E O RAIO NÃO O MATOU...
Queriolet, inimigo de Deus, vivia cheio de pecados
e vícios.
Numa viagem, durante uma terrível tempestade, raios e trovões, aborreceram-no de tal sorte que, chegando a casa, tomou uma espingarda e disparou-a contra o Céu, ameaçando a Nosso Senhor. (Coisa horrível!!)
Numa viagem, durante uma terrível tempestade, raios e trovões, aborreceram-no de tal sorte que, chegando a casa, tomou uma espingarda e disparou-a contra o Céu, ameaçando a Nosso Senhor. (Coisa horrível!!)
Orgulhoso por essa desforra, foi deitar-se. Mas a
ira de Deus fez-se logo sentir. Um raio fende os ares e penetra no quarto do
ímpio blasfemo, derretendo uma das barras da cama.
Tendo depois pegado no sono, viu em sonho o lugar
no inferno a ele reservado. Tão impressionado ficou, que pediu ingresso no
convento dos religiosos para fazer penitência. Mas as dificuldades e as
tentações foram tantas que, saltando os muros do mosteiro, fugiu para o mundo,
continuando em seus pecados.
Uma qualidade boa ele tinha. Rezava todos os dias a
Ave-Maria.
Certo dia entrou numa Igreja, em que um Padre
estava procurando expulsar o demônio de um possesso. Apenas chegara perto, o
inimigo infernal o descobriu dentre a multidão e gritou:
“Eis um dos meus! Eis um dos meus!” Queriolet,
vendo-se condenado ao inferno por testemunho do próprio demônio, resolveu
mudar, de vez, de vida. Aproveitando a ocasião, perguntou ao possesso por que
não o fulminara o raio que caíra no seu quarto e fundira a barra de sua cama,
deixando a ele ileso.
- O
que te valeu, respondeu o diabo, foi a recitação da Ave-Maria. Não fosse isso,
estarias a tempo comigo no inferno.
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