segredo.
Muito se tem falado no Segredo de Fátima. É verdade que por ocasião da beatificação de Francisco e Jacinta houve uma “ revelação” do que seria o Segredo, mas acredita-se e, com muita propriedade que, tratou-se de uma revelação parcial, não total do Segredo.

Declarar, meses antes de sua renuncia que teve a sua mão forçada referente as MENSAGENS DE FÁTIMA, e que isto lhe seria um grave problema de consciência, torna-se para nós Católicos Marianos uma situação de se "arrepiar" os cabelos, para ser bem claro e simples. Pois, evidencia-se que - contrariando o dito anterior - a profecia de Nossa Senhora de Fátima não realizou-se em sua totalidade.
Implica-se nisso que as mazelas, as perseguições, a investida nefasta do maligno contra a Igreja e contra o Santo Padre não ocorreram ainda e que, como a Irmã Lúcia havia dito anteriormente mencionado, o atentado ao Papa João Paulo II, serviu lhe para beatificá-lo, revigorar a sua Fé e Crença e torná-lo em um verdadeiro Apostolo de Fátima. Foi um atentado tão catequético, quanto a visão do inferno mostrada aos Pastorinhos, para que estes de tal forma tomassem temor ao pecado, para lhes assegurar a plenitude da graça divina.
 Convencido de que no cerne desta renuncia, há algo mais espiritual do que o esgotamento físico do Papa Bento XVI e ciente de que a Profecia de Fátima esta mais atual do que nunca esteve nestes últimos anos de Aparições.
Por ocasião do último aniversário da aparição de Nossa Senhora em Fátima, a 13 de maio, esteve em visita àquele privilegiado santuário, em Portugal, o Cardeal Arcebispo de Colônia (Alemanha), D. Joaquim Meisner.
Esse alto Prelado condenou então as diretrizes anticristãs pelas quais está sendo conduzida a União Européia, e que podem levar o Velho Continente ao comunismo. Ao mesmo tempo, ressaltou a importância e atualidade da Mensagem de Fátima, como salvação para o mundo.
Deus está a ser obstinadamente afastado da nova constituição da Eu­ropa. Assim se quereria que, do funda­mento jurídico da nova Europa unida, Deus estivesse ausente, o que a recon­duziria ao abismo [comunista] do qual a Europa sem Deus se libertou em 1989 e 1990. Com certeza, isto não vai passar de um boomerang, que não trará qual­quer progresso para o caminho de uma Europa unida...
“Assim, partindo de Fátima e pas­sando pela pedra vermelha de Roma, Maria levou a liberdade religiosa até ao centro da Rússia, à Praça Vermelha de Moscou. A catedral do Salvador, jun­to da Praça Vermelha de Moscou, destruída pelos comunistas em 1917, já se encontra reconstruída [...].
“A todos os cris­tãos da Rússia foi confiado este bem precioso da humana dignidade que, durante quase 80 anos, tinha sido ne­gado àquela querida nação. Agora, aos cristãos desse país é confiada a missão de levar a liberdade religiosa à China [...].
Fátima continua a ser necessária, porque a mensagem de Maria continua muito atual, uma vez que há ainda, em todo o mundo, mui­tos mais cristãos perseguidos, nomea­damente católicos, do que podemos superficialmente dar-nos conta.
Tendes em Fátima a certeza de que Deus pretende, a partir desta ex­tremidade da Europa, levar a liberda­de ao centro do Continente; de que Ele quer oferecer a esperança e a confian­ça em toda a parte da Europa, através das magras possibilidades de uma pe­quena aldeia, no Centro de Portugal; e de que Ele quer fazer desta aldeia in­cógnita uma das capitais espirituais da Europa e do Mundo.
O Regime Comunista não pode tolerar a existência tranquila do catolicismo. A religião tem sido a maior inimiga do comunismo, que já vem em andamento há vários anos com resultados positivos, mas com intensidade lenta.
Não estão investindo contra esta religião de frente, porquanto os antigos imperadores não conseguiram êxito assim, estão atacando por dentro, se infiltrando como se fossem um de nós, para cada país treinaram autênticos comunistas masculinos e femininos para serem seminaristas, padres, freiras. Onde a Igreja Católica for mais forte, colocaram mais soldados dentro dela, como formiga-branca no lenho e estão desgastando-a, corrompendo-a. É isto que agora, com maior organização, estão difundindo pelo mundo dentro da própria igreja. Para cada país irá um determinado número de soldados, há países que estão recebendo 1.300 valorosos soldados com o objetivo de entrar nos seminários católicos para começar a destruição do inimigo (a Igreja Católica).

APARIÇÃO DE SÃO JOSÉ NA FRANÇA
 “Sou José, retire a pedra e beberás!”
. No dia 7 de junho de 1660, um jovem pastor de Cotignac, Gaspar Ricard, conduzia a sua manada sobre a vertente de Bessillon, quando de repente é surpreendido por um homem imponente que num breve movimento disse : 
“Sou José, retire a pedra e beberás.”
Assustado, Gaspar olhou para a pedra que era muito pesada, precisaria de oito homens para levantá-la. O pastor obedece e descobre uma fonte de água fresca que começa a fluir. Imediatamente bebe da água e, em seguida, volta a aldeia para dar a notícia. O acontecimento chama a atenção de todos, pois ocorre num local em que todos sabem ser desprovido água. São José é posto em destaque na Igreja e na França.
Nada mais simples e pobre que este aparecimento… como no Evangelho”, comenta o Bispo Gilles Barthe, na sua carta pastoral do 14 de Fevereiro de 1971. A água é o sinal, tão essencial na nossa fé, da nossa transformação e da vida nova. Aqui é posto em destaque o papel de intercessão de São José. No plano eterno da Providência divina, Deus quer ver José unido à Maria na oração e no coração dos cristãos, especialmente na vida das famílias.
Após o reconhecimento pelas autoridades da Igreja, o conselho municipal aprova a construção de uma fonte no local da aparição onde, logo em seguida, foi construída uma capela. Em 1663, por intercessão do Bispo de Fréjus, o lugar é transformado num Santuário consagrado a São José. A partir de 1661 multidões começaram a visitar o local, tendo suas graças alcançadas. Sua festa foi instituída no dia 19 de março, por Luiz XIV. Festejado em todas as dioceses da França, em 1871 foi proclamado Protetor Universal da Igreja.
São José teve muitas aparições a videntes através da história.
Em 21 de agosto de 1879 a Virgem Maria aparece  no povoado irlandês de Knock. À sua direita estava São José e à sua esquerda São João Evangelista. Estas aparições foram aprovadas pela Igreja e o Santuário de Knock é atualmente o Santuário Mariano Nacional de Irlanda.
Em Itapiranga-Amazonas/Brasil ( 23/11/97 ), Edson Glauber teve uma aparição fora do comum. Ele próprio conta: "Vi Jesus acompanhado por Nossa Senhora e São José. A Virgem estava do lado direito e São José no lado esquerdo. Os três sentados em belíssimos tronos. O que mais chamava a minha atenção era que os três tinham em suas cabeças três coroas belíssimas. Jesus disse: "Ame sempre a minha Mãe Santíssima, Rainha do céu e da terra e o meu pai virginal, São José, que estabeleci como pai e protetor do mundo e da Santa Igreja. Que todos os homens saibam que basta invocar o nome santíssimo de meu pai virginal José para fazerem estremecer todo o inferno e por em fuga todos os demônios. No céu, todos os santos e todos os anjos louvam a São José, porque eu destinei para ele um grande poder e glória."
Em Fátima, no dia 13 de outubro de 1917, Lúcia diz para a multidão olhar para o sol, levada por um movimento interior que a isso a impeliu. "Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. Era a Sagrada Família".
S. José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz. 

A MENSAGEIRA DE SÃO JOSÉ
Num dos quarteirões de Paris residia uma família dotada de alguma fortuna: um casal e a filha, chamada Josefina. Viviam felizes, em prosperidade de negócios. Nada lhes faltava. Imprevidentes, gastavam quanto iam recebendo, sem economias para o futuro e sem cuidado na aplicação das rendas.
Um dia, caiu enfermo o chefe da casa e maus negócios os levaram rapidamente a uma situação de necessidade. Obrigados pelos credores, deixaram o palacete e foram morar numa casa simples, num dos subúrbios da cidade. Os velhos choravam, abatidos e desanimados. Josefina, porém, não perdia a calma e o sorriso habitual.
Era boa costureira e bordava com perfeição. Dia e noite não descansava. Saía cada tarde a entregar as peças que costurava e com o dinheiro recebido comprava sempre o necessário para a casa. Muita vez voltava de mãos vazias. Passavam algum dia sem alimento suficiente. Procurou uma colocação, onde possa contar com ordenado certo cada mês e com trabalho extraordinário e noturno, para dar algum conforto aos pais. Entregou a sua causa a São José. O tempo vai passando. Sempre aquela vida atribulada e incerta, semeada de lágrimas, não raro de alguma fome.
Na festa de São José, a moça, devotíssima do Padroeiro de todas as necessidades, teve uma idéia original: tomou uma folha de papel e escreveu uma carta a São José pedindo um emprego, um meio de ganhar a vida e sair daquela situação embaraçosa. Ingenuamente assina: Josefina de tal, residente em tal rua – Bairro de Paris – costura, borda com perfeição.
Com uma pequena fita, amarrou o bilhete sob as asas de uma linda pomba que trazia presa numa gaiola, e solta-a, dizendo: “Vai, pombinha querida, para onde São José te mandar e hoje mesmo venha a resposta do céu!”
Foi um ingênuo gesto de confiança no Patrono das causas mais desesperadas. E, depois, Josefina sentiu-se tranqüila.
Não invocara São José em vão. Poucas 
horas depois, um carro pára defronte da porta de sua casa.
Um senhor bem trajado e ainda moço pergunta:
– Mora aqui a senhorita Josefina de tal?
– Sim, responde a jovem, sou eu mesma.
–  Escreveu, a senhorita, este bilhete?
– Sim, e como o foi encontrar?
- Sob as asas de uma pobre pomba que entrou em meu escritório e de lá não queria sair. Observei que ela trazia este bilhete li-o, e aqui estou. Sou devoto de São José. Resolvi abrir esta semana uma fábrica de roupas e bordados. Faltava-me, porém, alguém para ensinar e dirigir as primeiras operárias. Pedi a São José que ma arranjasse. Providencialmente, entra-me a pombinha pelo escritório a dentro, encontro este bilhete e venho a saber que, aqui, a senhorita Josefina e seus pais sofrem privações. Permita-me que lhe ofereça já uma quantia para solver os compromissos de que fala no bilhete, e quero desde já contratá-la para dirigir minha oficina.
Os pais da moça choravam de alegria e da mais profunda gratidão.
 Como São José é bom! disseram todos juntos.
Em breve, Josefina estava à frente das oficinas, no centro de Paris.
O patrão se pôs a observá-la e notou ser, a jovem, de fina educação, bondosa, modesta, rica de prendas.
E chegaram ao noivado e ao casamento… No lugar de honra do salão principal da mansão onde antigamente morava a família, foi colocada uma bela estátua de São José. E aos pés da imagem uma pombinha branca, embalsamada, e em letras douradas no pedestal:
 “A mensageira de São José”.

O CORAÇÃO CASTÍSSIMO DE SÃO JOSÉ

São José é um grande santo diante de Deus, porque tudo consegue com a sua intercessão diante da Santíssima Trindade. 
Em Fátima, Portugal, aos 13 de outubro de 1917, Lúcia, Francisco e Jacinta viram a Sagrada Família. São José segurava o menino Jesus em seus braços. Ambos estavam envolvidos em roupas vermelhas e estavam ao lado esquerdo do Sol. 
A mão direita de cada um deles estava erguida, abençoando com o sinal da cruz que foi feito 3 vezes sobre as 70.000 pessoas que estavam ali reunidas. No lado direito do Sol estava Nossa Senhora vestida de branco e com um manto azul celeste. O menino Jesus aparentava ter dois anos de idade.
Lúcia viu depois Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora do Carmo, ocorrendo posteriormente o famoso “Milagre do Sol”, um sinal dado a todo o gênero humano nesta era apocalíptica que pode indicar a proximidade dos fins dos tempos.
O fato de São José e o menino Jesus terem abençoado a todos com  um sinal da Cruz é muito importante e significativo. Isto enfatiza o fato de São José ter um lugar muito importante na redenção da humanidade e em nossa salvação individual. Esta visão concedida às crianças de Fátima teve como propósito persuadir nossa piedade para com São José, e dar a ele, em nossas vidas, a posição que Deus quer que nós demos. Isso pois São José é o legítimo pai adotivo de Jesus Cristo, e assim, o reflexo da paternidade de Deus para toda a humanidade.
De acordo com a hierarquia das pessoas na Sagrada Família, Nosso Senhor Jesus Cristo tinha o primeiro lugar, Maria o segundo, e São José o terceiro. Mas, de acordo com a hierarquia da autoridade, São José, como legítimo marido e pai da família, tinha o primeiro, Maria o segundo, e Jesus Cristo, menino de Maria e filho adotivo de São José, o terceiro.
Por que a hierarquia da autoridade é tão importante em nossas famílias católicas?
O inferno quer destruir a hierarquia da autoridade, que, para ele, é exatamente o que permite à família lutar e unir seus membros em harmonia de amor, respeito e concórdia. Ao anunciar o enganoso lema da igualdade de autoridade entre pai, mãe e filhos, o inferno destrói toda a família. A mãe se torna chefe de família (por ganância), os filhos são deixados aos cuidados de outra pessoa,e o Pai transfere sua autoridade ao estado laico. Para continuar a destruição da família, o Diabo propaga a contracepção, o divórcio, o aborto, eutanásia, asilos para os idosos.
Relembremos  que na visão dos videntes de Fátima, Jesus estava nos braços de São José e ambos ofereciam bençãos fazendo o sinal da cruz.
Nós reconhecemos o Sagrado Coração de Jesus pela cruz, pelas chagas, pela coroa de espinhos que o circunda e pelas chamas de caridade. O Coração de Nossa Senhora é geralmente rodeado de flores; no entanto, em Fátima, seu coração estava com espinhos, perfurado por uma espada, e, em alguns momentos, com sete delas. Seu Coração irradiava chamas de caridade assim como aquelas que emanam do Sagrado Coração. 
Este é também o caso do Coração de São José, onde aparecem chamas simbolizando sua pureza e obediente amor à Santíssima Trindade, à Sagrada Família e ao próprio gênero humano. O sinal mais peculiar e característico do coração deste Patriarca dos patriarcas é a âncora de ouro, um símbolo teológico que representa a virtude da esperança. A cruz é o símbolo da Fé (Nosso Senhor Jesus Cristo),  o coração é um símbolo de caridade (a Virgem Maria), e a âncora de São José é o símbolo da esperança, a que conecta fé com amor.
Tal como é impossível separar as três pessoas da Santíssima Trindade, é também impossível separar os três corações da Sagrada Família. Nós honramos os três, recomendamos os três, consagrando-nos a eles, e seguimos seus exemplos para reparar nossos pecados e os dos outros.
Quando Nosso Senhor Jesus Cristo da Cruz concedeu Sua Mãe para ser a mãe espiritual para todos que o recebessem como redentor na Igreja Católica, deixou também São José como o pai espiritual para todos aqueles que desejam Confiemos no Coração de São José, este que foi  concedido pelo Pai do Céu para o pai adotivo e patrono de Seu Filho Unigênito. Estejamos cientes de que nunca seremos órfãos neste mundo, apesar de quaisquer circunstâncias familiares de ontem e hoje. Rezemos para que o Coração Paternal de São José seja conhecido por mais seguidores. 
Ninguém no mundo pode dizer que não tem necessidade dos corações infinitamente compassivos da Mãe Maria e do Pai José. Estes dois Corações que são reflexo do ilimitado amor e compaixão do Sagrado Coração da Segunda Pessoa da Trindade. se tornar ou continuar a ser filhos de Deus.
Deus deseja que São José seja glorificado por todos os homens de um modo especial, porque a sua pessoa, nestes últimos tempos, é importante para a salvação da Santa Igreja e de toda a humanidade. 
É vontade e pedido de Jesus e da Virgem que o mundo inteiro seja consagrado ao Coração Castíssimo de São José, para que ele possa derramar as suas graças e bênçãos em benefício de toda a Santa Igreja e do mundo inteiro. Com essa consagração Deus, nosso Senhor, quer glorificar São José, a fim de que possa, unido aos corações de Jesus e Maria, ser nosso intercessor e protetor nos momentos difíceis para a Igreja e para o mundo, evitando tantos males que poderão em breve afligir o mundo.
São José é um dos grandes santos diante de Deus. Muitos ainda não sabem dar-lhe a veneração merecida. Não compreendem que ele foi um instrumento muito importante na obra salvífica de meu Filho Jesus.
A Santíssima Trindade o cobriu de numerosas graças para que ele desempenhasse o encargo de ser o protetor do menino Deus neste mundo. E hoje, São José está na glória do céu junto a Santíssima Trindade rezando por vocês, pela salvação eterna de cada um e para que possam compreender bem os apelos de sua Mãe Celeste.
Em toda primeira quarta-feira do mês o Coração Castíssimo de São José derrama inúmeras graças sobre os que recorrem à sua intercessão.
A primeira quarta-feira após a festa do sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria seja reconhecida como festa do Castíssimo Coração de São José.
Que São José seja declarado modelo e protetor de todas as famílias!

GLORIOSO SÃO JOSÉ
Ó São José, Pai adotivo de Jesus Cristo, e verdadeiro Esposo da Virgem Maria, rogai por nós e pelos agonizantes deste dia!
Glorioso São José, pai adotivo de Jesus Cristo e esposo de Maria Santíssima, volvei vosso olhar de misericórdia para as nossas famílias, protegendo-as como protegestes a Sagrada Família de Nazaré. Abençoais os pais, para que saibam dirigir o lar com prudência e firmeza, promovendo a felicidade da família. Abençoais os filhos, para que sejam a honra e a esperança dos seus genitores. Não permitais que venham a faltar em nossos lares o carinho e o amparo de que todos necessitam. Enfim, abençoai todos os moradores de nossa casa, para que encontrem no recanto do lar a felicidade tão desejada. Pelo amor que demonstrastes para com o vosso Filho adotivo, zelai pelos nossos filhos.
Pelo carinho que tivestes para com vossa Santíssima Esposa, Maria, Mãe de Jesus Filho de Deus, amparai as mães. Já que nos colocamos debaixo da vossa poderosa proteção, livrai-nos dos males que estão ameaçando as famílias cristãs. Ensinai a todos a fugir do abismo que destruirá os laços sagrados que unem as famílias cristãs.
Nós vos pedimos, glorioso protetor:

Dos ataques de satanás, livrai as nossas famílias.
Dos males que nos ameaçam, livrai as nossas famílias.
Das rixas e contendas, livrai as nossas famílias.
Das doenças e aflições, livrai as nossas famílias.
Da tristeza e do desespero, livrai as nossas famílias.
Do espírito mundano, livrai as nossas famílias.
Da imoralidade degradante, livrai as nossas famílias.
Da rebeldia religiosa, livrai as nossas famílias.
Da falta de amor, livrai as nossas famílias.
Das dificuldades financeiras, livrai as nossas famílias.
Da desonra e leviandade, livrai as nossas famílias.
Da falta de pão e agasalho, livrai as nossas famílias.
Dos perigos do mundo, livrai as nossas famílias.
Das enfermidades, livrai as nossas famílias.
Da moda escandalosa, livrai as nossas famílias.
Das amizades nocivas e perigosas, livrai as nossas famílias.
Da falta de fé, livrai as nossas famílias.
Das incompreensões e dúvidas, livrai as nossas famílias.
Da morte eterna, livrai as nossas famílias.
Da desunião e fraqueza, livrai as nossas famílias.

Isto vos suplicamos, ó grande Santo, pelo amor que tivestes a Jesus e a Maria.
Ó Deus de bondade e misericórdia, pela intercessão de São José, salvai as nossas famílias, dai que vivamos enlaçados em vosso amor, que nem a morte desfaça, e assim como nos fizestes unidos nesta vida pelo sangue, reuní-nos pela caridade no vosso Reino eterno. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
São José, protegei e cuidai de nossas famílias!

E O RAIO NÃO O MATOU...
Queriolet, inimigo de Deus, vivia cheio de pecados e vícios.
Numa viagem, durante uma terrível tempestade, raios e trovões, aborreceram-no de tal sorte que, chegando a casa, tomou uma espingarda e disparou-a contra o Céu, ameaçando a Nosso Senhor. (Coisa horrível!!)
Orgulhoso por essa desforra, foi deitar-se. Mas a ira de Deus fez-se logo sentir. Um raio fende os ares e penetra no quarto do ímpio blasfemo, derretendo uma das barras da cama.
Tendo depois pegado no sono, viu em sonho o lugar no inferno a ele reservado. Tão impressionado ficou, que pediu ingresso no convento dos religiosos para fazer penitência. Mas as dificuldades e as tentações foram tantas que, saltando os muros do mosteiro, fugiu para o mundo, continuando em seus pecados.
Uma qualidade boa ele tinha. Rezava todos os dias a Ave-Maria.
Certo dia entrou numa Igreja, em que um Padre estava procurando expulsar o demônio de um possesso. Apenas chegara perto, o inimigo infernal o descobriu dentre a multidão e gritou:
“Eis um dos meus! Eis um dos meus!” Queriolet, vendo-se condenado ao inferno por testemunho do próprio demônio, resolveu mudar, de vez, de vida. Aproveitando a ocasião, perguntou ao possesso por que não o fulminara o raio que caíra no seu quarto e fundira a barra de sua cama, deixando a ele ileso.
-          O que te valeu, respondeu o diabo, foi a recitação da Ave-Maria. Não fosse isso, estarias a tempo comigo no inferno.
De quantos perigos nos preservam as orações bem feitas à mãe de Jesus!

UMA SEGUNDA CHANCE!
Conta o grande doutor da Igreja, Santo Afonso de Ligório, o fato seguinte que nos mostra como Nossa Senhora é boa para todos os que a invocam e lhe tem alguma devoção.
Em 1604 viviam em Flandres dois estudantes que,
desleixando os estudos, se entregavam a jogos, a
extravagâncias e graves pecados.
Uma noite eles foram a certo lugar de pecados. Um deles, chamado Ricardo, depois de algum tempo, retirou-se para casa. Cansado, jogou-se logo na cama. 
Lembrou-se, porém, que ainda não rezara uma Ave-Maria que costumava dizer todas as noites, levantou-se e recitou-as. (E foi sua grande sorte!)
Não pegara ainda no sono, quando alguém lhe bate fortemente na porta. E antes de levantar-se, para abrir, ali estava seu companheiro de farra todo desfigurado.
- Quem és tu? Perguntou aterrorizado.
- Não me conheces? Respondeu o outro.
- Mas como mudaste? Parece um demônio!
- Ai de mim! Exclamou o infeliz, ao sair daquele Baile, veio o diabo e me sufocou. Meu corpo ficou na rua e minha alma está no inferno. Sabes, acrescentou, a mesma sorte cabia a ti. Mas, porque rezaste aquelas Ave-Marias, a Virgem Santa te protegeu. 
A Ela deves a Salvação! E desapareceu...
Ricardo, chorando copiosamente, deu graças a Maria, sua libertadora. Enquanto pensava como mudar de vida, ouviu tocar o sino do convento dos franciscanos.
Foi lá e pedir que os frades o recebessem para fazer penitência. Cientes da vida má não queriam aceita-lo. Contou-lhes, então, entre lágrimas o que acontecera. Dois religiosos foram à rua indicada, ali achando, de fato, o cadáver do companheiro, sufocado e negro como carvão.
Ricardo foi aceito, e levou uma vida de penitência. Mais tarde foi como missionário pregar nas Índias e no Japão, onde teve a felicidade de morrer mártir, queimado vivo por amor de Jesus Cristo.
E desde tanto tempo está gozando no Céu porque rezou a Nossa Senhora, o outro penando terrivelmente no inferno porque não a amou.


ESTAMOS DIANTE DE UMA ESCOLHA!
O Inferno existe, quer acreditemos nele, quer não. Nada é
mais importante então do que salvar as nossas almas!
A Mensagem de Nossa Senhora de Fátima  tem sido ignorada por muitos ao longo das últimas décadas. Houve muitos que desprezaram as palavras de Nossa Senhora, muitos que troçaram d’Ela e ignoraram a Sua Mensagem, muitos que lutaram com energia contra Ela, e muitos que acharam que as aparições não passavam da imaginação piedosa de três crianças supersticiosas.  
Temos hoje esta escolha: Aceitar a Mensagem de Fátima e dar a conhecer os pedidos de Nossa Senhora, ou podem voltar para casa e ignorar os Seus pedidos, como tanta gente tem feito. Mas lembrem-se disto: 
O  que quer que façamos terá consequências graves!
Recordemo-nos da razão por que Nossa Senhora apareceu em Fátima.  Nossa Senhora não aparece por motivos levianos. Não apareceu em Fátima por estar  aborrecida e sentir necessidade de conversar com umas crianças. 
Não, Ela apareceu por uma razão que era muito mais séria do que isso; veio por uma razão que afeta todo e cada um de nós que hoje aqui estamos. Veio porque muitos pecadores vão para o inferno. Veio avisar-nos de que o inferno existe, e que também podemos lá ir parar.
O inferno, meus caros amigos, é uma realidade. É tão real como as cadeiras em que estão sentados. É tão real como o ar que respiram. Não podemos ver o ar que respiramos, não lhe podemos tocar … mas existe! 
Que interessa se acreditam ou não? O que acreditamos não faz a mínima diferença perante o fato de que o
inferno existe e é eterno. Aquilo em que acreditamos não altera a realidade.
Então como é que havemos de trabalhar para a nossa salvação? Como é que havemos de tratar do assunto tão importante de salvar as nossas almas? 
Nossa Senhora aconselhou em Fátima os seus filhos fiéis a que tomássemos as armas poderosas que Ela nos deu — o Rosário e o Escapulário. A importância de rezar o Rosário e usar o Escapulário não pode ser exagerada, e estaríamos mesmo a descuidar a salvação das nossas almas se descuidássemos estas devoções.
Todos os que estão no Céu estão lá porque rezaram, e todos os que estão no inferno estão lá porque não rezaram!
Não é preciso ser um assassino ou um violador para ir para o inferno. Tudo o que é preciso é um só pecado mortal por confessar. Por isso, devemos ter cuidado em permanecermos sempre no estado de graça. 
 Santo Afonso recomendou a devoção das Três Ave Marias como o melhor meio para uma pessoa continuar no estado de Graça santificante. 
Poder-se-á perguntar: que autoridade tinha Santo Afonso para dizer tudo isto?  Quem, exatamente, era Santo Afonso? Santo Afonso é o santo padroeiro dos Teólogos Morais e dos Confessores. A Sacra Penitenciária já declarou que, no campo da Teologia Moral, ninguém tem mais autoridade do que Santo Afonso.  Santo Afonso tem a mesma autoridade na Teologia Moral do que S. Tomás de Aquino tem na Teologia Dogmática.
“Para agradar a Maria, basta a coisa mais pequena, desde que uma pessoa se mantenha fiel a ela.” 
 A pequena devoção das Três Ave Marias é muito agradável a Maria, e Ela obterá para nós as graças prometidas, desde que formos fiéis em rezá-las, de manhã e à noite, dia após dia, semana após semana, ano após ano, até morrermos. 
Se rezarmos fielmente as Três Ave Marias, não só fortaleceremos e aumentaremos a nossa devoção à Mãe de Deus, mas também recolheremos o maior de todos os frutos:  a graça da perseverança final e a vida eterna.  
As Três Ave Marias podem, na verdade, ser chamadas o grão de mostarda da devoção a Nossa Senhora e da salvação. 
Também é possível que alguns caiam no erro oposto e pensem que rezar as Três Ave Marias é um esforço muito grande. Eu próprio já ouvi alguns amigos meus, apanhados numa vida de pecado, dizerem isto. A resposta a isto é simples. Se não conseguem fazer uma coisa tão pequena como rezar as Três Ave Marias, então, francamente, não merecem o Céu!
Ide a Ela, e prometei-Lhe que rezareis as Três Ave Marias todos os dias, de manhã e à noite, sem falhar, até ao fim da vossa vida. Se Lhe prometerdes isto, Ela prometer-vos-á o Céu. Não A rejeiteis. 



SALVO À ÚLTIMA HORA!
Conta-nos o sacerdote belga Jannsens Bonville:
Eu era um menino de 4 anos, quando andando pela estrada desviei-me  do caminho para casa com outra criança, e acabei caindo num rio. Teria morrido afogado se um mendigo que passava ali perto não me tivesse salvo.
“Minha mãe queria mostrar-se muito agradecida ao mendigo dando-lhe algo de valor, mas ele pediu apenas uma boa refeição. Porém, não se contentando só com isso, deu-lhe o que eu tinha de mais valioso no momento: uma Medalha Milagrosa com uma corrente de prata que eu trazia sempre comigo no pescoço.“Um tanto contrariado, o mendigo aceitou a medalha e até prometeu rezar diariamente uma Ave-Maria.
“Passaram-se os anos, mais de 25 anos. Tornei-me sacerdote. Eis que um dia fui chamado a um hospital para atender um doente em estado grave. Naquele tempo eu exercia meu ministério sacerdotal na França. O enfermo porém, revoltado contra Deus, recebeu-me com insultos e blasfêmias.
Mesmo assim, a duras penas tentei iniciar uma conversa com ele, e somente depois de verificar que éramos do mesmo país, a Bélgica, o agonizante começou a mostrar certo interesse em responder às minhas perguntas.
“Quando entrei no assunto da confissão, o pobre doente resmungou: “O senhor devia antes é dar-me um sinal de que ainda há salvação para minha alma, mas este sinal o senhor não o poderá dar”.  E virou-se para a parede, dando-me as costas como sinal de desprezo e falta de confiança na bondade de Deus.
“Nisto, vi no seu pescoço uma corrente de prata com uma medalha milagrosa. Perguntei-lhe se era uma lembrança da sua mãe. O enfermo contou como obteve aquela correntinha e a medalha, com detalhes, graças à sua boa memória.
Eu fiquei emocionado ao ouvir a história do agonizante, cai de joelhos e rezei agradecendo a Nossa Senhora com lágrimas nos olhos, pois encontrara o mendigo que me salvou a vida na infância. Eu o procurei a vida inteira para manifestar-lhe o meu agradecimento por tamanho benefício.
“Cheio de espanto, o doente perguntou o que significava aquela minha inesperada reação. Identifiquei-me dizendo-lhe:
– Aqui está o sinal que Deus lhe envia para livrá-lo da morte eterna. Aquele menino que o senhor salvou sou eu!  Minha mãe me contou a história.
“E diante deste sinal tão evidente da misericórdia divina, o blasfemo mendigo não pôde mais resistir ao apelo da graça, reconciliando-se finalmente com Deus Nosso Senhor.
Maria, refúgio dos pecadores, salvou-o na última hora.”