Sábado ou Domingo?
"O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; de modo que o Filho do Homem é senhor do sábado" (Marcos 2, 27)

O sábado, que representava o término da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. A Igreja celebra o dia da Ressurreição de Cristo no DOMINGO, que é corretamente chamado dia do Senhor, o primeiro dia da Semana!

A ordem de observar o sábado era rigorosamente cumprida pelos Judeus. Aliás, foi no sábado que eles saíram do Egito rumo à Terra prometida. Porém em Cristo, se faz novas todas as coisas!
O primeiro dia da semana judaica, posterior ao sábado, quando Cristo ressuscitou, tornou-se o dia de culto dos cristãos ou o dia do Senhor.
"Portanto, ninguém vos julgue por questões de comida e de bebida, ou a respeito de festas anuais ou de sábados, que são apenas sombra de coisas que haviam de vir, mas a realidade é o Corpo de Cristo" (colossenses 2, 16).
O que prova que o sábado não é intocável, pois existem coisas superiores ao sábado!
No domingo e em outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa, evitando trabalhos e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo.
O Domingo é o dia dedicado à glorificação do Senhor vitorioso sobre a morte, dia de repouso e de glorificar a Deus pela criação! Portanto deve o homem guardar o dia do Senhor! Pode-se crer que a celebração do domingo tenha tido origem na própria Igreja-mãe de Jerusalém, pois os apóstolos estavam reunidos no 50º. dia (Pentecostes), que era domingo, quando receberam o Espírito Santo (At 2, 1-3). Este quis se comunicar não num sábado, como Cristo também não quis ressuscitar num sábado, mas no dia seguinte, domingo. O dia da 'santificação' de sua Igreja foi o domingo e não o sábado.

Em La Salete, Nossa Senhora diz: "Durante o verão, só algumas mulheres mais idosas vão à Missa. Os outros trabalham no domingo, durante todo o verão. Durante o inverno, quanto não sabem o que fazer, vão à Missa zombar da religião. Durante a Quaresma vão ao açougue como cães... Se Meu povo não quer submeter-se, sou forçada a deixar cair o braço de Meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais segurá-lo, há quanto tempo sofro por vós!"

A instituição do domingo contribui para que todos tenham tempo de repouso e de lazer suficiente para lhes permitir cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa. Todo cristão deve evitar de impor sem necessidade aos outros aquilo que os impediria de guardar o dia do Senhor.
Era sobretudo "no primeiro dia da semana", isto é, no domingo, o dia da Ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam "para partir o pão" (At 20,7). Desde aqueles tempos até os nossos dias, a celebração da Eucaristia perpetuou-se, de sorte que hoje a encontramos em toda parte na Igreja, com a mesma estrutura fundamental. Ela continua sendo o centro da vida da Igreja.

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