POR MARIA, O VERBO SE FEZ CARNE!
E entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe, e prostrando-se, o adoraram, e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas... (Mt.2,11)
A Virgem MARIA é a Única capaz de fazer dos fenos o mais digno e honroso trono para o Rei dos reis! 
DEUS encontrou mais gozo no seio da Virgem MARIA que no Céu junto aos Santos Anjos. Ela sozinha é mais abrasada de amor que todos os Serafins, mais sábia que todos os Querubins, mais Potente que todas as Potestades.
São Gabriel Arcanjo admirou-se ao vê-la e exclamou num brado de louvor AVE GRATIA PLENA! 
Assim é a Mãe de DEUS: cheia de Graça, transbordante de Graça! E Ela é capaz de nos encher da graça da qual é Mãe!
Precisamos entregar o feno e a palha de nossa vida nas mãos de Nossa Senhora, pois Ela é capaz de fazer este insignificante coração que temos no mais digno digno trono para o Rei dos reis. 
Ela é capaz de nos ensinar a amar como DEUS ama, pois, fazendo nosso miserável coração ser aceito e transformado, como não aceitar o coração de nosso irmão, que certamente é melhor que o nosso?
Deus vem ao mundo como criança nos braços de sua mãe, para que Maria O possa oferecer a cada um de nós. 
É disso que se trata, da ternura, da proximidade de um Deus que tanto nos ama e quer ser amado, um Deus que se tornou tão pequeno, até permanecer no pão da eucaristia, para entrar em nós de uma forma tão pessoal e tão íntima.
O Natal vem despertar-nos para a maior riqueza que possuímos: Deus entre nós e em nós! 
Que Nossa Senhora faça de nossas misérias um lindo trono para o Menino DEUS!
Não deixemos que o Natal seja apenas como um filme que eu ligo e desligo quando quero e do qual às vezes nem faço parte!

MARIA - A RAINHA DO CÉU!
Por que não haveria de ser rainha aquela que o próprio Deus escolhera para ser a mãe do "Rei dos reis e senhor dos senhores" (Ap 19,16)
No antigo testamento a rainha do céu era uma deusa pagã (Jer. 7,18), mas quando chamamos Maria de Rainha do Céu não tem nada a ver com o culto pagão. Nós não adoramos Maria e ela não é deusa!
O fato de que uma divindade pagã fosse conhecida como a rainha do céu não significa que o termo não possa ser corretamente aplicado, num sentido completamente diferente, a Maria. O rei pagão da Babilônia, Nabucodonosor, é chamado de rei dos reis por Daniel (Daniel 2:37), mas isso não impede que Jesus receba o mesmo título (Ap. 17:14; 19:16).
Como cristãos, reconhecemos Cristo como o rei do céu (Mat. 19:23-24). e como Rei da linhagem real de Davi: "Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai (Lucas:1:32). As Sagradas Escrituras referem-se especificamente a Maria como a mãe de Cristo mais de 25 vezes.
As Sagradas Escrituras mostram que na Antiga Israel ou Judá a mãe do Rei designado gozava de uma posição especial (1 Reis 2, 13-20). Nas Escrituras, Deus dá uma enorme ênfase à Rainha Mãe da linhagem real de Davi. Nas Escrituras mais de 25 vezes após a apresentação do rei judeu, a rainha mãe é indicada, e isso todas as vezes. Maria tem direito ao título de "Rainha do Céu". Mas onde nas Escrituras Deus diz que terá uma Rainha? Nos Salmos 45:9,12,17 lemos:
"Filhas de reis estão entre suas damas de honra: à tua direita está a RAINHA em ouro de Ofir...mesmo os povos mais ricos IMPLORARÃO TEUS FAVORES. Farei TEU NOME SER LEMBRADO EM TODAS AS GERAÇÕES: portanto os povos TE LOUVARÃO para todo o sempre."
Seu nome será lembrado em todas as gerações! A profecia é realizada em Lucas 1:48: "Pois considerou a humilhação de sua serva: pois sim, doravante TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO abençoada".
Seu nome será lembrado em todas as gerações. Caiu a ficha? A profecia é realizada em Lucas 1:48: 
"Pois considerou a humilhação de sua serva: pois sim, doravante TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BENDITA". No Livro do Apocalipse lemos: "Um sinal grandioso apareceu no céu, uma mulher vestida de sol, com a lua sob os pés, e com uma coroa de doze estrelas na cabeça." (Ap. 12,1-2)
Que espécie de mulher usa coroa? As rainhas usam coroas! Mas essa mulher parece estar coroada das 'mais altas jóias' da criação, as estrelas, tendo o próprio sol como  veste! 
"Enfurecido com a mulher, o dragão foi guerrear contra o resto dos seus descendentes, os que observam os mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus." (Ap. 12:17)
Satã, a antiga serpente, não pode vencer a mulher (Gên 3,15) então passou a combater seus filhos espirituais, os cristãos, gente que dá testemunho de Jesus Cristo.
Assim como Jesus é Rei não só por ser o Filho de Deus, mas também por ser o nosso Redentor, assim pode-se afirmar que Maria é Rainha não só por ser a Mãe de Deus, mas também porque associou-se a Cristo na redenção do gênero humano. 
"Maria participa da dignidade real - ensina Pio XII - porque desta união com Cristo Rei deriva para ela tão esplendente sublimidade, que supera a excelência de todas as coisas criadas. Desta mesma união com Cristo nasce aquele poder real, pelo qual ela pode dispor dos tesouros do Reino do Redentor divino". 
O Reino de Maria é vasto como o de seu Filho, porque nada se exclui de seu domínio!

O SANTO ROSÁRIO
O Rosário é o meio de salvação dos mais poderosos e eficazes que nos é oferecido pela Divina Providência contra Satanás e seus sequazes, que procuram perder as almas.
“A Santíssima Virgem revelou ao Bem-aventurado Alain de la Roche que, depois do Santo Sacrifício da Missa, que é o primeiro e mais vivo memorial da Paixão de Jesus Cristo, não havia devoção mais excelente e meritória que o Rosário, que é como que um segundo memorial e representação da vida e da Paixão de Jesus Cristo”.
O Rosário vem do latim 'Rosarium' que quer dizer: COROA DE ROSAS. Todas as vezes que dizemos uma Ave-Maria é como se déssemos a Nossa Senhora uma linda rosa; com cada Rosário completo Lhe damos uma coroa de rosas. Assim como nossa Mãe Co-redentora que É, intercede á Deus pela nossa Salvação.
O Rosário é composto de 150 Ave-Marias, correspondente aos 150 Salmos da Bíblia (ao Saltério de Davi), mais as 03 Ave-Marias no início do Rosário correspondente a Saudação Angélica do Arcanjo Gabriel, (o Ângelus), anunciando e agradecendo a DEUS a nossa Salvação por JESUS CRISTO; perfazendo assim os 153 grandes peixes que São Pedro e seus discípulos pescaram no lago de Tiberíades, na terceira vez que JESUS se manifestou aos seus discípulos, após a Sua RESSURREIÇÃO. É a misteriosa pesca milagrosa de que fala a Bíblia. 
Veja no Evangelho de João 21, 1-15.
O Rosário é a rede que pesca almas para Deus, com o auxílio da Mãe de Deus. Os discípulos sozinhos não pescaram nada. Com Jesus os discípulos pescaram tudo.
Sem o auxilio e a intervenção de DEUS e de MARIA e todo o Céu, nada podemos e nada fazemos.
O nome Terço quer dizer a terça parte do Rosário. Para rezar o Rosário completo é necessário rezar três vezes o terço perfazendo as 153 Ave-Marias.
Nossa Senhora aparecendo-lhe certa vez recomendou-lhe que promovesse assiduamente, entre todos os seus irmãos, a devoção ao seu Santo Rosário, e para todos Ela fez as seguintes promessas:
1. Terão sua proteção especialíssima durante a vida.
2. Uma morte feliz.
3. A eterna salvação de sua alma.
4. Não morrerão sem os sacramentos.
5. Não serão flagelados pela miséria.
6. Tudo obterão por meio do Rosário.
7. A devoção ao Rosário será sinal certo de salvação.
8. Livrará do purgatório, no dia em que morrerem, os que tiverem rezado o Rosário.
9. Terão uma grande glória no céu.
10. Aos que propagarem a devoção do Rosário, Maria Santíssima promete socorrer em todas as suas necessidades.


É VERDADE QUE IGREJA NÃO SALVA?
Ela salva não pela sua estrutura física, mas pela graça que ela traz, assim como nós somos salvos não pelos nossos méritos, mas pela graça de Deus agindo em nós.
Hoje em dia muitos utilizam essa falsa expressão, difundida principalmente nos ambientes protestantes, para dizer que nome de Igreja não salva ninguém, ou ainda, que não precisamos de Igreja para ser salvo, basta crer em Jesus.
Esta frase repetida aos quatro ventos pelos “filhos de Lutero” pode levar o leitor desatento a pensar que seja uma verdade. Profundo engano!
Essa expressão equivale a dizer: «Bisturi não opera ninguém, quem opera é o médico».
Assim como o médico opera através do bisturi, também Jesus salva através da Igreja!
Será que Jesus iria fundar uma Igreja que não vale nada?
Se Jesus fundou UMA IGREJA e prometeu estar nela até o fim do mundo (Mateus 28, 20), é evidente que ela é NECESSÁRIA para a salvação. Por isso os Padres da Igreja nunca tiveram dúvidas: 
FORA DA IGREJA, NINGUÉM SE SALVA!
Cristo é a Cabeça do corpo da Igreja” (Col. 1, 18). Portanto Ele salva com a Igreja. Ele age através dela, para efetivar a sua obra salvífica.
SÓ NA IGREJA TEMOS A CURA (Confissão) e o ALIMENTO (Eucaristia).
Quanto às milhares de seitas protestantes (que eles chamam de “igrejas”), elas nada têm a ver com Jesus. São frutos de mentes INCHADAS DE SOBERBA, que provocaram divisão e confusão no povo de Deus… e, portanto, SÃO OBRAS DO DIVISOR (diabo = o que divide).
A Igreja nunca salvará ninguém se a fonte de salvação que ela propõe e anuncia for ela por ela mesma.
Entretanto a Igreja pode sim salvar, se nela estiver contida a fonte da salvação, a mensagem de Cristo para todos os povos, para a justificação e salvação dos povos, que guarda a riqueza do “depósito da fé” e que oferta o Corpo e o Sangue do Cordeiro para que todos tenham a vida eterna.
A Igreja que possui isto, salva!
Se formos seguir a ilógica protestante, entendemos que Jesus veio, edificou uma Igreja, mas ninguém precisa estar nela.
A Igreja é o Corpo de Cristo, mas ninguém precisa dela, já que não salva ninguém, ou seja, o Corpo de Cristo não salva ninguém! pensamento confuso e herético!
Os protestantes costumam dizer que “placa de igreja não salva ninguém”… Placa de Igreja não salva, mas pertencer à verdadeira Igreja salva! pois quem estava fora da arca de Noé foi envolvido pela água do dilúvio, e assim na barca de Pedro, a Igreja, quem não estiver nela pode encontrar o mesmo fim!
"Igreja, coluna e sustentáculo da verdade." (I Tim 3.15)
POR QUÊ A IGREJA CATÓLICA É CONTRA O ABORTO?
Encontramos na Bíblia a revelação de que Deus valoriza a vida humana desde a concepção (Salmo 139,13-16):
”Foste tu que formaste todo o meu ser; formaste-me no ventre de minha mãe (...) Conheces intimamente o meu ser. Quando os meus ossos estavam a ser formados, sem que ninguém o pudesse ver; quando eu me desenvolvia em segredo, nada disso te escapava. Tu viste-me antes de eu estar formado. Tudo isso estava escrito no teu livro; tinhas assinalado todos os dias da minha vida, antes de qualquer deles existir”
A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que “todo o indivíduo tem direito à vida” (artigo 3.º). 
De acordo com a ciência, a vida humana tem início com a fecundação, resultante da união de um espermatozoide masculino com um óvulo feminino. Cada uma das células sexuais transporta metade da informação genética do progenitor, de modo que a célula resultante da fertilização, denominada ovo ou zigoto, recebe toda a informação genética necessária para orientar o desenvolvimento do novo ser humano.
O aborto provocado, independentemente do momento em que é realizado, acarreta sempre a destruição de uma vida humana, a quem é negada a continuação do seu desenvolvimento, impedindo-se o seu nascimento e a expressão do seu potencial como criança e adulto.
A pergunta é polêmica e alvo de todo tipo de acusação por parte dos movimentos abortistas espalhados no mundo. Aliás, este tipo de mentalidade é largamente difundido pelos movimentos abortistas: A mulher é dona de seu corpo e deve optar pela “interrupção da gravidez” ou não. 
A Igreja Católica entende que o problema é complexo mas afirma que para uma pergunta difícil, não existe resposta fácil. Assim como o câncer não se cura com uma aspirina, um problema sério como uma gravidez indesejada não se resolve com um aborto.

Igreja entende que a vida começa na fecundação.
Sejam quais forem os motivos que o originam, qualquer interrupção da gravidez é uma agressão para a saúde física, mental e emocional da mulher. Sabe-se atualmente que qualquer mulher que aborta voluntariamente, mesmo nas melhores condições de assistência médica, tem um risco acrescido de lesões do aparelho genital, infertilidade, abortamentos espontâneos posteriores, prematuridade em gravidezes ulteriores, entre outros. Mais difíceis de quantificar, mas não menos importantes, são as consequências ao nível da saúde mental, nomeadamente depressão, sentimentos de culpa, sentimentos de perda, abuso de substâncias tóxicas e mesmo suicídio.
Portanto como a Igreja Católica defende a vida, ela entende que é incoerente defender a morte de um embrião ainda que seja no seu primeiro dia. Lembre-se que a Igreja Católica não diferencia um ser humano adulto de um embrião, pois todos são seres humanos. 
Um aborto é um assassinato de uma vida na situação mais frágil e indefesa!

Além do mais, ao abortar um filho a mãe ou o pai escolhem para ele a morte e uma dolorosa e indelével lembrança. Ainda que a “lei” lhe permita fazer isso, a escolha entre matar seu filho no ventre materno gera um trauma que normalmente perdura por anos. Conheci muitas mulheres que fizeram abortos e que quando veem uma mãe com o bebê no colo ou em um carrinho, se recordam dolorosamente do aborto feito, ainda que há décadas. Outras mulheres, choram amargamente todos os anos no dia em que realizaram o aborto, como se fosse o aniversário de morte daquela criança que não chegou a existir. 
A Igreja Católica afirma que ninguém tem direito a manipular a vida e o que passa a ser juridicamente legal, nem sempre é moral. 
É importante dizer que a Igreja Católica sempre se coloca a disposição de casais (casados ou não) para ajudá-los diante desta escolha. 
Se você está vivendo este drama, procure o padre da sua paróquia (independente de você ser católico/a ou não) e peça um aconselhamento. Na impossibilidade do sacerdote, procure a Pastoral Familiar da paróquia. Certamente eles te darão uma excelente assessoria.



A MENSAGEM DE MARIA
ROSA MÍSTICA AO MUNDO
As aparições marianas são manifestações do Céu para a conversão do Mundo.
Nossa Senhora aparece no mundo desde os primórdios tempos do Cristianismo em diferentes lugares, em 1947, na cidade de Montichiari na Itália, ela se revelou a Pierina Gilli, como Nossa Senhora " Rosa Mística " .Em todas estas aparições, Nossa Senhora pede ORAÇÃO, SACRIFÍCIO E PENITÊNCIA e insiste na recitação do terço prometendo graças especialíssimas a quem o fizer.
Na primeira aparição, Pierina, que era enfermeira no hospital de Montichiari, viu em um dos quartos do hospital, uma senhora muito bonita, de vestido roxo, com um véu branco na cabeça e no peito três espadas. Seu semblante era de muita tristeza. Ela disse a Pierina apenas três palavras: "Oração , Sacrifício e Penitência". 
Calou-se e desapareceu.
2° APARIÇÃO ( 13 de julho de 1947 )
De novo a Senhora apareceu a Pierina, numa sala do hospital. Vestia-se de branco e no peito trazia três rosas: uma branca, outra vermelha e a terceira amarelo-dourada. ela nesse dia se apresentou e disse porque veio e o que queria.
"SOU A MÃE DE JESUS E DE TODOS VÓS!
O Senhor envia-me a fim de promover uma devoção Mariana mais eficaz entre os institutos e congregações religiosas masculinos e femininos e entre todos os sacerdotes Prometo à todos os que honrarem mais, a minha proteção, o florir de vocações e muitas conversões ". Peço que se inicie todo o dia 1° de cada mês uma trezena. Prometo à todos que fizerem esta trezena, muitas graças e santidade de vocações. 
Desejo que o dia 13 de julho de cada ano seja dedicado à " ROSA MÍSTICA.
Coloco-me como medianeira entre os homens e o meu divino filho, e, em particular, entre as almas dos religiosos. Ele está cheio de tristeza com as ofensas que recebe diariamente e quer dar curso a sua justiça ".
Depois, desaparecendo diz " VIVE DE AMOR ".
Nossa Senhora disse ainda que o seu Divino Filho estava muito magoado com as ofensas que continuava a receber dos homens e com os pecados contra a santa pureza.
" Ele está para enviar um dilúvio de castigos... 
Intervim para implorar ainda a Misericórdia e em reparação peço ORAÇÃO E PENITÊNCIA ".
Pierina perguntou-lhe: - Seremos perdoados ? E Nossa Senhora responde:
"Sim, contanto que se combata em toda parte o pecado da impureza".
Em 7 de dezembro de 1947 Nossa Senhora aparece a Pierina, dentro da Igreja. Estava envolvida num manto branco e trazia ao lado um menino e uma menina. Neste momento Pierina pode contemplar o Coração resplandecente de Nossa Senhora e ouvir:
"Quero mostrar o meu Coração Imaculado que dos homens é muito pouco conhecido" .
Pierina pergunta-lhe: - Quem são estas crianças ?
"São Jacinta e Francisco, responde Nossa Senhora. Eles lhe acompanharão nos momentos mais difíceis, pois embora crianças, menores que você, sofreram bastante. O que peço à você é: bondade e simplicidade como destas crianças". E desapareceu.

Em 8 de dezembro de 1947 Nossa Senhora aparece sorrindo, de pé, sobre uma escadaria branca, enfeitada nas laterais de rosas brancas, vermelhas e amarelas e disse:" Eu sou a Imaculada Conceição. Sou a Mãe da Graça, Mãe do meu Divino Filho Jesus Cristo ".
Descendo os degraus, continuou:
"Aqui em Montichiari, quero ser chamada "Rosa Mística". Desejo que todos os anos, no dia 8 de dezembro, tenha lugar, ao meio dia, a Hora da Graça Universal, quando numerosos favores para a alma e para o corpo serão distribuídos  Os bons não deixem de orar pelos seus irmãos pecadores. 
Comuniquem, rapidamente, este meu desejo ao Papa Pio XII, para que a Hora da Graça se transforme num hábito praticado por todos, em todas as partes do mundo " .
CURAS: Neste dia, deram-se muitas curas, a de uma criança de 5 ou 6 anos que por causa da poliomielite não podia , nem manter-se de pé e a de uma moça de 26 anos, que há 12 anos não falava. Ambos ficaram curados instantaneamente.
A partir de 1066, Pierina mudou-se para Fontanelle (subúrbio rural, há 2 km de Montichiari ), onde as aparições continuaram, principalmente numa fonte onde Nossa Senhora, num gesto amoroso de humildade, tocou com os dedos a sua água batizando-a como "Fonte da Graça ".

Sucederam-se muitas outras aparições nas quais Nossa Senhora reforçava os pedidos que foram feitos desde a primeira.

Nossa Senhora pede a Pierina que providencie 40 imagens de "Maria Rosa Mística", tal como ela a via e que as colocasse na escadaria da fonte de Fontanelle. 
Ela própria iria benzer estas imagens e depois de terem sido bentas, deveriam ser distribuídas pelo mundo todo como uma forma de Nossa Senhora estar presente onde quer que uma destas imagens estivesse. Assim foi feito e no dia 8/9/84, Nossa Senhora aparece nesta fonte , benze estas imagens e diz:
"Como prometi, onde quer que cheguem estas imagens Eu estarei presente e levo graças abundantes do Senhor ".

MARIA - O PÉ QUE ESMAGA A SERPENTE!
“Uma única inimizade Deus promoveu e estabeleceu: a inimizade entre Maria, sua digna Mãe, e o demônio”
São Luís Maria Grignion de Montfort nos mostra a vida dos povos antes de tudo como uma grandiosa, trágica e incessante guerra entre a verdade e o erro, o bem e o mal, o belo e o feio. Batalha sem a qual a existência terrena do homem, desfalcada do seu significado sobrenatural, perderia sua dignidade.
Comentando as palavras do Gênesis (3, 15): “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua posteridade e a posteridade d’Ela. Ela te pisará a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar”
O santo passa em seguida a descrever a grande guerra que divide inexoravelmente os homens até o fim da História, guerra que não é senão um prolongamento da oposição entre a Virgem e a serpente, entre a descendência espiritual d’Aquela e a desta.
Ao longo da História, os filhos de Nossa Senhora batalharão até o fim do mundo contra os filhos de Satã. 
E a vitória final será dos primeiros, pela interferência da Mãe de Deus:
“Os filhos de Belial, os escravos de Satã, os amigos do mundo (pois é a mesma coisa) sempre perseguiram até hoje e perseguirão no futuro aqueles que pertencem à Santíssima Virgem, como outrora Caim perseguiu seu irmão Abel, e Esaú, seu irmão Jacob, figurando os réprobos e os predestinados. Mas a humilde Maria será sempre vitoriosa na luta contra esse orgulhoso, e tão grande será a vitória final, que Ela chegará ao ponto de esmagar-lhe a cabeça, sede de todo o orgulho”
Nossos dias também têm sido, são e serão sacudidos por esse choque terrível.
Assim como nós não conseguimos olhar para o sol sem sermos por ele ofuscados, de forma semelhante, quando o demônio olha para Maria – “a mulher vestida do sol” – ele fica ofuscado. Por isso que ele não mede esforços para retirá-la de todos os locais e de modo especial da Igreja e das famílias. Percebemos claramente que nos tempos em que se rezava o terço em família as separações dos casais eram em número bem menor, os filhos eram bem mais obedientes e dóceis a seus pais.
Que chances tem uma pessoa cega na luta contra outra que, além de ter os olhos, bons tem o sol como veste? 
Por isso que onde Maria está as chances e forças do demônio são neutralizadas e destruídas. Numa de suas mensagens de Medjugorje Maria disse: “Nas casas onde eu estou o mal não entra. E nas casas onde eu entro o mal sai”. Eis, pois, a grande graça que todos nós podemos ter em nosso lar: A MULHER VESTIDA DO SOL presente nele. Que maravilha poder ter a “vestida de sol” habitando em nossa casa. Assim como ela foi e permaneceu na casa de Isabel (Lc 1, 56) ela quer permanecer em nossas casas.
Não passe um dia sem rezar terço e pedir que a Vestida de Sol esteja iluminando seu lar. Consagre também aqueles seus familiares que se esqueceram dela e peça que Maria brilhe em seus lares.

UM CATÓLICO PODE PARTICIPAR DE CULTOS PROTESTANTES?
Há um tipo de heresia hoje especialmente comum e especialmente perigosa: O indiferentismo ou relativismo religioso! 
O indiferentismo sustenta que todas as religiões são igualmente boas e gratas a Deus, que é tão boa como qualquer outra, e que é questão de preferência ou de educação professar determinada religião ou até não ter nenhuma. 
O erro básico do indiferentismo está em imaginar que o erro e a verdade são igualmente gratos a Deus; ou em pensar que a verdade absoluta não existe, que a verdade é o que cada um crê. Se aceitássemos que uma religião é tão boa como outra qualquer, logicamente o passo seguinte é concluir que nenhuma vale a pena, visto não haver nenhuma que tenha sido estabelecida e aprovada por Deus. 
A heresia do indiferentismo está especialmente enraizada nos países laicos que se gabam de ter "mentalidade aberta”. Confundem o indiferentismo com a democracia. 
A democracia pede coisas que a caridade cristã também exige, isto é, o respeito a consciência do próximo, às suas convicções sinceras, mesmo que se saiba que são erradas. Mas a democracia não nos pede que digamos que o erro não tem importância  não nos exige que o ponhamos no mesmo pedestal que a verdade. Resumindo, o católico que baixa a cabeça quando alguém afirma: ”não interessa em que coisas você crê, o que interessa são as suas obras”, é culpado de um pecado contra a fé. 
O indiferentismo pode ser pregado tanto por palavras quanto por ações. É por este motivo que se toma má a participação de um católico em cerimônias não-católicas. Participar ativamente de tais cerimônias - por exemplo, receber a comunhão num culto protestante - é um pecado contra a virtude da fé. Nós sabemos como Deus quer que lhe prestemos culto e, por isso, é gravemente pecaminoso fazê-lo segundo formas criadas pelos homens, em vez de observarmos as que Ele mesmo ditou. 
Uma coisa é estar num dito culto ecumênico, por algum motivo importante, o que podemos rejeitar, mas quando não dá, paciência... Outra é dar consentimento e comparecer a estes cultos sem nenhum motivo sério, simplesmente porque gostam do amigo ou das músicas.
A Igreja de Cristo é uma só: católica e romana. Nela está a plenitude dos meios de salvação. QUER GOSTEM OU NÃO! 
Conforme vemos em Mt.16,18 - Jesus fundou SIM uma Igreja, e não deu a homem nenhum autoridade para criar outras igrejas...
Em outras comunidades eclesiásticas podem existir elementos da verdade, mas tais elementos são propriamente católicos, ainda que presentes fora dos limites visíveis da Igreja. 
Ao participarmos de cultos ecumênicos, o que se deve buscar é a conversão dos protestantes, mesmo que só como meta final, não imediata. Não é a união das confissões cristãs, em uma suposta federação de Igrejas, o que se quer, e sim o diálogo fraterno com eles e sua conversão, com conseqüente submissão ao Papa, Vigário de Cristo.
A visita de culto a uma falsa religião pode ser tolerada por razão de conveniência civil ou de cortesia, e por causa grave como funerais ou casamentos e solenidades semelhantes, desde que seja remoto o perigo de perversão ou de escândalo. E quando se participa nestes cultos de forma material não se pode orar, cantar em coro, etc.  
Uma reunião de oração em que se busque, como objetivo final, a conversão dos hereges ou não cristãos, é bem-vinda, desde que os católicos que dela participem tenham a adequada formação, seja afastado todo o risco para a fé, e os legítimos pastores (os Bispos) a autorizem expressamente. Iniciativas individuais, da parte dos fiéis, são perigosas e proibidas, no terreno de práticas de oração públicas com protestantes.
Existe hoje uma banalização da religião e conceitos errôneos em relação a adesão à verdadeira doutrina, e é nela que pensamos e é ela que queremos expor, afinal, temos a verdadeira doutrina e o verdadeiro culto.
 Seja portanto removida, da parte dos católicos, toda ideia de que o cristianismo é a soma dos católicos com os hereges, ou de que todas as “igrejas” são verdadeiras e parcelas da verdade. Não! 
Tal tese foi condenada na Encíclica Mortalium Animos, contra os erros de certo feitio de ecumenismo. 
Quanto a assistir um culto protestante, ou utilizar músicas protestantes, acho que o melhor seria consultar antes um diretor espiritual. Se houver necessidade em virtude da convivência civil, acho que, tendo em vista essa comunhão autorizada nas coisas espirituais (numa celebração ecumênica, por exemplo), não é necessário que o católico tenha uma participação meramente passiva. É CLARO que não vai ficar dizendo "Glória a Deus!" a cada palavra do pregador protestante. 
Os doutrinadores católicos são unânimes em dizer que a frequência a cultos não-católicos só pode ser feita em casos muito isolados e de real necessidade. 
Passaremos a explicar essa conceituação, mas antes é preciso deixar claro que é preciso diferenciar um culto não-católico (no caso do tópico, um culto protestante), de uma reunião ecumênica de oração.
Em resumo, o católico só pode ir a um culto protestante se houver necessidade ou conveniência (um casamento, uma formatura, uma apresentação artística inserida no culto e que importe em sua real adequação). E, mesmo assim, não deve participar do culto ativamente, apenas de modo passivo. 
Pode, entretanto, fazer certos gestos (sentar-se, ajoelhar-se, ficar de pé, descobrir a cabeça, colocar véu etc), se o faz para impedir qualquer estranheza e singularidade. Pode também ir a um templo protestante para visitação e mesmo assistir outros atos que não sejam de culto (exposição, reunião de caráter civil, concerto musical), evitada toda contaminação doutrinária e todo o perigo de contaminação da fé católica. 
É proibido cantar juntamente com não católicos nas suas funções religiosas, tocar órgão ou qualquer instrumento. Não é proibido recitar, privadamente, com um herege, orações, contanto que não contenham nada contra a fé e não haja escândalo. 
É evidente que isto não significa que os católicos, não possam orar com pessoas de outra fé. Mas, quando se trata de cerimônias públicas ecumênicas ou sem denominação específica, os católicos devem seguir as diretrizes que forem dadas pelo seu Bispo a esse respeito.
Um católico pode, naturalmente, assistir (sem participar ativamente) a um serviço religioso não-católico, sempre que haja razão suficiente. Por exemplo, a caridade justifica a nossa assistência às exéquias ou ao casamento de um parente, de um vizinho não-católico. Em ocasiões assim, todos sabem da razão da nossa presença. 
Para muitos, toma-se difícil entender a firme atitude que nós, católicos, adotamos nesta questão da não-participação. Não é raro que os ministros protestantes de diferentes denominações se revezem entre si no culto. A recusa do sacerdote católico em participar, por exemplo, nas celebrações ou cultos eucarísticos de algumas igrejas protestantes, é muito provável que a tomem como uma espécie de intolerância. E não é fácil explicar a nossa posição a críticos assim, e fazê-los ver a coerência da nossa atitude. 
Cantar é a mesma coisa que orar. Inclusive, quem canta ora duas vezes, dizia Santo Agostinho. Logo, se é possível a oração em comum, como nos dizem os documentos da Igreja, é possível também o cantar em comum. Mas isso não deve ser feito de qualquer jeito. Deve haver um prévio conhecimento das autoridades eclesiásticas e uma busca de comunhão por parte dos que estão fora da Igreja, para que o diálogo seja frutífero. 
Não é aconselhável nenhum tipo de diálogo ou comunicação com outras religiões, sem antes haver uma muito boa e sólida formação católica. 
A razão disso é muito simples: Ninguém dá o que não tem.
Fonte: David A. Conceição 06/2013 Tradição em Foco com Roma.
O ANJO DE PORTUGAL
♦ O Anjo de Portugal, embaixador da Rainha do Céu
Aparicao do AnjoAs aparições de Nossa Senhora em Fátima foram precedidas por três visões que Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram do Anjo de Portugal, ou da Paz. Por meio dos colóquios com o Anjo, a Providência predispunha as crianças para o momento em que Nossa Senhora lhes falaria.
Primeira aparição do Anjo
As aparições do Anjo ocorreram entre abril e outubro de 1915, em uma colina próxima da Cova da Iria, denominada Cabeço. Algumas manifestações sobrenaturais antecederam a aparição do Anjo. Lúcia, e mais três outras meninas, viram pairar sobre o arvoredo do vale, uma espécie de nuvem alvíssima com forma humana, “uma figura, como se fosse uma estátua de neve, que os raios do sol tornavam ainda mais transparente”,segundo as palavras de Lúcia. 
Em dias diferentes, esta aparição se repetiu duas vezes.
Foi na Loca do Cabeço, onde, um dia de primavera de 1916, que o Anjo apareceu claramente pela primeira vez.
Depois de rezar, as crianças estavam brincando quando um forte vento sacudiu as árvores. Elas vêem, então, caminhando sobre o olival em sua direção, um jovem resplandescente e de grande beleza, aparentando ter 15 anos, de uma consistência e um brilho como o do cristal atravessado pelos raios do sol. A Irmã Lúcia assim conta o que se seguiu:
“Ao chegar junto de nós, disse:
- Não temais! Sou o Anjo da Paz, disse:
E, ajoelhando em terra, curvou a fronte até o chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras:
- Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos não amam.
Depois, erguendo-se, disse:
"Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas”.
E desapareceu.
A atmosfera de sobrenatural que nos envolveu era tão intensa que quase não nos dávamos conta da própria existência por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em que nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração. A presença de Deus sentia-se tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar. No dia seguinte, sentíamos o espírito ainda envolvido por essa atmosfera que só muito lentamente foi desaparecendo.”

Segunda aparição do Anjo
No verão de 1916, quando os três pastorinhos brincavam no terreiro da casa dos pais de Lúcia, aparece-lhes novamente o Anjo. Ele lhes diz, segundo a narração da Irmã Lúcia:
“Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.
- Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.
- De tudo o que puderdes, oferecei a Deus sacrifício, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.”
Terceira aparição do Anjo
anjo portugalNo fim do verão ou princípio do outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, deu-se a última aparição do Anjo, descrita pela Irmã Lúcia nos seguintes termos:
“Depois de termos merendado, combinamos ir rezar na gruta, que ficava do outro lado do monte. [...] Logo que aí chegamos, de joelhos, com os rostos em terra, começamos a repetir a oração do Anjo: "Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Etc. Não sei quantas vezes tínhamos repetido esta oração, quando vemos que sobre nós brilha uma luz desconhecida. Erguemo-nos para ver o que se passava, e vemos o Anjo tendo na mão esquerda um cálice, sobre o qual está suspensa uma Hóstia, da qual caem algumas gotas de Sangue dentro do cálice.”
Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, o Anjo prostrou-se em terra junto às crianças e fê-las repetir três vezes a oração:
 “Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos de seu Santíssimo Coração [de Jesus] e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
Depois, levantando-se, deu a Hóstia a Lúcia, e o cálice, deu-o a beber a Francisco e Jacinta, dizendo:
“Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos! Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.”As palavras do Anjo produziram profunda impressão nas três crianças, as quais, a partir de então, começaram a expiar pelos pecadores por meio de sacrifícios e de uma assídua vida de oração.
E prostrando-se de novo em terra, repetiu conosco outras três vezes a mesma oração: ‘Santíssima Trindade… etc’ e desapareceu.
Nós permanecemos na mesma atitude, repetindo sempre as mesmas palavras; e quando nos erguemos, vimos que era noite e, por isso, horas de virmos para casa.”

QUEM FUNDOU A SUA IGREJA ?
Havendo um só Deus, conseqüentemente só pode haver uma Igreja verdadeira! Em Deus não pode haver contradição!
Jesus manifestou o interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt 18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus, no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo graças à pregação e cuidado dos apóstolos.
É de conhecimento geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações, confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos túmulos.
A primeira divisão dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 d.C (aproximadamente mil anos após a fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental.
Antes disso, grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. A Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente doutrinário.
Mas então qual seria o verdadeiro motivo da separação? 
Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Isso é História!
Após a separação da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos, sendo estes pouco preparados a nível religioso.
Era necessária uma Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a seu jeito.
Francisco de Assis é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões…
foi a chamada Reforma Protestante.
Lutero, para impor suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação antipapal e anticatólica.
Lutero havia afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o anticatolicismo.
Mas, não reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia, pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15), logo, apesar de possuírem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo.
Como cada uma dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua ligação comum com a Igreja católica.
Pode-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas! Quem dá sustentação e vida a uma árvore é sua raiz!
PENSE NISSO!