Por que a fraqueza humana teme se aproximar de Maria?
Percorrei, atentamente, toda a sequência da história evangélica, e se encontrardes em Maria, uma única palavra de censura ou o menor sinal de indignação, aceito que tenhais dúvidas sobre ela, e que tenhais receio de se aproximar dela.
Mas, ao contrário, se a encontrardes, em qualquer ocasião, como a encontrareis, verdadeiramente, plena de graça e de bondade, plena de misericórdia e de ternura, rendei graças Àquele que, em sua misericórdia, infinitamente doce, vos deu esta Mãe e medianeira, que vós não tereis jamais alguma coisa a temer por parte dela.
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Maria Santíssima, tão agraciada por Deus, possui encantos mil e à semelhança do seu Filho Divino é tão rica que um coração humano não pode venerar de uma só vez todas as prerrogativas de que foi cumulada pela generosidade divina.
Há desta forma a possibilidade das mais variadas devoções da Virgem, há a possibilidade de cada qual venerá-la e amá-la sob o aspecto que mais o comove, que mais o inflama.
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Dizem que na hora da morte todos, quer jovens ou velhos, lembram-se da mãe e chamam por ela. A gente se lembra da mãe na hora do perigo ou da solidão. Os casos são muitos. Durante o naufrágio do navio Titanic em 1912, uma das cenas mais comoventes, foi quando um velho, sentindo a morte de perto, gritava desesperadamente por sua mãe.
No filme premiado “O resgate do soldado Ryan” de Spielberg há uma cena semelhante. Jovens soldados ao tombarem mortalmente feridos, gritam pela mãe.
A palavra mãe é a primeira que a criança balbucia, e a última que o agonizante murmura.
Deixai-vos guiar pela Virgem Maria, mestra e modelo de oração. Mesmo nas trevas mais espessas da Paixão de Cristo, ela não perdeu, mas guardou na alma, a luz de seu divino Filho. Eis porque nós a invocamos como Mãe da confiança e da esperança.
(Bento XVI, no dia 8 de abril de 2009)
(Bento XVI, no dia 8 de abril de 2009)
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