MARIA É MÃE DE DEUS - POIS  JESUS É DEUS!

Maria não é mãe do Filho de Deus quanto à sua origem divina, mas é mãe do “verbo encarnado”, do Filho de Deus feito homem. Maria é mãe de Jesus -Jesus é Deus, logo, Maria é mãe de Deus!
Jesus Cristo, sendo a segunda pessoa da santíssima Trindade, existe desde toda a eternidade. Ele procede do Pai por uma geração espiritual, na qual não intervém evidentemente nenhuma criatura humana.
Então, porque não dizer simplesmente que Maria é mãe de Jesus? Porque Jesus é uma só pessoa. Em Cristo,divindade e humanidade formam um único ser.
Cristo não pode ser dividido. Portanto, Maria é mãe do todo, e não de uma “parte”. Proclame com segurança: Maria é a Mãe de Deus!

Deus queria fazer-se homem e escolheu sua Mãe em quem colocou todos os dons e virtudes, a fim de preparar sua morada em seu seio virginal.
 Ao confessar que Maria é “Mãe de Deus”, a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe e com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres da Igreja evidenciaram a sua fé na divindade de Jesus Cristo. A expressão “Mãe de Deus” remete ao Verbo de Deus que, na Encarnação, assumiu a humildade da condição humana, para elevar o homem à filiação divina.
Vejamos o que diz o Apóstolo Santo André: "Maria é Mãe de Deus, resplandecente de tanta pureza, e radiante de tanta beleza, que, abaixo de Deus, é impossível imaginar maior, na terra ou no céu". (Sto Andreas Apost. in trasitu B. V., apud Amad.)
Santo Agostinho: "Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus". (S. Agost. in orat. ad heres.).

Todos os Santos Padres afirmaram em amor e veneração a maternidade divina por Nossa Senhora.

"Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis monarcas da Terra, comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar o suficiente, a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade." (Martinho Lutero no comentário do Magnificat - cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista Jesus vive e é o Senhor).
“Saiba e entenda, você é o mais humilde dos meus filhos, Eu, a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, Senhor do céu e da terra. Eu desejo que um templo seja construido aqui, rapidamente; então, Eu poderei mostrar todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque Eu sou vossa piedosa Mãe e de todos os habitantes desta terra e de todos os outros que me amam, invocam e confiam em mim. Ouço todos os seus lamentos e remedio todas as suas misérias, aflições e dores. E para realizar o que a minha clemência pretende, vá ao palácio do Bispo do México e lhe diga que Eu manifesto o meu grande desejo, que aqui neste lugar seja construido um templo para mim. Você dirá exatamente tudo que viu, admirou e ouviu. Tenha certeza que ficarei muito agradecida e lhe recompensarei. Porque Eu farei você muito feliz e digno da minha recompensa, por causa do esforço e fadiga que você terá, para cumprir o que Eu lhe ordeno e confio.
(palavras de Nossa Senhora de Guadalupe ao índio Juan Diego)
SCHOENSTATT - RUMO AO CENTENÁRIO EM 2014
Schoenstatt originou-se com a Aliança de Amor que o Padre Kentenich (1885 - 1968), fundador do movimento, selou pela primeira vez no dia 18 de Outubro de 1914 com a Virgem Maria no Santuário.
 O Movimento, fundado pelo Padre Kentenich, tem como objetivo a renovação religiosa e moral do mundo, por meio da educação de homens novos, por isso, colabora principalmente para as pessoas a conseguirem uma auto-educação a fim de melhorarem as suas vidas e a formarem-se como pessoas fortes, livres e responsáveis.
O centro de espiritualidade do Movimento é o santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, no qual Maria está presente como a grande educadora, com a missão de gerar novamente Cristo no coração de muitas pessoas. Ali ela oferece especialmente a graça do abrigo espiritual, da transformação interior e da frutuosidade no apostolado.
 As pessoas buscam em Schoenstatt orientação e renovação de forças para viver a sua fé Católica na vida diária; e "contagiar" o mundo com o amor de Jesus.
Schoenstatt é uma região da cidade de Vallendar, próximo de Coblença, Alemanha. É o centro e origem mundial do Movimento. Diariamente, peregrinos do mundo inteiro vão ao Santuário Original, considerado um lugar mariano de peregrinação.
O Padre Kentenich passou vários anos no campo de Concentração de Dachau e seu amor pela Igreja foi duramente provado em tempos de pouca compreensão hierárquica às novas correntes espirituais e vitais. Faleceu no dia 15 de Setembro, na Igreja da Adoração sobre o Monte Schoenstatt, em 1968. Por meio da Campanha da Mãe Peregrina unem-se atualmente a Schoenstatt milhões de pessoas em mais de 90 países e presentes nos 5 continentes.
 A Mãe de Deus é venerada no Santuário em Schoenstatt e em todos os Santuários Filiais espalhados pelo mundo como a "Mãe Três Vezes Admirável" (em latim: Mater ter admirabilis- MTA). A Família de Schoenstatt recebeu este nome da Congregação Mariana que no séc. XVI florescia em Ingolstadt junto ao Danúbio. A imagem - cópia dum quadro do pintor italiano Crosio, de há dois séculos - chegou em 1915 ao Santuário.
O Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt em Vallendar junto ao Reno é o centro e o ponto de partida da Obra de Schoenstatt. Trata-se duma pequena capela implantada em apenas alguns metros quadrados.
Dedicada inicialmente a São Miguel, ela foi ao princípio a capela do cemitério do antigo convento de Schoenstatt. Destruída por duas vezes, em 1633 e 1812. Em Julho de 1914 a capela foi entregue ao cuidado da Congregação Mariana do Seminário de Schoenstatt. Diferentemente dos restantes Santuários de Schoenstatt espalhados pelo mundo, este Santuário em Schoenstatt é apelidado de "Santuário Original" pela Família de Schoenstatt.
A CHAMA DE AMOR DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
"Entrego nas vossas mãos um raio de luz: a Chama de Amor do meu Coração. Eu sou a vossa Mãe amorosa e cheia de bondade e, unida a vós, quero salvar-vos. Ofereço-vos um novo meio de salvação!"
 
 Esta Obra surgiu na Hungria, de 1961 a 1981, através de mensagens, por locução interior de Nosso Senhor JESUS CRISTO e de MARIA SANTÍSSIMA a Elizabete Kindelmann. Possui aprovação eclesiástica.
1. Súplica a Mãe de DEUS: A partir de agora acrescentai a cada oração que me dirigirdes a seguinte petição:
“Mãe de Deus, derramai sobre a humanidade inteira a plenitude das graças da vossa Chama de Amor, agora e na hora da nossa morte. Amém.”
Esta é a jaculatória com que podereis cegar Satanás. "Meus filhos, a Mão do meu Divino Filho está prestes a cair sobre o mundo. Mal posso retê-la. Ajudai-me Se invocardes a minha Chama de Amor, juntos salvaremos o mundo!"
 Pedidos e Promessas de Maria.1. Eis o meu primeiro pedido: Venerai publicamente as Cinco Santas Chagas do Meu Divino Filho, não por devoção particular, mas por veneração pública
2. Fazei a Hora Santa em família. Considerai as Quintas e Sextas-feiras como dias de graças especiais. Nestes dias oferecei uma reparação especial ao Meu Divino Filho. Fazei visitas ao Santíssimo Sacramento!
Na Hora Santa, cantai cânticos religiosos, meditai e rezai diversas orações, como o santo Terço. Iniciai-a fazendo cinco vezes o sinal da Cruz em honra das Cinco Santas Chagas de meu Filho. Terminai-a da mesma maneira. Acendei uma chama, por exemplo uma vela, em sinal da minha promessa. Com Minha Chama de Amor quero reavivar outra vez o amor nos lares, quero manter unidas as famílias em perigo de separação.
3. Não desejo uma festa especial, mas peço ao Santo Padre que indique o dia 2 de Fevereiro, dia da Candelária, para Festa da Chama de Amor do Meu Coração.
4. Os efeitos da graça da minha Chama de Amor estender-se-ão também sobre os moribundos e sobre as almas do Purgatório.
Eis o meu pedido: Distribui entre vós as horas da noite de maneira a que não haja um minuto sequer sem que alguém esteja velando. Enquanto alguém velar, apelando para a minha Chama de Amor, nem um só moribundo da vizinhança se perderá e é isto que vos prometo.
5. Quem jejuar a pão e água numa Segunda-feira libertará uma alma sacerdotal do Purgatório. Quem praticar isto, ao morrer, receberá a graça de ser libertado do purgatório dentro de oito dias.
Não é preciso passar fome: comam pão e bebam água.
Se houver algum defunto nos lares onde se faz a Hora Santa e alguém jejuar a pão e água numa Quinta ou Sexta-feira, Eu libertá-lo-ei do Purgatório no espaço de oito dias.
6. Quem rezar 3 Ave-Marias apelando para a Chama de Amor do meu Imaculado Coração, liberta uma alma do Purgatório. Quem rezar uma Ave-Maria no mês de Novembro apelando para a minha Chama de Amor liberta 10 almas do Purgatório. As almas padecentes devem sentir também a Plenitude das graças da Chama de Amor do Meu Coração Maternal. 
7. Se os Sacerdotes observarem o jejum rigoroso as segundas-feiras em todas as Santas Missas que celebrarem nesta semana, no momento da Consagração, libertarão uma multidão de almas do purgatório.
8. Se as almas consagradas a DEUS e os fiéis observarem o jejum das segundas-feiras, nessa semana, todas as vezes que comungarem, no momento de receberem o Sagrado Corpo do Senhor, libertarão uma multidão de almas do purgatório.
Conselhos para o Jejum:
Não se deve passar fome, pois pode-se comer pão e beber água, segundo as necessidades. Pode-se comer pão com sal e pão não fermentado. Se a saúde o exige, pode-se igualmente tomar vitaminas e os medicamentos indispensáveis, mas mais nada.
E a Virgem esclarece:
— Para os que costumam cumprir este jejum regularmente basta manter o jejum até às 6 horas da tarde. Em compensação devem rezar um Terço pelas almas do Purgatório. 
Oferecimento diário: Oferecei o vosso trabalho, mesmo durante o dia, para a glória de DEUS. Se estiverdes em estado de graças, o vosso oferecimento aumentará a cegueira de satanás. Vivei pois na Minha graça para que o ofuscamento do maligno aumente cada vez mais, impedindo seu influxo num raio de ação cada vez maior. As numerosas graças que vos dou devem ser bem aproveitadas, pois terão como resultado a conversão e o progresso espiritual de muitas almas.

O Rosário da Chama de Amor
 (com aprovação eclesiástica)
Em honra das cinco Santas Chagas de Nosso Salvador, faz-se cinco vezes seguidas o Sinal da Cruz.
(Pode-se fazer assim):
+ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ou + Pelo Sinal da Santa Cruz, + Livrai-nos Deus, nosso Senhor, + dos nossos inimigos; + Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Nas três contas pequenas do início do terço:
1. Meu Deus, creio em Vós, pois sois infinitamente bom.
2. Meu Deus, espero em Vós, pois sois infinitamente misericordioso.
3. Meu Deus, amo-Vos, pois sois digno de ser amado sobre todas as coisas.
Nas contas do Pai Nosso:
- Coração Doloroso e Imaculado de MARIA, rogai por nós, que recorremos a Vós!
Nas contas das Ave-Marias:
- Mãe, salvai-nos, pela Chama de Amor do Vosso Coração Imaculado!
Após cada dezena:
- Mãe de Deus, derramai sobre a humanidade inteira a plenitude das graças da Vossa Chama de Amor, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Ao final do Rosário:
- Reza-se 3 vezes o Glória, em homenagem à SANTÍSSIMA TRINDADE.
ROSÁRIO EM CADEIA MUNDIAL – PRIMEIROS SÁBADOS DO MÊS!

Cada um rezará o Rosário onde se encontrar, a comunhão será espiritual e assim como Igreja, formaremos esta preciosa corrente de oração, unidos à Chama de Amor do Imaculado Coração de Maria!
Este evento busca que as pessoas em diferentes países de todo o mundo, recitem AO MESMO TEMPO (tempo relativo: 18:00 hrs) e pelo mesmo espírito, o santo Rosário de Maria, e nós convidamos você a participar conosco nesta corrente a rezar nas intenções:
  • Pela UNIDADE dos cristãos na Igreja CATÓLICA;
  • Pelo PAPA e por santas vocações sacerdotais;
  • Pela CONVERSÃO dos que não crêem e pela conversão dos pecadores;
  • Pelo TRIUNFO do Imaculado Coração de Maria;
  • Pela PAZ no mundo e nas famílias
 Diante da crise da sociedade espiritual e temporal, surge uma coligação de católicos, unidos a Nossa Senhora pela recitação do Rosário, numa batalha espiritual pela salvação do mundo!
Nossa Senhora revelou ao Beato Alano de La Roche que tudo o que lhe fosse pedido por meio do Rosário, Ela atenderia. O Rosário é a oração predileta de Nossa Senhora, a que mais a sensibiliza. Como Nossa Senhora é a Onipotência Suplicante, pois Deus não recusa nada do que Ela lhe pede, podemos afirmar, sem exagero, que o Santo Rosário é a arma espiritual mais poderosa que existe!
Estamos convencidos de que Nossa Senhora pode intervir de modo eficaz nos rumos que este mundo está tomando!
Como Ela o fará, não sabemos, mas Ela o fará. Sim,
nosso objetivo é formar uma grande Cruzada de Orações, composta por católicos que autenticamente amam a Igreja, e portanto desejam seriamente o seu bem, que só pode se realizar mediante a fidelidade a Deus e aos seus mandamentos.
Isso ocorreu com as Cruzadas, que tiveram início atendendo à conclamação ardente do Papa bem-aventurado Urbano II; sucedeu também com a batalha de Lepanto, articulada pelo grande Papa São Pio V; deu-se igualmente em outra Cruzada, promovida por São Domingos de Gusmão e comandada pelo heróico Simão de Montfort, para cuja vitória Nossa Senhora entregou o Santo Rosário.
 Em algumas dessas situações os católicos constituíram “cruzadas”, que se definem como uma união de esforços para alcançar um grande e único objetivo. Daí, por exemplo, a Santa Liga, que venceu em Lepanto.
PORQUE USAR INCENSO NA IGREJA?
A maioria de nós vê o incenso nas missas solenes, mas não sabe o seu significado. Por isso, decidimos colocar o artigo abaixo para um maior esclarecimento de todos.
 “Que minha oração suba até Vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para Vós, sejam como a oferenda da tarde.” (Salmo 140, 2)
É importante lembrar que o uso do incenso na liturgia católica não tem nada a ver com o defumador usado na macumba, nem com os incensos vendidos e usados pelas seitas orientais. Para nós católicos, significa isso: Ao Senhor dos Senhores oferece-se incenso. É adoração e honra. Diante da tenda da Aliança Israelita ou do templo de Jerusalém o lugar chamado Santo dos Santos se encontrava o altar do incenso. A primeira página da história da Nova Aliança é estrita enquanto Zacarias, o pai de João Batista oferece o sacrifício do incenso no santuário do templo (Lc 1,9).
A Bíblia diz que a Rainha de Sabá chegou a visitar Jerusalém e o Rei Salomão, levando-lhe, entre outros presentes, uma quantidade extraordinária do mais precioso incenso que, naquela época, era vendido num centro de comércio muito importante. De fato, ao longo da história do incenso prosperam povos e reinos míticos, como se lê na Bíblia, no Alcorão e no Livro etíope dos reis.

O incenso fazia parte da composição aromática sagrada destinada unicamente a Deus (Ex 30,34) e se transformou em símbolo de adoração. Em linhas gerais é símbolo de culto prestado a Deus e de adoração: Ouçam-me, filhos santos...Como incenso exalem bom odor (Sl 39,14).
 Com a oferta do incenso os magos do Oriente adoraram o menino Jesus como o recém-nascido Salvador do Mundo (Mt. 2,11).
No livro do Apocalipse, S. João vê vinte e quatro anciãos que estavam diante do Cordeiro de Deus, com arpas e taças de ouro cheias de incenso: Que são as orações dos santos (Ap 8,3-4).
Pode usar-se o incenso em qualquer forma de celebração da Missa:

a) durante a procissão de entrada;
b) no princípio da Missa, para incensar a cruz e o altar;
c) na procissão e proclamação do Evangelho;
d) depois de colocados o pão e o cálice sobre o altar, para incensar as oblatas, a cruz, o altar, o sacerdote e o povo;
e) à ostensão da hóstia e do cálice, depois da consagração.
O sacerdote, ao pôr o incenso no turíbulo, benze-o com um sinal da cruz, sem dizer nada.
Em Israel o incenso era de grande importância no culto divino. Com incenso, misturado a outras substâncias odoríferas, o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no Santo dos Santos, ou seja no espaço mais sagrado e reservado do templo.
Na Europa, em alguns povoados da Áustria e da Suíça, é queimado nas casas no período compreendido entre o Natal e a Epifania para garantir a boa saúde de todos que ali moram.
O incenso deve envolver toda uma atmosfera sagrada de oração que, como uma nuvem perfumada, sobe até Deus. O agitar do turíbulo em forma de cruz recorda principalmente a morte de Cristo e seu movimento em forma de círculo revela a intenção de envolver os dons sagrados e de consagrá-los a Deus.
O uso desta resina perfumada não era exclusivo do culto religioso. O incenso não era queimado somente nos templos, mas também nas casas; as incensações exalavam perfume e, ao mesmo tempo, tinham um fim higiênico.

O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, porém, era sobretudo queimado diante de imagens divinas nos ritos religiosos de muitos povos e, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus.
RETIRAI A PEDRA DE VOSSOS CORAÇÕES!
Há vezes em que, diante de uma tribulação, de um problema de difícil solução, sentimo-nos desanimados, abatidos e não temos disposição para remover a pedra que impede nosso acesso à solução dos problemas; só pensamos no “mau cheiro” dos problemas.
“Então, ordenou Jesus: Retirai a pedra! Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?” (Jo 11, 39-40).
Uma das primeiras ações das pessoas diante de problemas de difíceis soluções, é só enxergar obstáculos. Foi o que Marta enxergou: “Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias”. Para ela, de nada adiantaria remover a pedra da entrada do túmulo de seu irmão Lázaro.

Fazer Lázaro voltar à vida era uma tarefa impossível aos homens, mas possível a Deus. Remover a pedra, porém, era uma tarefa que os homens poderiam fazer. E Jesus deixou esse trabalho a cargo deles.
 Um milagre requer uma parceria entre Deus e o homem.
O homem entra com a fé; Deus entra com a ação sobrenatural. Se o homem não entra com sua parte, a fé, o milagre não vem, pois “sem fé” é impossível “agradar a Deus”. É óbvio que Deus pode fazer tudo sozinho, mas agrada ao Criador a fé nele depositada pelo homem. Por isso a Bíblia diz: “Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do teu coração” (Salmo 37,4).
O Evangelho de Mateus (13,58) registra que Jesus deixou de fazer milagres em Nazaré devido à incredulidade das pessoas. Uma coisa é a fé teórica; outra coisa é a fé provada, vivenciada. É a maravilhosa experiência da relação homem/Deus nos momentos mais difíceis da vida.
Você está passando por alguma situação difícil? Esse problema já é de “quatro dias” e já “cheira mal”? Já recorreu a Deus e a resposta ainda não chegou? Continue confiando. Ele sabe o tempo de lhe dar a bênção.

Não desanime. Remover a pedra significa fazer a sua parte para a solução do problema. Exerça a sua fé, mas Ele espera que você faça sua parte, sem o que, você não verá a glória de Deus. Deus sabe até onde vai a nossa capacidade de lutar, e não deixará que carreguemos fardos superiores à nossa força. Ele não espera o impossível de nós, e sabe o tempo certo de agir em nosso favor.
Então, quando diante de um problema sentires que, realmente, nada podes fazer, e que se esgotou toda tua capacidade física, mental, emocional, espiritual... lembra-te que Deus é maior que todos os problemas, e que ainda te resta a fé.Disse Jesus: “No mundo passareis por aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16,33). “Tudo o que pedirdes em oração, crede que o tendes recebido, e vos será dado” (Mc 11,23-24).
 Era impossível a Naamã mergulhar no rio sete vezes para ficar curado da lepra? Não. Era impossível aos discípulos lançarem a rede outra vez ao mar para terem sucesso na pescaria? Não. Era impossível aos apóstolos recolherem cinco pães e dois peixes para que Jesus os multiplicasse e alimentasse a multidão? Não. Era impossível aos serventes nas bodas de Caná da Galiléia encherem as talhas com água para que Jesus a transformasse em vinho? Não.
Queremos ver milagres em nossa vida? Não duvidemos das promessas de Deus. Se diante de um problema Ele nos mandar remover a pedra que serve de obstáculo à solução esperada, obedeçamos.
 Muitos católicos têm dificuldade de acreditar em milagres. Falo aqui de milagres em seu sentido mais concreto: o de fatos extraordinários que desafiam as leis da física, da biologia, da química. Se muitos católicos têm dificuldade de acreditar, os não católicos, então...
Um caso extraordinário que é conhecido como o Grande Milagre de Calanda, ocorrido na Espanha do século XVII. Em 1637, Miguel Juan Pellicer, jovem em torno dos 20 anos, teve a perna direita amputada após um acidente (a perna foi esmagada pelas rodas da corroça que ele mesmo conduzia) na cidade onde vivia, Calanda. A amputação ocorreu em Saragoça, onde ele foi se tratar e onde fica a Basílica de Nossa Senhora do Pilar, padroeira da Espanha, pela qual Pellicer tinha grande devoção. Depois de amputada, a perna foi enterrada no cemitério do hospital.
 Por dois anos, Miguel Pellicer continuou morando em Saragoça, onde vivia de caridade. Todos os dias dirigia-se à basílica da Virgem e utilizava o azeite das lâmpadas para untar o ferimento - atitude pela qual foi várias vezes repreendido pelos médicos. Em 1640, ele retornou para Calanda, voltando a viver com sua família. Na noite de 29 de março, foi dormir. Mais tarde, sua mãe foi vê-lo no quarto e teve um grande susto: por sob as cobertas, podia perceber dois pés. Removendo os cobertores, viu que a perna direita de Miguel Pellicer estava no lugar, inteira, apenas com marcas de cicatrizes onde ocorrera a amputação.
O caso correu a cidade imeditamante e todos procuraram testemunhar o acontecido. Tempos depois a notícia chegou ao hospital de Saragoça, onde descobriu-se que a perna enterrada mais de dois anos antes havia desaparecido.
Os testemunhos dos médicos de que a perna fora cortada e dos habitantes de Calanda de que ela fora recuperada não deixaram dúvidas sobre o fato. Foram abertas investigações sobre o acontecido. Miguel Pellicer chegou a ser chamado à corte do rei Felipe IV, que quis conhecê-lo (consta que no palácio real de Madri há uma tapeçaria representando o rei beijando a perna de Miguel). Em 1641, a autoridade eclesiástica de Saragoça emitiu um documento confirmando o caráter miraculoso da cura.
Messori, grande escritor espanhol chegou a escrever um livro só sobre esse caso (Il Miracolo).
SÃO MIGUEL ARCANJO
PROTETOR DA SANTA IGREJA CATÓLICA
São Miguel (cujo nome significa "quem é como Deus"?) é um dos principais anjos da hierarquia celestial, seu nome era o grito de guerra dos anjos bons na luta travada no céu contra o inimigo e seus seguidores. Quatro vezes o seu nome está registrado nas Escrituras.
(Daniel 12) o Anjo fala do fim do mundo e o anticristo diz: "Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que levanta a favor dos filhos do teu povo."
Na epístola católica de São Judas: "Quando o arcanjo Miguel, disputando com o diabo,alegou o corpo de Moisés", e faz alusão a uma antiga tradição judaica de uma disputa entre Miguel e Satanás sobre o corpo de Moisés, um relato de que também é encontrado no livro apócrifo sobre a assunção de Moisés (Orígenes, De Principiis III.2.2).
São Miguel escondeu o túmulo de Moisés, Satanás, no entanto, por divulgação, tentou seduzir o povo judeu ao pecado da adoração do herói. São Miguel também protege o corpo de Eva, de acordo com o "Apocalipse de Moisés" ("Evangelhos apócrifos").
* Quanto à sua posição na hierarquia celestial opiniões variam, São Basílio (Hom. De Angelis) e outros padres gregos, também Salmeron, Belarmino, etc, colocam São Miguel sobre todos os anjos, eles dizem que ele é chamado de "arcanjo", porque ele é o príncipe dos outros anjos, acreditam que ele é o príncipe dos serafins, a primeira das nove ordens angélicas.
 Mas, segundo Santo Tomás (Summa Ia.113.3) ele é o príncipe do coro da última e mais baixos, os anjos. A Liturgia Romana parece seguir os Padres gregos, que o chama de "Princeps coelestis militiae Quem cives angelorum honorificant". O hino do Breviário moçárabe coloca São Miguel até mesmo acima dos vinte e quatro anciãos.
Na arte cristã São Miguel é representado como um guerreiro angelical, armado com capacete, espada e escudo (muitas vezes o escudo ostenta a inscrição em latim: Quis ut Deus), de pé sobre o dragão, a quem, por vezes, perfura com uma lança. Ele também tem uma balança em que pesa as almas dos defuntos.
No local onde ele foi venerado, na Frígia, seu prestígio como curador angelical escondia sua interposição em assuntos militares. Foi desde os primeiros tempos o centro do culto verdadeiro dos santos anjos, particularmente de São Miguel. A tradição diz que São Miguel nos primeiros tempos da Primavera tocou nas águas do lago Chairotopa perto de Colossos, e todos os doentes que se banhava ali, invocando a Santíssima Trindade e São Miguel, eram curados.
Os cristãos do Egito colocaram seu rio que dá vida, o Nilo, sob a proteção de São Miguel, eles adotaram a festa grega e manteve-se a 12 de Novembro, no dia doze de cada mês, eles celebram uma comemoração especial ao arcanjo, mas 12 junho, quando o rio começa a subir, eles continuam como um feriado de obrigação a festa de São Miguel "para a nascente do Nilo".
Em 25 de setembro de 1888, após a sua missa de manhã, o Papa Leão XIII ficou traumatizada a ponto de desmaiar. Os presentes pensaram que ele estava morto. Depois de voltar à consciência, o papa descreveu uma conversa terrível que ele tinha ouvido falar das proximidades do tabernáculo. A conversa consistia em duas vozes - vozes que o Papa Leão XIII claramente entendida como sendo a voz de Jesus Cristo e o Diabo.
O Diabo se vangloriou de que ele poderia destruir a Igreja, se ele foi concedido 100 anos para realizar seu plano. O Diabo também pediu autorização para ter Maior influência sobre aqueles que se doam para o meu serviço" aos pedidos do Diabo, Nosso Senhor teria respondido: "a você será dado o tempo e o poder.
"Abalado profundamente por aquilo que ele tinha ouvido , o Papa Leão XIII compôs a seguinte oração a São Miguel (que também é uma profecia) e ordenou que ele seja recitado após todas as missas como uma proteção para a Igreja contra os ataques do inferno."
 A Oração:
Ó glorioso Arcanjo São Miguel, príncipe da milícia celeste, a nossa defesa na terrível luta que levamos em contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo de trevas, os espíritos do mal. Vem em auxílio do homem, que Deus criou imortais, feitos à sua imagem e semelhança, e redimiu por grande preço da tirania do demônio. Luta neste dia na batalha do Senhor, juntamente com os santos anjos, como já lutastes contra o líder dos anjos orgulhosos, Lúcifer e seu exército apóstata, que foi impotente para resistir a ti, nem havia mais lugar para eles no céu. Que cruel, a antiga serpente, que é chamado de diabo ou Satanás, que seduz todo o mundo, foi lançado no abismo com os seus anjos. Eis que este inimigo e destruidor dos homens volta a atacar. Transformado em um anjo de luz, ele perambula com toda a multidão de espíritos malignos, invadindo a terra, a fim de apagar o nome de Deus e do seu Cristo, para apoderar-se, matar e lançar as almas na perdição eterna os que são destinados a coroa da glória eterna. Este dragão ímpio derrama, como uma inundação mais impura, o veneno de sua malícia nos homens de mente depravada e coração corrupto, o espírito da mentira, da impiedade, da blasfêmia, e o hálito pestilento de impureza e de todos os vícios e iniquidade . Estes inimigos mais astutos encheram e inebriaram com fel de amargura a Igreja, a esposa do Cordeiro imaculado, e puseram mãos ímpias sobre suas posses mais sagradas. No Lugar Santo, em si, onde foi criada a Sé de Pedro o mais sagrado patrimônio da verdade para a luz do mundo, eles criaram o trono de sua abominável impiedade, com o projeto iníquo que, quando o Pastor tem sido atingido, as ovelhas podem ser dispersos. Levanta-te pois, ó príncipe invencível, Dai-nos ajuda contra os ataques dos espíritos perdidos para o povo de Deus, e dar-lhes a vitória. Eles veneram-te como seu protetor e padroeiro, em ti a santa Igreja se gloria como sua defesa contra o poder nocivo do inferno, a ti que Deus confiou as almas dos homens a ser estabelecida em beatitude celeste. Oh, rogai para o Deus da paz que Ele possa colocar a Satanás debaixo dos nossos pés, tão derrotado que já não possa ser capaz de manter os homens em cativeiro e prejudicar a Igreja. Oferece as nossas orações diante do Altíssimo, para que possam rapidamente conciliar as misericórdias do Senhor, tu que derrotaste o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, outra vez aprisionai em cativeiro, preso no abismo, para que ele não possa seduzir as nações. Amen.
Eis a Cruz do Senhor, que sejam dispersos os poderes hostis. O Leão da tribo de Judá tem conquistado, a raiz de Davi. As tuas misericórdias sobre nós, Senhor. Como nós esperamos em ti. Ó Senhor, ouve a minha oração. E deixe o meu clamor chegue a ti. Oremos. Ó Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, apelamos teu santo nome, e como suplicantes, imploramos vossa clemência, para que pela intercessão de Maria, sempre Virgem Imaculada e Mãe nossa, e do glorioso Arcanjo São Miguel, tua bondade se dignou a ajudar-nos contra Satanás e todos os outros espíritos impuros que vagueiam pelo mundo para o prejuízo da raça humana e à ruína das almas. Amen.
MARIOLOGIA - O HINO AKÁTHISTOS
O Akáthistos é um grande hino litúrgico da Igreja grega antiga, uma longa composição poética organicamente estudada para celebrar o mistério da Mãe de Deus. Trata-se de um hino que deve ser todo cantado ou ouvido de pé, como o Evangelho, inclusive com o sinal exterior de reverente atenção.
 Este hino não foi tirado de arquivos nem jamais sepultado em bibliotecas: há quinze séculos, o Akáthistos vive no coração de incontáveis gerações, que nele encontram alimento e verdadeira devoção a Virgem. Sem qualquer dúvida é o mais belo hino mariano da Antiguidade e de todas as épocas, um monumento de altíssimo valor, uma obra prima litúrgica de importância eclesial.
Efetivamente, desde princípios do século VI a Igreja bizantina o incluiu em sua liturgia como a expressão mais alta do culto à Santíssima Virgem, e o canta em muitas ocasiões, de modo especialmente solene no sábado.
 O Hino Akathistos é comum a todos os cristãos de rito bizantino, ortodoxos e católicos. Constitui pois, uma antiga e solene ponte para a plena comunhão entre a Igreja do Oriente e do Ocidente.


I ESTAÇÃO:   «O Anúncio do Anjo Gabriel»



1. O mais sublime dos anjos
foi enviado dos céus
para dizer «Ave» à Mãe de Deus.
Vendo-te, Senhor, feito homem
à sua angélica saudação,
deteve-se extasiado diante da Virgem,
aclamando-a assim:
Ave, por ti resplandece a alegria!
Ave, por ti a maldição toda cessa!
Ave, reergues o Adão decaído!
Ave, tu estancas as lágrimas de Eva!
Ave, mistério que excede o intelecto humano!
Ave, insondável abismo aos olhares dos anjos!
Ave, porque és o trono do Rei soberano!
Ave, porque tu governas quem tudo governa!
Ave, ó estrela que o sol anuncias!
Ave, em teu seio é que Deus se fez carne!
Ave, por quem a criação se renova!
Ave, o Criador fez-se em ti criancinha!
Ave, Virgem e esposa!

2. Sabendo Maria de ser a Deus consagrada,

assim a Gabriel dizia:
«A tua mensagem é misteriosa aos meus ouvidos
e incompreensível ressoa à minha alma.
De uma Virgem um parto tu anuncias»,
exclamando: Aleluia!
«Maria e o Anúncio do Anjo»
3. Desejava a Virgem entender o mistério,
e ao divino mensageiro pergunta:
«Poderá uma virgem dar à luz um menino?
– Dize-me!». Com reverência, o Anjo respondia,
cantando assim:
Ave, mistério, vontade inefável!
Ave, ó fé maturada em silêncio!
Ave, prelúdio dos faustos de Cristo!
Ave, sumário do santo Evangelho!
Ave, ó escada sublime por quem Deus nos veio!
Ave, ó ponte que os homens ao céu encaminha!
Ave, dos anjos tu és maravilha gloriosa!
Ave, do inferno derrota total contundente!
Ave, que a Luz por mistério geraste!
Ave, que o «modo» a ninguém ensinaste!
Ave, transcendes a ciência dos sábios!
Ave, iluminas a todos os crentes!
Ave, Virgem e esposa!


4. A virtude do Altíssimo

a cobriu com sua sombra
e tornou Mãe a Virgem sem núpcias.
O seio por Deus fecundado
tornou-se campo abundante
para todos aqueles que buscam a salvação
e assim aclamam: Aleluia!

«Visita de Maria a sua Prima Santa Isabel»
5. Tendo em seu seio o Senhor,
solícita, Maria visitava sua prima Isabel.
O menino no ventre materno,
ouvindo a saudação, exultou,
e, saltando de alegria,
à Mãe de Deus aclamava:
Ave, ó ramo de planta incorrupta!
Ave, do fruto imortal, colheita!
Ave, cultora do Mestre dos homens!
Ave, ó Mãe de quem deu-nos a vida!
Ave, ó campo veraz que produz muitos frutos!
Ave, ó mesa bem farta de perdões abundantes!
Ave, tu fazes florir as planícies celestes!
Ave, a nós todos preparas um porto seguro!
Ave, ó incenso das preces aceitas!
Ave, purificação do universo!
Ave, bondade de Deus pelos homens!
Ave, ante Deus, dos mortais és audácia!
Ave, Virgem e esposa!


6. Com o coração tumultuando e cheio de dúvidas,

o prudente José se debatia.
Sabe que és Virgem intacta
e suspeita secretos esponsais.
Conhecendo-te Mãe pela ação do Espírito Santo,
exclama: Aleluia!


II ESTAÇÃO: «O Anúncio Alegre aos Pastores»
7. Os pastores ouviram os coros dos anjos
que cantavam ao Senhor feito homem.
Correndo, vão ver o Pastor.
Contemplam o Cordeiro inocente
alimentando-se do seio materno
e à Virgem entoam um canto:
Ave, ó mãe do Pastor e Cordeiro!
Ave, és aprisco da Mística Ovelha!
Ave, preservas do oculto inimigo!
Ave, ó chave das portas celestes!
Ave, por ti congratula-se o céu com a terra!
Ave, por ti, terra e céu, em uníssono cantam!
Ave, do apóstolo, boca jamais silenciosa!
Ave, invencível coragem dos mártires todos!
Ave, da fé inabalável baluarte!
Ave, da graça, fulgente estandarte!
Ave, por ti foi o inferno espoliado!
Ave, nos tens revestido de glória!
Ave, Virgem e esposa!

Antífona IV
8.Observando a estrela que a Deus os guiava,
os magos seguiram seu fulgor.
Era lâmpada segura em seu caminho,
que os conduziu ao Rei poderoso.
Chegados ao Deus inatingível,
o aclamam felizes: Aleluia!
«A Adoração dos Magos»
9. Contemplaram os magos, no colo materno,
aquele que plasmou o homem em suas mãos.
Compreenderam ser ele o seu Senhor,
escondido sob o aspecto de servo.
Solícitos, oferecem-lhe seus dons
e à Mãe aclamam:
Ave, que a estrela perene geraste!
Ave, és aurora do místico dia!
Ave, que a forja do engano extinguistes!
Ave, o mistério de Deus iluminas!
Ave, o tirano inimigo dos homens destronas!
Ave, que o Cristo, mostraste Senhor nosso amigo!
Ave, resgatas do culto selvagem aos deuses!
Ave, teus filhos libertas do ataque do mal!
Ave, que o culto do fogo extinguistes!
Ave, que aplacas o fogo dos vícios!
Ave, que educas o crente a ser casto!
Ave, alegria de todos os povos!
Ave, Virgem e esposa!
Antífona V
10. Mensageiros de Deus
tornaram-se os magos
de volta para suas terras.
Cumpriu-se o antigo oráculo
quando a todos falavam de Cristo,
sem pensar no estulto Herodes,
incapaz de cantar: Aleluia!
«Fuga para o Egito»


11. O Egito tu iluminas
com o resplendor da verdade,
afugentando as trevas do erro.

À tua passagem os ídolos caíam
não podendo te suportar, Senhor.
E os homens, libertados do engano,
à Virgem aclamam:
Ave, reergues o gênero humano!
Ave, ruína total dos demônios!
Ave, esmagaste a potência enganosa!
Ave, que o logro dos ídolos mostras!
Ave, ó mar que afogou o faraó demoníaco!
Ave, rochedo a saciar os sedentos de vida!
Ave, coluna de fogo a guiar os errantes!
Ave, és abrigo do mundo, mais amplo que as nuvens!
Ave, o maná verdadeiro nos deste!
Ave, nos serves delícias sagradas!
Ave, ó terra por Deus prometida!
Ave, ó fonte do mel e do leite!
Ave, Virgem e esposa!
Antífona VI
12. Simeão, o velho,
já no fim dos seus dias,
estava para deixar a sombra deste mundo.
A ele foste apresentado como menino,
mas, vendo-te qual Deus poderoso,
admirou o arcano desígnio e exclamava: Aleluia!