IRMÃS DE MARIA DE SCHOENSTATT
“A Irmã de Maria espelha seu agir na Mãe de Deus, de quem deseja ser constante indicação de caminho.”
 O Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt faz parte da Obra Internacional de Schoenstatt, fundada pelo Servo de Deus: Pe. José Kentenich, em 1ºde Outubro de 1926, Alemanha. Carisma: ser uma viva presença de Maria na Igreja e no mundo.
Como imagens vivas de Maria, colaborar para o resgate da família segundo os planos de Deus e da dignidade feminina, hoje tão ofuscados por valores transitórios.
Os Institutos Seculares vivem sua consagração em meio aos desafios do mundo. Seus membros procuram santificar as realidades partir de dentro, estar no meio do mundo de um modo diferente, como “luz, sal e fermento”, de modo atuante e transformador.
Desde os primeiros anos da fundação, o Instituto ultrapassa as fronteiras da Europa e já atua hoje em 29 países, com Irmãs vindas de 35 nações. No ano de 1935, doze Irmãs de Maria de Schoenstatt chegam ao Brasil, no Paraná, enviadas pelo Fundador. Hoje atuam em todo o país. Os membros do Instituto atuam na Educação, Enfermagem, Assistência Social, na Cultura musical e artística.
A Irmã de Maria se une inteiramente a Deus, por uma consagração à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt vivendo os conselhos evangélicos da pobreza, virgindade e obediência.
O centro da espiritualidade é o Santuário da Mãe e Rainha de Schoenstatt, no qual, com seu Filho Sacramentado, Maria atua como a grande Mãe e Educadora.
 Pela Aliança de Amor, entrega-se com toda a sua personalidade, para que, com sua colaboração pessoal e a graça de Deus possa tornar-se uma viva imagem de Maria, a fim de conduzir muitos a Cristo.
 Por trás do nome “Irmãs de Maria de Schoenstatt”, existe uma abençoada história a se contar. Uma história que compreende não só um dos mais empolgantes e inovadores processos de fundação na Igreja do século XX, mas também – e principalmente – muitas outras pequenas histórias, de pequenas Marias, grandes personalidades, santas aspirações e ideais do tamanho do mundo!
Há também no Instituto o ramo contemplativo, as Adoradoras, que elevam a Deus um contínuo louvor, reparação e súplica pela Obra de Schoenstatt e Igreja e o mundo.
 Uma santa ousadia levou o Pe. José Kentenich a fundar, em 1926, uma Comunidade de Irmãs que estava muito à frente de seu tempo, pois no Direito Canônico ainda não havia um lugar em que se pudesse enquadrar. Somente 21 anos após a fundação, com a promulgação da Constituição Provida Mater Ecclesiae, é que as Irmãs de Maria receberam seu lugar oficial na Igreja, como Instituto Secular, assumindo o nome: “Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt”.
 “Esta fundação exigiu uma grande fé e confiança, uma profunda atitude sobrenatural, tanto do Fundador, como das que atenderam ao chamado divino, em vista das circunstâncias de pobreza e crise econômica da época na Europa”
Para que a Obra e a espiritualidade de Schoenstatt pudessem estender-se a todas as nações, Padre Kentenich enviou, em 1933, as primeiras Irmãs Missionárias. Seu destino? África do Sul. Seu objetivo: anunciar ao mundo a boa nova do Cristianismo e levar a todos a tríplice mensagem de Schoenstatt. No envio solene, assim se expressou: “Nosso anseio é conquistar o mundo para a querida Mãe de Deus. (...) Ide e incendiai o mundo!” Desde então, muitas outras Irmãs, a exemplo das primeiras, quiseram assumir a missão de “levar a mensagem de Schoenstatt até os confins do mundo”.
 Hoje a Igreja não só reconhece a importância dessa “forma de consagração nova e original sugerida pelo Espírito Santo” (Papa João Paulo II), mas também continua depositando nos Institutos Seculares grande confiança: “A Igreja espera de vós uma válida colaboração, ao longo do árduo percurso da santificação do mundo”
 Ser Irmã de Maria: uma opção pela santidade, no meio do mundo!
Schoenstatt possui uma ousada missão: por Cristo, com Maria, promover uma renovação religiosa e moral no mundo, para que ele retorne ao coração do eterno Pai.
Este é o principal apostolado das Irmãs de Maria: ser viva presença de Maria no mundo. Plena do Espírito Santo, que fez Maria? Colocou-se a serviço e durante toda sua vida somente serviu.
ENDEREÇOS PARA CONTATO:
  
Schoenstatt Sisters of Mary                                         
 HC O4 Box 100 - Rockport, Texas
78382-9606 - USA

Cor Mariae Schoenstatt Center
340 State Highway 103
Crete, NE  68333 - USA


Hermanas Marianas de Schoenstatt
Apartado Postal 5
Villa del Pueblito 76900
Queretaro, Qro. - MÉXICO

Hermanas Marianas de Schoenstatt
P.O. Box 744
Cabo Rojo - 00623 - PUERTO RICO

Hermanas de Maria de Schoenstatt
Hassler 5660
Asunción - PARAGUAY

Hermanas de Maria de Schoenstatt
Nuevo Schoenstatt
Misiones 2501
B1887BVW Florencio Varela - ARGENTINA

Irmãs de Maria de Schoenstatt
Centro Schoenstatt-Tabor
Rodovia Dom Pedro I, Km 78
Atibaia/SP - BRAZIL

Irmãs de Maria de Schoenstatt
Centro Tabor - Apartado 14
3834-908 Ganfanha da Nazaré - PORTUGAL

Soeurs de Marie de Schoenstatt
Foyer de Schoenstatt
Route Nationale -F-59141 Thun St. Martin - FRANCE

Schoenstatt Centre
The Clachan -Campsie Glen
Glasgow G 66, 7 AB - SCOTLAND

Schoenstatt Sisters of Mary
Nagasandra P.O.
8th Mile Tumkur Road
Bangalore 560 073 - SOUTH INDIA

Hermanas de Maria de Schoenstatt
Camino Alcorcón 17
Pozuelo de Alarcón
28223 Madrid - SPAIN


Hermanas de Maria de Schoenstatt

Bellavista
Walker Martinez 505
Santiago - La Florida - CHILE


Schoenstatt Sisters of Mary
Guadalupe Heights Village
CEBU CITY 6000 - PHILIPPINES


Hermanas de Maria de Schoenstatt
Juan Tanca Marengo km 4,5
Casilla 09-02-207
Guayaquil - ECUADOR
PELO MUNDO -
MUÇULMANO EGÍPCIO MATA ESPOSA PORQUE ELA ESTAVA LENDO A BÍBLIA !
 Um muçulmano egípcio matou sua esposa porque ela estava lendo a Bíblia e então a enterrou com seu bebê nascido há poucos dias e uma filha de 8 anos de idade.

As crianças foram enterradas vivas! Ele então disse à polícia que um tio havia matado as crianças. Quinze dias mais tarde, outra pessoa da família morreu. Quando foram enterrá-la, encontraram as duas crianças sob a areia – E VIVAS!

O país ficou em choque e o homem será executado. Perguntaram à menina de 8 anos como ela havia conseguido sobreviver por tanto tempo e ela disse: 'Um homem que usava roupas brilhantes e com feridas que sangravam em suas mãos, vinha todos os dias para nos alimentar. Ele sempre acordava minha mãe para dar de mamar à minha irmã'.
Ela foi entrevistada no Egito numa Tv nacional por uma mulher jornalista que tinha o rosto coberto.
Ela disse na Tv pública, 'Foi Jesus quem veio cuidar de nós, porque ninguém mais faz coisas como essas!'

Os muçulmanos acreditam que Isa (Jesus) aparecerá para fazer coisas desse tipo, mas as feridas em Suas mãos dão provas de que Ele realmente foi crucificado e que Ele está vivo!
Mas também ficou claro que a criança não seria capaz de inventar essa história e não seria possível que essas crianças vivessem sem um milagre verdadeiro.
Os líderes muçulmanos terão muita dificuldade em lidar com essa situação e a popularidade do filme 'Paixão de Cristo' não os ajuda!
Como o Egito está bem no centro da mídia e da educação do Oriente Médio, você pode ter a certeza de que essa história vai se espalhar rapidamente.

Jesus Cristo ainda está deixando o mundo de pernas pro ar! Por favor espalhe esta história por todos os lugares. 'O Senhor diz, 'Abençoarei a pessoa que colocar Sua confiança em Mim'' (Jeremias 17).  
 SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS VENHA A NÓS O VOSSO REINO!

A origem desta devoção deve-se a Santa Margarida Maria Alacoque, uma religiosa da Congregação conhecida como Ordem da Visitação. Santa Margarida Maria teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Foram três as aparições de Jesus: A primeira, deu-se a 27 de Dezembro de 1673, a segunda em 1674 e, a terceira, em 1675.
Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Disse Ele, numa dessas ocasiões a Santa Margarida: "Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final; não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e Meu Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora".
Santa Margarida , porém, enfrentaria diversos obstáculos na propagação das revelações feitas a ela por Nosso Senhor. Não tardou que fossem levantadas críticas e colocadas em dúvida as suas experiências místicas. Submetida às mais duras provações e intensas humilhações, Deus enviou ao mosteiro um santo sacerdote que, a princípio passou a estudar minuciosamente os fenômenos relatados. Posteriormente, tornaria-se ele propagador e apóstolo do Sagrado Coração de Jesus: Padre Cláudio de La Colombiere.
No último ano da sua vida, Santa Margarida teve a oportunidade de ver a propagação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus; viu também um grande número de críticos e opositores tornarem-se fervorosíssimos propagadores da santa devoção. Deus revelou-lhe o mistério da Santíssima Trindade, durante uma das suas aparições.
 Tais manifestações divinas, sucederam num período em que a heresia jansenista, retratava um braço do protestantismo a propagar seus erros no seio da Igreja, tentando aniquilar a concepção da misericórdia de Deus e da confiança dos fiéis em relação ao Pai Celeste. A mensagem misericordiosa de Cristo, que aos poucos foi se impondo no convento da Visitação, acabou espalhando-se rapidamente entre as nações e em seguida instituída a sua prática em toda a Igreja Universal.
Santa Maria Margarida Alacoque morreu jovem, aos 43 anos de idade, em 17 de outubro de 1690 e foi canonizada em 1920, pontificado do Papa Bento XV.
 A história de Santa Margarida nos transporta ao Evangelista e Apóstolo João, que tinha por costume reclinar sua cabeça junto ao peito de Jesus. Ali encontrava abrigo e proteção; com íntima pureza de criança, ouvia as batidas do Sagrado Coração, penetrando em todos os seus insondáveis mistérios, na plenitude de Sua misericórdia, do Seu Amor infinito. Os evangelistas referem-se a ele como "o discípulo que Jesus amava". Ele que, junto a Maria Santíssima fez-se presente aos pés da Santa Cruz, ele que, representando toda a humanidade recebeu Maria das mãos de Jesus. A Mãe de Deus, naquele momento, era a ele confiada como Mãe de todos os homens. É certo que São João foi Maternalmente consolado e amparado, encontrando junto ao Imaculado Coração, o mesmo aconchego filial que recebera carinhosamente do Divino Mestre.
Santa Margarida, ao ser milagrosamente curada, propôs-se a  entrar no Convento das Irmãs Ursulinas, mas Jesus como que "cochichando" em seu ouvido, mandou que ingressasse no Mosteiro de Santa Maria da Visitação, pela devoção que a congregação cultivava pelos Corações de Jesus e Maria.  Assim como São João,  Santa Margarida conheceu o Coração de Jesus de perto, penetrando nas suas mais íntimas maravilhas, impossíveis de serem assimiladas pelo nosso frágil discernimento. 
 No dia 16 de junho de 1675, durante uma exposição do Santíssimo Sacramento, Nosso Senhor apareceu a Santa Margarida Maria Alcoque e, descobrindo seu Coração, disse-lhe: “Eis o coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por Mim neste Sacramento de Amor”.
É devoto do Sagrado Coração de Jesus, quem ama a Jesus Cristo, imita suas virtudes; quem Lhe faz reparação honorífica dos ultrajes que recebe e tudo isto, para corresponder ao amor que Ele nos dedica.
Jesus, portanto, quer que Lhe demos amor e reparação das ofensas contra a Eucaristia, honrando e venerando o seu divino Coração.
E como para nos obrigar a isto, fez as seguintes magníficas promessas, em que fala a misericórdia do seu Sagrado Coração:
<> Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado.
<> Porei paz em suas famílias.
<> Consolá-los-ei em todas as suas aflições.
<> Serei o seu refúgio na vida e principalmente na morte.
<> Derramarei abundantes bênçãos sobre todas as suas empresas .
<> Os pecadores acharão no meu Coração o manancial e o oceano infinito de misericórdia.
<> As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
<> As almas fervorosas altear-se-ão, rapidamente, às eminências da perfeição.
<> Abençoarei as casas, onde se expuser e venerar a imagem do meu Sagrado Coração.
<> Darei aos sacerdotes o dom de abrandarem os corações mais endurecidos.
<> As pessoas que propagarem estas devoção, terão os seus nomes escritos no meu Coração, para nunca dele serem apagados.
 A GRANDE PROMESSA: Prometo-te, pela excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final, que não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os seus sacramentos, e que o meu divino Coração lhes será seguro asilo nesta última hora.
Divino Amigo, perseguido pelos inimigos e ferido no Coração pela tibieza de tantos amigos, vos queixastes a Santa Margarida: “Não acho, quem me ofereça um lugar de repouso... quero que teu coração me sirva de asilo...”, eu quero aliviar vossa queixa e dar ao vosso Coração o asilo, que tantas almas lhe negam, quando dizem, ao menos com as suas obras: “Não queremos que Ele reine sobre nós”. De minha parte, pelo contrário, só Vós haveis de ser o meu Rei. Vivei em mim que já não quero outra vida senão a vossa, outros interesses senão os da vossa glória, esvazio inteiramente meu coração e de par em par vo-lo abro. Entrai, Senhor! Dai-me o vosso Coração. Ele será o meu Rei muito amado. A Ele consagro e abandono meus interesses espirituais e temporais, meus sentidos e potências, minha vontade e todo o meu ser. Divino Coração de Jesus, reinai no meu coração! Imaculado Coração de Maria, defendei e dilatai nele o Reino de vosso Filho. Amém.
Coração Eucarístico de Jesus, Modelo do coração sacerdotal,
Tende piedade de nós!
Enviai, Senhor, à vossa Igreja,
Santos sacerdotes e fervorosos religiosos!
O CRUCIFIXO
“A cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, é poder de Deus” (1 Cor. 1:18) 
Não posso imaginar um lar realmente cristão, onde não se encontre, em um lugar de honra, a lembrança perpétua da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo: o crucifixo.
 Muitas vezes, os esposos constatarão a verdade desta máxima: "A felicidade conjugal se faz com grandes coisas e se desfaz com pequenas". Doenças e desgraças podem provar a família, privações e desentendimentos podem surgir entre milhões de esposos, e quem os ajudará senão a Cruz de Cristo?
Muitos esposos verificarão ser o casamento também uma cruz. Mas que consolo, se podem olhar o crucifixo e se lembrar das sábias palavras da Imperatriz Maria Teresa à sua filha Maria Cristina: "Não negligencieis nunca vossos deveres de religião; no matrimônio tem-se necessidade, mais que em qualquer outro lugar, da oração e do socorro de Deus".
 Renúncia, simplicidade, saber contentar-se com o pouco ... qual a esposa que disto é capaz?
Só aquela cuja alma for animada pelo amor de Cristo que Se sacrificou. A que nada sabe da pobreza de Cristo será uma esbanjadora, terá pretensões exageradas, e cavará assim a ruína da felicidade familiar.
E para que estas mães de família sejam realmente destas mulheres fortes, ser-lhes-ia útil examinar um pouco sob este ponto de visto o culto de Maria. O culto da Santa Virgem é uma das mais poéticas e ardorosas manifestações da vida religiosa católica. Mas, infelizmente, muitas moças e mulheres contemplam a Virgem sob um só aspecto: com um belo vestido azul e branco, auréola dourada e olhos levantados para o céu.
 A imagem completa de Maria é a que caminha através das planícies e montanhas, sem conhecer a fadiga, unicamente para vir ajudar Santa Isabel nos dias que seguiram ao nascimento de São João Batista. A esta imagem pertence Maria, semblante sorridente, sofrendo ao lado de seu Filho o frio chão do estábulo de Belém e as privações de fuga para o Egito. A esta imagem pertence ainda Maria, alma heróica postada ao pé da Cruz onde espera Seu Filho.
Eis o que ensina, para um matrimônio feliz, este objeto indispensável, o crucifixo.
“Os judeus pedem sinais, e os gregos buscam sabedoria, nós porém pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos, mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.”
A cruz era símbolo de escândalo e maldição. Para o judeu, seria uma total incoerência e uma completa blasfêmia aceitar que o Messias se submeteria a morrer em uma cruz.
A crucificação já existia antes do poderoso Império Romano. Tem a sua origem na Pérsia.
No império romano, em principio era reservado as classes baixas, os escravos e os estrangeiros.
 Essa era a imagem que a cruz de Cristo causava a qualquer judeu que ainda não havia sido alcançado pela graça de Jesus.
Ele era Santo e não precisava morrer, mas o fez porque nos amou!  A cruz tem sido muito rejeitada nos nossos dias. Tem sido pouco pregada nos púlpitos das igrejas, está meio fora de moda...
As igrejas têm trocado a cruz por outros símbolos menos melancólicos e com significados mais alegres. A cruz tem sido trocada pela estrela de Davi, pelo candelabro e alguns outros símbolos que chegam mais próximos do esoterismo que do cristianismo. Os cânticos que fazem mais sucesso são aqueles que nos induzem ao êxtase, com palavras quase mágicas, mas com conteúdo oco, longe de provocar mudança. E por que essa inversão de valores? Porque as igrejas querem ver seus auditórios cheios, não se importando realmente por qual motivo seus membros estão ali.   "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gl 2.19).
A cruz incomoda porque fere o ego e a independência do homem. Coloca o homem em frente ao espelho e revela seu pecado, sua sujeira.
Como pregar a cruz em um mundo onde as pessoas correm como loucas atrás de seus objetivos mesquinhos e egoístas? Como pregar a cruz a um mundo onde as pessoas buscam prazer a qualquer preço? Como pregar a cruz a um mundo corrompido pela ganância e pelo apego aos bens materiais?
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem" (Mt 24,30). A cruz é o símbolo do cristão, que nos ensina qual é nossa autêntica vocação como seres humanos. Os santos amaram a cruz e foram santificados também por meio dela, a exemplo de Santa Rita de Cássia que recebeu do crucificado a chaga na testa que durante toda sua vida a uniu aos sofrimentos de Cristo.
E por incrível que pareça, não é só o mundo que rejeita a cruz de Cristo, mas a igreja também já foi afetada por esse mal. Como é difícil pregar sobre a cruz para uma igreja que precisa andar sobre as águas para crer que Jesus é Deus. Como é difícil pregar sobre a cruz para uma igreja que crê que nenhum mal nos sobrevirá, que utiliza texto por pretexto, como uma forma de rejeição do sofrimento e da dor. Como é difícil falar em cruz, sofrimento, dor, sujeição e arrependimento, a uma igreja que somente busca conforto, prosperidade e bens materiais.
Algumas pessoas, para nos confundir, perguntam-nos: Você adoraria a faca com que mataram o seu pai?

É obvio que não!
1º. Porque meu pai não tem poder para converter um símbolo de derrota em símbolo de vitória; mas Cristo sim tem poder. Ou você não crê no poder do sangue de Cristo? Se a terra que pisou Jesus é Terra Santa, a cruz banhada com o sangue de Cristo, com mais razão, é a Santa Cruz.
2º. Não foi a cruz a que matou Jesus mas os nossos pecados. "Ele foi trespassado por causa das nossas transgressões, esmagado em virtude de nossas iniqüidades. O castigo que havia de trazer-nos a paz caiu sobre Ele, sim, por suas feridas fomos curados". (Is 53, 5). Como pode ser a cruz um sinal maldito, se nos cura e nos devolve a paz?
3º. A história de Jesus não termina na morte. Quando recordamos a cruz de Cristo, nossa fé e esperança se centram no ressuscitado. Por isso para São Paulo a cruz era motivo de glória (Gl 6, 14).
Ao ver o crucificado, o centurião pagão acreditou e João, o apóstolo que presenciou o fato, converteu-se em testemunha. Leia: João 19, 35-37.

Cristo crucificado e Ressuscitado quebrou o poder do maligno e libertou o mundo pela Cruz,

 logo a Cruz é a chave da Libertação do homem, chave esta que nos abre o Céu. “Porque é bendito o madeiro pelo qual se opera a justiça” (Sb 14,7)
MARIA É MÃE DE DEUS - POIS  JESUS É DEUS!

Maria não é mãe do Filho de Deus quanto à sua origem divina, mas é mãe do “verbo encarnado”, do Filho de Deus feito homem. Maria é mãe de Jesus -Jesus é Deus, logo, Maria é mãe de Deus!
Jesus Cristo, sendo a segunda pessoa da santíssima Trindade, existe desde toda a eternidade. Ele procede do Pai por uma geração espiritual, na qual não intervém evidentemente nenhuma criatura humana.
Então, porque não dizer simplesmente que Maria é mãe de Jesus? Porque Jesus é uma só pessoa. Em Cristo,divindade e humanidade formam um único ser.
Cristo não pode ser dividido. Portanto, Maria é mãe do todo, e não de uma “parte”. Proclame com segurança: Maria é a Mãe de Deus!

Deus queria fazer-se homem e escolheu sua Mãe em quem colocou todos os dons e virtudes, a fim de preparar sua morada em seu seio virginal.
 Ao confessar que Maria é “Mãe de Deus”, a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe e com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres da Igreja evidenciaram a sua fé na divindade de Jesus Cristo. A expressão “Mãe de Deus” remete ao Verbo de Deus que, na Encarnação, assumiu a humildade da condição humana, para elevar o homem à filiação divina.
Vejamos o que diz o Apóstolo Santo André: "Maria é Mãe de Deus, resplandecente de tanta pureza, e radiante de tanta beleza, que, abaixo de Deus, é impossível imaginar maior, na terra ou no céu". (Sto Andreas Apost. in trasitu B. V., apud Amad.)
Santo Agostinho: "Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus". (S. Agost. in orat. ad heres.).

Todos os Santos Padres afirmaram em amor e veneração a maternidade divina por Nossa Senhora.

"Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis monarcas da Terra, comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar o suficiente, a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade." (Martinho Lutero no comentário do Magnificat - cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista Jesus vive e é o Senhor).
“Saiba e entenda, você é o mais humilde dos meus filhos, Eu, a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, Senhor do céu e da terra. Eu desejo que um templo seja construido aqui, rapidamente; então, Eu poderei mostrar todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque Eu sou vossa piedosa Mãe e de todos os habitantes desta terra e de todos os outros que me amam, invocam e confiam em mim. Ouço todos os seus lamentos e remedio todas as suas misérias, aflições e dores. E para realizar o que a minha clemência pretende, vá ao palácio do Bispo do México e lhe diga que Eu manifesto o meu grande desejo, que aqui neste lugar seja construido um templo para mim. Você dirá exatamente tudo que viu, admirou e ouviu. Tenha certeza que ficarei muito agradecida e lhe recompensarei. Porque Eu farei você muito feliz e digno da minha recompensa, por causa do esforço e fadiga que você terá, para cumprir o que Eu lhe ordeno e confio.
(palavras de Nossa Senhora de Guadalupe ao índio Juan Diego)
SCHOENSTATT - RUMO AO CENTENÁRIO EM 2014
Schoenstatt originou-se com a Aliança de Amor que o Padre Kentenich (1885 - 1968), fundador do movimento, selou pela primeira vez no dia 18 de Outubro de 1914 com a Virgem Maria no Santuário.
 O Movimento, fundado pelo Padre Kentenich, tem como objetivo a renovação religiosa e moral do mundo, por meio da educação de homens novos, por isso, colabora principalmente para as pessoas a conseguirem uma auto-educação a fim de melhorarem as suas vidas e a formarem-se como pessoas fortes, livres e responsáveis.
O centro de espiritualidade do Movimento é o santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, no qual Maria está presente como a grande educadora, com a missão de gerar novamente Cristo no coração de muitas pessoas. Ali ela oferece especialmente a graça do abrigo espiritual, da transformação interior e da frutuosidade no apostolado.
 As pessoas buscam em Schoenstatt orientação e renovação de forças para viver a sua fé Católica na vida diária; e "contagiar" o mundo com o amor de Jesus.
Schoenstatt é uma região da cidade de Vallendar, próximo de Coblença, Alemanha. É o centro e origem mundial do Movimento. Diariamente, peregrinos do mundo inteiro vão ao Santuário Original, considerado um lugar mariano de peregrinação.
O Padre Kentenich passou vários anos no campo de Concentração de Dachau e seu amor pela Igreja foi duramente provado em tempos de pouca compreensão hierárquica às novas correntes espirituais e vitais. Faleceu no dia 15 de Setembro, na Igreja da Adoração sobre o Monte Schoenstatt, em 1968. Por meio da Campanha da Mãe Peregrina unem-se atualmente a Schoenstatt milhões de pessoas em mais de 90 países e presentes nos 5 continentes.
 A Mãe de Deus é venerada no Santuário em Schoenstatt e em todos os Santuários Filiais espalhados pelo mundo como a "Mãe Três Vezes Admirável" (em latim: Mater ter admirabilis- MTA). A Família de Schoenstatt recebeu este nome da Congregação Mariana que no séc. XVI florescia em Ingolstadt junto ao Danúbio. A imagem - cópia dum quadro do pintor italiano Crosio, de há dois séculos - chegou em 1915 ao Santuário.
O Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt em Vallendar junto ao Reno é o centro e o ponto de partida da Obra de Schoenstatt. Trata-se duma pequena capela implantada em apenas alguns metros quadrados.
Dedicada inicialmente a São Miguel, ela foi ao princípio a capela do cemitério do antigo convento de Schoenstatt. Destruída por duas vezes, em 1633 e 1812. Em Julho de 1914 a capela foi entregue ao cuidado da Congregação Mariana do Seminário de Schoenstatt. Diferentemente dos restantes Santuários de Schoenstatt espalhados pelo mundo, este Santuário em Schoenstatt é apelidado de "Santuário Original" pela Família de Schoenstatt.
A CHAMA DE AMOR DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
"Entrego nas vossas mãos um raio de luz: a Chama de Amor do meu Coração. Eu sou a vossa Mãe amorosa e cheia de bondade e, unida a vós, quero salvar-vos. Ofereço-vos um novo meio de salvação!"
 
 Esta Obra surgiu na Hungria, de 1961 a 1981, através de mensagens, por locução interior de Nosso Senhor JESUS CRISTO e de MARIA SANTÍSSIMA a Elizabete Kindelmann. Possui aprovação eclesiástica.
1. Súplica a Mãe de DEUS: A partir de agora acrescentai a cada oração que me dirigirdes a seguinte petição:
“Mãe de Deus, derramai sobre a humanidade inteira a plenitude das graças da vossa Chama de Amor, agora e na hora da nossa morte. Amém.”
Esta é a jaculatória com que podereis cegar Satanás. "Meus filhos, a Mão do meu Divino Filho está prestes a cair sobre o mundo. Mal posso retê-la. Ajudai-me Se invocardes a minha Chama de Amor, juntos salvaremos o mundo!"
 Pedidos e Promessas de Maria.1. Eis o meu primeiro pedido: Venerai publicamente as Cinco Santas Chagas do Meu Divino Filho, não por devoção particular, mas por veneração pública
2. Fazei a Hora Santa em família. Considerai as Quintas e Sextas-feiras como dias de graças especiais. Nestes dias oferecei uma reparação especial ao Meu Divino Filho. Fazei visitas ao Santíssimo Sacramento!
Na Hora Santa, cantai cânticos religiosos, meditai e rezai diversas orações, como o santo Terço. Iniciai-a fazendo cinco vezes o sinal da Cruz em honra das Cinco Santas Chagas de meu Filho. Terminai-a da mesma maneira. Acendei uma chama, por exemplo uma vela, em sinal da minha promessa. Com Minha Chama de Amor quero reavivar outra vez o amor nos lares, quero manter unidas as famílias em perigo de separação.
3. Não desejo uma festa especial, mas peço ao Santo Padre que indique o dia 2 de Fevereiro, dia da Candelária, para Festa da Chama de Amor do Meu Coração.
4. Os efeitos da graça da minha Chama de Amor estender-se-ão também sobre os moribundos e sobre as almas do Purgatório.
Eis o meu pedido: Distribui entre vós as horas da noite de maneira a que não haja um minuto sequer sem que alguém esteja velando. Enquanto alguém velar, apelando para a minha Chama de Amor, nem um só moribundo da vizinhança se perderá e é isto que vos prometo.
5. Quem jejuar a pão e água numa Segunda-feira libertará uma alma sacerdotal do Purgatório. Quem praticar isto, ao morrer, receberá a graça de ser libertado do purgatório dentro de oito dias.
Não é preciso passar fome: comam pão e bebam água.
Se houver algum defunto nos lares onde se faz a Hora Santa e alguém jejuar a pão e água numa Quinta ou Sexta-feira, Eu libertá-lo-ei do Purgatório no espaço de oito dias.
6. Quem rezar 3 Ave-Marias apelando para a Chama de Amor do meu Imaculado Coração, liberta uma alma do Purgatório. Quem rezar uma Ave-Maria no mês de Novembro apelando para a minha Chama de Amor liberta 10 almas do Purgatório. As almas padecentes devem sentir também a Plenitude das graças da Chama de Amor do Meu Coração Maternal. 
7. Se os Sacerdotes observarem o jejum rigoroso as segundas-feiras em todas as Santas Missas que celebrarem nesta semana, no momento da Consagração, libertarão uma multidão de almas do purgatório.
8. Se as almas consagradas a DEUS e os fiéis observarem o jejum das segundas-feiras, nessa semana, todas as vezes que comungarem, no momento de receberem o Sagrado Corpo do Senhor, libertarão uma multidão de almas do purgatório.
Conselhos para o Jejum:
Não se deve passar fome, pois pode-se comer pão e beber água, segundo as necessidades. Pode-se comer pão com sal e pão não fermentado. Se a saúde o exige, pode-se igualmente tomar vitaminas e os medicamentos indispensáveis, mas mais nada.
E a Virgem esclarece:
— Para os que costumam cumprir este jejum regularmente basta manter o jejum até às 6 horas da tarde. Em compensação devem rezar um Terço pelas almas do Purgatório. 
Oferecimento diário: Oferecei o vosso trabalho, mesmo durante o dia, para a glória de DEUS. Se estiverdes em estado de graças, o vosso oferecimento aumentará a cegueira de satanás. Vivei pois na Minha graça para que o ofuscamento do maligno aumente cada vez mais, impedindo seu influxo num raio de ação cada vez maior. As numerosas graças que vos dou devem ser bem aproveitadas, pois terão como resultado a conversão e o progresso espiritual de muitas almas.

O Rosário da Chama de Amor
 (com aprovação eclesiástica)
Em honra das cinco Santas Chagas de Nosso Salvador, faz-se cinco vezes seguidas o Sinal da Cruz.
(Pode-se fazer assim):
+ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ou + Pelo Sinal da Santa Cruz, + Livrai-nos Deus, nosso Senhor, + dos nossos inimigos; + Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Nas três contas pequenas do início do terço:
1. Meu Deus, creio em Vós, pois sois infinitamente bom.
2. Meu Deus, espero em Vós, pois sois infinitamente misericordioso.
3. Meu Deus, amo-Vos, pois sois digno de ser amado sobre todas as coisas.
Nas contas do Pai Nosso:
- Coração Doloroso e Imaculado de MARIA, rogai por nós, que recorremos a Vós!
Nas contas das Ave-Marias:
- Mãe, salvai-nos, pela Chama de Amor do Vosso Coração Imaculado!
Após cada dezena:
- Mãe de Deus, derramai sobre a humanidade inteira a plenitude das graças da Vossa Chama de Amor, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Ao final do Rosário:
- Reza-se 3 vezes o Glória, em homenagem à SANTÍSSIMA TRINDADE.
ROSÁRIO EM CADEIA MUNDIAL – PRIMEIROS SÁBADOS DO MÊS!

Cada um rezará o Rosário onde se encontrar, a comunhão será espiritual e assim como Igreja, formaremos esta preciosa corrente de oração, unidos à Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria!
Este evento busca que as pessoas em diferentes países de todo o mundo, recitem AO MESMO TEMPO (tempo relativo: 18:00 hrs) e pelo mesmo espírito, o santo Rosário de Maria, e nós convidamos você a participar conosco nesta corrente a rezar nas intenções:
  • Pela UNIDADE dos cristãos na Igreja CATÓLICA;
  • Pelo PAPA e por santas vocações sacerdotais;
  • Pela CONVERSÃO dos que não crêem e pela conversão dos pecadores;
  • Pelo TRIUNFO do Imaculado Coração de Maria;
  • Pela PAZ no mundo e nas famílias
 Diante da crise da sociedade espiritual e temporal, surge uma coligação de católicos, unidos a Nossa Senhora pela recitação do Rosário, numa batalha espiritual pela salvação do mundo!
Nossa Senhora revelou ao Beato Alano de La Roche que tudo o que lhe fosse pedido por meio do Rosário, Ela atenderia. O Rosário é a oração predileta de Nossa Senhora, a que mais a sensibiliza. Como Nossa Senhora é a Onipotência Suplicante, pois Deus não recusa nada do que Ela lhe pede, podemos afirmar, sem exagero, que o Santo Rosário é a arma espiritual mais poderosa que existe!
Estamos convencidos de que Nossa Senhora pode intervir de modo eficaz nos rumos que este mundo está tomando!
Como Ela o fará, não sabemos, mas Ela o fará. Sim,
nosso objetivo é formar uma grande Cruzada de Orações, composta por católicos que autenticamente amam a Igreja, e portanto desejam seriamente o seu bem, que só pode se realizar mediante a fidelidade a Deus e aos seus mandamentos.
Isso ocorreu com as Cruzadas, que tiveram início atendendo à conclamação ardente do Papa bem-aventurado Urbano II; sucedeu também com a batalha de Lepanto, articulada pelo grande Papa São Pio V; deu-se igualmente em outra Cruzada, promovida por São Domingos de Gusmão e comandada pelo heróico Simão de Montfort, para cuja vitória Nossa Senhora entregou o Santo Rosário.
 Em algumas dessas situações os católicos constituíram “cruzadas”, que se definem como uma união de esforços para alcançar um grande e único objetivo. Daí, por exemplo, a Santa Liga, que venceu em Lepanto.
PORQUE USAR INCENSO NA IGREJA?
A maioria de nós vê o incenso nas missas solenes, mas não sabe o seu significado. Por isso, decidimos colocar o artigo abaixo para um maior esclarecimento de todos.
 “Que minha oração suba até Vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para Vós, sejam como a oferenda da tarde.” (Salmo 140, 2)
É importante lembrar que o uso do incenso na liturgia católica não tem nada a ver com o defumador usado na macumba, nem com os incensos vendidos e usados pelas seitas orientais. Para nós católicos, significa isso: Ao Senhor dos Senhores oferece-se incenso. É adoração e honra. Diante da tenda da Aliança Israelita ou do templo de Jerusalém o lugar chamado Santo dos Santos se encontrava o altar do incenso. A primeira página da história da Nova Aliança é estrita enquanto Zacarias, o pai de João Batista oferece o sacrifício do incenso no santuário do templo (Lc 1,9).
A Bíblia diz que a Rainha de Sabá chegou a visitar Jerusalém e o Rei Salomão, levando-lhe, entre outros presentes, uma quantidade extraordinária do mais precioso incenso que, naquela época, era vendido num centro de comércio muito importante. De fato, ao longo da história do incenso prosperam povos e reinos míticos, como se lê na Bíblia, no Alcorão e no Livro etíope dos reis.

O incenso fazia parte da composição aromática sagrada destinada unicamente a Deus (Ex 30,34) e se transformou em símbolo de adoração. Em linhas gerais é símbolo de culto prestado a Deus e de adoração: Ouçam-me, filhos santos...Como incenso exalem bom odor (Sl 39,14).
 Com a oferta do incenso os magos do Oriente adoraram o menino Jesus como o recém-nascido Salvador do Mundo (Mt. 2,11).
No livro do Apocalipse, S. João vê vinte e quatro anciãos que estavam diante do Cordeiro de Deus, com arpas e taças de ouro cheias de incenso: Que são as orações dos santos (Ap 8,3-4).
Pode usar-se o incenso em qualquer forma de celebração da Missa:

a) durante a procissão de entrada;
b) no princípio da Missa, para incensar a cruz e o altar;
c) na procissão e proclamação do Evangelho;
d) depois de colocados o pão e o cálice sobre o altar, para incensar as oblatas, a cruz, o altar, o sacerdote e o povo;
e) à ostensão da hóstia e do cálice, depois da consagração.
O sacerdote, ao pôr o incenso no turíbulo, benze-o com um sinal da cruz, sem dizer nada.
Em Israel o incenso era de grande importância no culto divino. Com incenso, misturado a outras substâncias odoríferas, o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no Santo dos Santos, ou seja no espaço mais sagrado e reservado do templo.
Na Europa, em alguns povoados da Áustria e da Suíça, é queimado nas casas no período compreendido entre o Natal e a Epifania para garantir a boa saúde de todos que ali moram.
O incenso deve envolver toda uma atmosfera sagrada de oração que, como uma nuvem perfumada, sobe até Deus. O agitar do turíbulo em forma de cruz recorda principalmente a morte de Cristo e seu movimento em forma de círculo revela a intenção de envolver os dons sagrados e de consagrá-los a Deus.
O uso desta resina perfumada não era exclusivo do culto religioso. O incenso não era queimado somente nos templos, mas também nas casas; as incensações exalavam perfume e, ao mesmo tempo, tinham um fim higiênico.

O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, porém, era sobretudo queimado diante de imagens divinas nos ritos religiosos de muitos povos e, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus.