O INFERNO - UMA TERRÍVEL REALIDADE!
Como vivermos neste mundo assim seremos julgados, premiados ou punidos na vida ou morte eterna.
O Inferno é o lugar destinado, pela Justiça Divina, a castigar com suplícios eternos os que morrem em pecado mortal. A primeira pena, que os condenados padecem no Inferno, é a dos sentidos, por ser todo o seu corpo atormentado por um fogo espiritual que arde horrivelmente, sem jamais diminuir.
Esse fogo penetrará pelos olhos, pela boca e por todo o corpo, e cada um do sentidos padecerá uma pena especial.
Os olhos ficarão obscurecidos pelo fumo e pelas trevas, e aterrorizados ao ver os demónios e os demais condenados. Os ouvidos não ouvirão incessantemente senão gritos, uivos, prantos e blasfémias.
O olfato será atormentado com o mau cheiro do enxofre e betume ardentes, que sufocará. A boca sofrerá sede ardentíssima e fome canina: "Sofrerão fome como cães"
(Sl 58, 7).
"E ainda há quem não acredite (!?) na real existência do Inferno, nas penas eternas, nos demónios ou espíritos malignos, assim como nas tentações diabólicas - às quais nem o próprio Filho de Deus foi poupado!; enfim, nas terríveis forças do mal, do Maligno, de todo o mal espiritual, imensamente piores do que todo o mal físico ou corporal deste mundo!...
"Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos."  (Mt 25, 39-46)
Pensarão os condenados no tempo que Deus lhes tinha concedido para salvarem-se da perdição; nos bons exemplos dos seus companheiros; nos propósitos formados e não postos em prática. Pensarão nas pregações ouvidas, nos conselhos dos seus confessores, nas boas inspirações para deixar o pecado...E vendo que já não há remédio, soltarão uivos desesperados.
A alma, separada do corpo e apresentada diante do Tribunal Divino, entreviu a beleza de Deus, conheceu a Sua imensa Bondade, contemplou, por um instante, o esplendor do Paraíso; terá ouvido talvez os dulcíssimos e harmoniosos cânticos dos Anjos e Bem-aventurados.
Que dor, vendo que tudo isso lhes é arrebatado para sempre!
 Aliás, o Demônio, sozinho, pouco poder tem, bem pouco pode fazer, na medida em que Deus não lho permite, para além de certos limites; mas com a colaboração dos humanos, dos homens pecadores e ímpios, rebeldes e traiçoeiros, consegue coisas terríveis, horrendas, monstruosas, tais como as existentes no próprio Inferno eterno, criado para os demónios (ex-anjos decaídos) e para todos os humanos seus malditos sequazes!...
Ai de quem se alia ao Maligno, contra Deus e Sua Lei, ainda que indirecta ou levemente, sob a capa da falsa virtude, da falsa piedade, da falsa caridade, da falsa humildade!
E tudo isso começa pela soberba, pela tibieza, pelo egoísmo, pela impureza, pela pouca ou falsa fé, pela cobardia, pelo laxismo, pelo hedonismo, pelo relativismo, pelo materialismo... acabando no ateísmo e paganismo mais aberrantes e anticristãos, mais perversos e degradantes, autenticamente satânicos!...
O que deve encher-te de espanto e horror é pensar que essa horrível fornalha está sempre aberta debaixo dos teus pés, e que basta um único pecado mortal para cair nela.
Compreendes, meu filho, isto que lês?
Um pecado grave que cometes, com tanta facilidade, merece uma pena eterna.
Uma blasfémia, uma profanação dos dias santos, um furto, um ódio, uma palavra ofensiva, um acto imoral, um pensamento obsceno... basta para condenar-te às penas do Inferno.
No Inferno, todas as leis estão trocadas, pois lá não há nenhum pensamento de família, de pátria, de laços, de amizade.
 O último pedido do Pai-Nosso - "Mas livrai-nos do mal" - faz parte da Oração sacerdotal de Jesus (Jo 17, 15)«Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno".
aos Pastorinhos de Fátima, apesar de simples e inocentes crianças, como verdadeiros mensageiros da Virgem Santíssima, Mãe de Deus e nossa Mãe, ela lhes mostra o inferno e diz:
«Vistes os Inferno, para onde vão os pobres pecadores!...
Para salvá-los [dessas mesmas penas eternas], Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração» (...) «Rezai, rezai muito e fazei penitência pela conversão dos pobres pecadores, porque vão muitas almas para o Inferno, por não terem quem reze e se sacrifica por elas»!
Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno!
Levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem!
«Vigiai, porque não conheceis nem o dia, nem a hora" (Mt 25, 13)
Nossa Sra. de Guadalupe, livrai-nos do fogo eterno!

 
A VIRGEM DE MONTSERRAT
A sua história remonta ao ano 88O, quando crianças da Catalunha - Espanha tiveram uma aparição mariana: a Virgem surgiu numa caverna da montanha sagrada.
Ao povo cristão apraz invocar a Virgem com o título de "Stella Matutina", "Estrela da Manhã", porque Maria apareceu na história humana como precursora e anunciadora da salvação em Cristo. Com uma invocação semelhante, a de "Stella Orientis", costumam os fiéis dirigir-se a Nossa Senhora no famoso santuário de Monserrat, nas montanhas da Catalunha, próxima à cidade de Barcelona - ESPANHA.
As primeiras notícias que se têm sobre a existência naquele lugar de uma capela dedicada à Virgem remonta ao século IX; a imagem da Virgem ali venerada chama-se popularmente "Moreneta", devido à sua cor escura, característica da iconografia mariana do século XII, à qual se atribui a esse ícone. Mas o acontecimento decisivo que deu ao santuário seu atual relevo foi a proclamação da Virgem de Montserrat pelo Papa Leão XIII, como patrona da Catalunha. Entre os cristãos daquela região existe o costume da "vida espiritual" que consiste em dirigir o pensamento à Virgem, durante a jornada ao santuário, recolhendo-se espiritualmente em breve oração.
Há pouca distância de Barcelona (Espanha), encontra-se Montserrat cujo nome provém da forma dessa mont anha, que se assemelha a um serrote de agudos dentes.
A história de Nossa Senhora de Montserrat perde-se na escuridão dos tempos. Urna piedosa tradição refere que a santa imagem foi levada para Barcelona pelo apóstolo são Pedro. O que se pode afirmar com certeza é ter sido venerada na dita cidade já no século VI. Nessa época os mouros, atravessando o estreito de Gibraltar; invadiram a Espanha, e os cristãos, receando a profanação de suas imagens mais veneradas, esconderam-nas embaixo da terra ou em antros ma acessíveis das montanhas, entre as quais Montserrat oferecia grandes cursos. A imagem de que falamos foi levada para lá pelos piedosos fiéis de Barcelona e escondida numa de suas cavernas. Decorreram quase dois séculos, e, perdida a lembrança tesouro, quis o céu manifestá-lo.
De fato, nos sábados de um belo mês de abril, quando alguns pastorinhos apascentavam seus rebanhos à margem do rio Llobregat aparece de repente um grupo de estrelas mais brilhantes que o sol, ouvindo Os pastorinhos simultaneamente um coro de vozes angélicas que os deixa extasiados.
Não compreendendo o prodígio, referiram o caso aos patrões que por sua vez o relataram ao vigário de Olesa. Repetindo-se a visão Sábado após Sábado, foram ter com o bispo na cidade de Manresa, e este, acompanhado do prefeito de Barcelona, subiu à montanha com grande dificuldade, para ver se descobria algo que o esclarecesse. Não foram vãos os seus esforços; pois, encontrando no morro uma caverna, depara-se-lhes belíssima imagem preta (isto é, enegrecida pelo tempo) da Virgem Maria, tendo no regaço o Divino Menino em ato de abençoar.
Organizou-se então devota romaria, para levar a santa imagem para Manresa, onde seria mais venerada.
Mas, ó prodígio! Ao chegarem ao lugar onde hoje se ergue o célebre santuário, a Imagem, que até então se deixara levar, ficou irremovível, isto é, não houve quem pudesse removê-la do lugar em que parara, de modo que o prelado teve de renunciar à sua resolução, pois era evidente que Nossa Senhora queria estabelecer a seu trono.
Colocaram então a imagem numa capela daquelas paragens, onde uma série de maravilhas começaram a atrair gente de toda parte. Os milagres sucediam-se com profusão: os cegos recuperavam a vista, os mudos falavam, os pecadores se convertiam.
O nome de Montserrat voou por todos os lados, porque se tornou um novo título de Nossa Senhora. Os filhos de são Bento, guardas do sagrado tesouro, foram os primeiros a propagar a devoção a Nossa Senhora de Montserrat em terras americanas.
A MENSAGEM PROFÉTICA DE FÁTIMA
Ela é, antes de mais nada, convite evangélico à conversão, adoração e reparação à Santíssima Trindade, que se reflete na Igreja e cujo mistério temos de tornar vida no nosso caminhar terreno.

A Mensagem de Fátima é um convite e uma escola de salvação. Foi iniciada pelo Anjo da Paz (1916) e completada por Nossa Senhora (1917). Foi vivida de maneira histórica pelos Três Pastorinhos – Lúcia, Francisco e Jacinta.
A mensagem de Fátima sublinha os seguintes pontos:
- a conversão permanente;
- a oração e nomeadamente o rosário,
- a prática da reparação e adoração eucarística nos primeiros sábados do mês.
A aceitação desta mensagem traz consigo a Consagração ao Coração Imaculado de Maria, que é símbolo de um compromisso de fidelidade e de apostolado. As orações ensinadas em Fátima pelo Anjo e Nossa Senhora ajudam a viver a Mensagem, que, como disse João Paulo II, em Fátima em 1982, é a conversão e a vivência na graça de Deus.
No dia 13 de maio 1917, em um pequeno vilarejo situado na região central de Portugal ( Freguêsia de Fátima, Concelho de Vila Nova de Ourém), em uma depressão nas terras acidentadas e áridas da serra do Aire conhecida como a "Cova da Iria ", três pequenos pastores (Lúcia de Jesus Santos, de 10 anos, e seus primos Francisco Marto, de 9 anos, e Jacinta de 7 anos) depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, viram aparecer em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco que se identificou como a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo. A jovem radiosa, diz-lhes que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e falar-lhes, na Cova da Iria.
Chega-se assim a 13 de outubro e mais de 70 000 pessoas apertam-se na Cova da Iria. Desta vez, a Senhora revela ser a Virgem Maria, Nossa Senhora do Rosário, mãe de Deus.
Lúcia entra novamente em transe e aponta para o sol, e todos vêem o sol mudar de cor, lançar mil chamas, girar em torno de si mesmo pelo menos três vezes "como uma bola de fogo pronta a cair sobre a Terra".
A notícia espalha-se pelo mundo, a humanidade consola-se com o anúncio do fim da guerra, mas a Igreja Católica entra em ação, iniciando em 1922 um inquérito muito rigoroso pelo qual Lúcia passa com calma e dignidade. Ela era então a única testemunha das aparições: como a Senhora havia dito, seus primos morreram um após o outro: Francisco em 1919 e Jacinta no ano seguinte.
Em 1946, a imagem de Nossa Senhora partiu da Cova da Iria em «peregrinação» através de Portugal. A mesma imagem visitou, depois, muitas nações em todos os continentes.
Após sofrer o atentado na tarde do dia 13 de maio de 1981, no meio da Praça de São Pedro, no Vaticano, pelo turco Mehemed Ali Agca que disparou três vezes contra o Santo Padre, João Paulo II revelou todo seu amor e devoção a Nossa Senhora.
João Paulo II foi até Fátima agradecer por ela ter salvo a sua vida. O Sumo Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas".
A Mensagem de Fátima profetizou corretamente em 1917 todos os seguintes acontecimentos:
(1) O fim da Primeira Guerra Mundial;
(2) O emergir da Rússia como um poder mundial que “espalharia os seus erros (incluso o comunismo) pelo mundo fora …promovendo guerras e perseguições à Igreja;
(3) A eleição de um Papa que se chamaria Pío XI;
(4) A emergência de uma segunda Guerra Mundial que seguiria uma luz estranha no céu.
A Mensagem de Fátima prognosticou também que se os pedidos da Virgem Maria em Fátima não fôrem honrados, muitas almas serão perdidas, “o Padre Santo terá muito que sofrer,” haverá mais guerras e perseguições à Igreja e “várias nações serão aniquiladas. A aniquilação de nações profetizada em Fátima ainda não ocorreu, mas muitos temem que em breve acontecerá, porque a imoralidade e a corrupção cresce por todo o mundo
. ELA porém nos assegura: "Por fim, meu Imaculado Coração Triunfará!"
A Mensagem de Fátima é importante para você e para a sua família porque envolve a salvação de almas, paz no mundo e, se os pedidos de Nossa Senhora de Fátima não forem realizados, as consequências são a aniquilação de nações e a escravização de toda a humanidade debaixo dos ateus militantes da Rússia.
É uma revelação pública e profética dada pela Virgem María, Mã e de Deus. Não se deve confundir com a “Revelação,” ou como também se chama, o Depósito da Fé que acabou com a morte do último apóstolo. Mas uma revelação pública e profética não deve ser desprezada. A profecia da Virgem Maria foi confirmada por um milagre público e autenticada por uma linha inteira de papas. Além disso, as suas predições têm sido realizadas.
Portanto, enquanto que a crença em Nossa Senhora de Fátima, como um artigo de fé, pode não ser um requerimento estrito para os católicos, sería néscio negligenciar uma mensagem do Céu tão obviamente autêntica. Como ensinou São Paulo: “Não desprezar as profecias, mas provar todas as coisas; defender o que é bom.” (1 Tess. 5:20-21) A profecia de Fátima tem provado que merece a crença. Não a devemos desprezar, mas antes defender o que nos disse Nossa Senhora em Fátima.
















NOSSA SENHORA DO PILAR
De acordo com uma antiqüíssima tradição, venerada e viva ao longo dos séculos, a Virgem Maria quando ainda morava neste mundo, isto é, antes de subir em corpo e alma aos céus, veio a Zaragoza-Espanha para confortar e alentar ao Apóstolo São Tiago que no momento, encontrava-se às margens do rio Ebro, pregando o Evangelho.

A Virgem apareceu sobre um pilar junto ao Ebro, ao apóstolo São Tiago, que chegara à Espanha para anunciar o Evangelho quando estava desanimado pelos insucessos, já disposto a retornar a Jerusalém. Trata-se de uma invocação que tem sido objeto de particular devoção dos espanhóis. Dificilmente poder-se-á encontrar na nação espanhola um povoado que não guarde com amor a pequena imagem sobre a santa coluna.Muito para além dos milagres espetaculares, a Virgem do Pilar é invocada como refúgio dos pecadores, consoladora dos aflitos, Mãe da Espanha. Sua ação é sobretudo espiritual. A devoção ao Pilar tem uma enorme penetração na Ibero-américa, cujos países celebram o dia do descobrimento de seu continente a 12 de outubro, isto é, no dia do Pilar.A Basílica fica aberta o dia inteiro, mas nunca faltam os fiéis que chegam ao Pilar em busca de reconciliação, graça e diálogo com Deus.
É popular na Espanha, especialmente a região de Aragon, a jaculatória: "Bendita seja a hora em que a Virgem veio em carne mortal a Zaragoza". Outra tradição chega a afirmar que a visita da Virgem à Espanha tenha ocorrido durante sua vida terrena.O Papa João Paulo II, por duas vezes escolheu este santuário como primeiro passo de suas viagens à América Latina: em 1979, para assistir à Conferência de Puebla e em 1984 para inaugurar as comemorações do V Centenário do descobrimento e o início da evangelização na América. Papa dizia nessa basílica, citando Puebla: "Ela (Maria) tem que ser cada vez mais a pedagoga do Evangelho na América Latina" (Puebla, 290). "Sim, continua dizendo o Papa, a pedagoga, a que nos conduz pela mão, que nos ensina a cumprir o mandato missionário de seu Filho e a guardar tudo o que Ele nos ensinou. O amor à Virgem Maria, Mãe e Modelo da Igreja, é garantia da autenticidade e da eficácia redentora de nossa fé cristã".A devoção a Nossa Senhora do Pilar remonta aos primeiros séculos do cristianismo. Segundo piedosa tradição, Nossa Senhora teria aparecido a São Tiago no ano 40 em Caesar Augusta, como se chamava então Zaragoza. Como testemunho desta aparição “em carne mortal” teria deixado uma coluna de jaspe, conhecida como “el pilar”. Ali se erigiu uma capela no ano 318, onde se acha atualmente a Catedral-Basílica de Nossa Senhora do Pilar em Zaragoza.
Já em 254, São Cipriano menciona a existência de uma comunidade cristã em Zaragoza, uma das mais antigas da Espanha. O bispo da cidade participou do Concílio de Elvira no início do século IV. Mesmo após a conquista muçulmana em 716, o cristianismo foi tolerado e o Pilar constitui-se num dos centros da fé cristã. Após a reconquista católica por Afonso I em 1118, devotos da Espanha, França e Itália ajudaram a restaurar a capela do Pilar, que se achava em péssimo estado. A partir do século XIII as tradições “pilaristas” se difundem por toda a Espanha. A atual basílica foi concluída e dedicada em 1872, durante os festejos da Padroeira.
Durante a Guerra Civil em 1936, os republicanos bombardearam a Basílica do Pilar. Uma bomba ficou cravada na basílica, outra atravessou o teto e a terceira chegou a penetra a abóbada do coreto da Virgem. Nenhuma das bombas de 50 kg cada chegou a explodir ou causar danos consideráveis. As bombas estão hoje expostas nas proximidades da capela da Virgem.
A imagem da Virgem do Pilar é feita de madeira dourada e mede 38 cm. Está sobre uma coluna de jaspe, “o pilar”, revestida com um forro de bronze e prata. Representa a Virgem Maria coroada com túnica e um manto, contemplando o menino Jesus que segura o manto de Sua Mãe com a mão direita e uma pomba branca com a esquerda.


O CRIME DO ABORTO
"Não matarás” (Mt 19,17). A vida humana é sagrada, inviolável. Procede, desde a origem, de um ato criador de Deus. A morte deliberada de um ser humano inocente é crime monstruoso. Não há autoridade alguma que possa legitimamente permiti-la.

Ora, o aborto provocado é a morte deliberada e direta de um ser humano inocente na fase inicial de sua existência, que vai da concepção ao nascimento. O Concílio Vaticano II classifica o aborto de “crime abominável” (nefandum crimen, GS, 51).
A ciência genética moderna demonstrou que, a partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida, que não é a do pai nem a da mãe, mas sim a de um novo ser humano que se desenvolve por conta própria. Nunca poderia tornar-se humana, se não o fosse já desde então. Não há mais dúvida possível sobre o surgimento da vida humana na concepção. Todo o patrimônio genético do novo ser já se encontra determinado no óvulo fecundado. Após a concepção nada ocorre de novo que possa alterar a natureza do novo ser surgido com a união das duas células. A partir daí, só há desenvolvimento do feto humano
.

Desde o primeiro instante já está programado aquilo que será o novo ser vivo, uma pessoa individual, com características já bem determinadas. Todos os aspectos biológicos, psicossomáticos e até o temperamento do novo ser humano já estão definidos, inclusive a cor dos cabelos. Desde a fecundação, tem início a aventura de uma vida humana com as imensas potencialidades que caracterizam a pessoa humana. O ser humano deve ser respeitado e tratado como uma pessoa desde a sua concepção e, por isso, desde esse mesmo momento, devem-lhe ser reconhecidos os direitos da pessoa, entre os quais o primeiro de todos, o direito inviolável de cada ser humano inocente à vida.

A tradição cristã, desde suas origens, sempre considerou o aborto como desordem moral gravíssima. Na Igreja, os Concílios do século III decretaram que a mulher que praticasse o aborto ficasse excomungada até o fim da vida. Depois todos os Concílios mantiveram a pena de excomunhão.

Abortar significa matar, na linguagem direta e clara. Vivemos numa sociedade com valores deturpados. A mídia confunde o certo e o errado, quer justificar o que não está correto usando lógicas e apelos emocionais.

A Virgem de Guadalupe, protetora de nosso continente!

A vida humana está e sempre tem estado no centro da grande batalha entre o bem e o mal, entre a Luz e as trevas. Nossa luta contra o aborto não envolve apenas adversários políticos e discussão democrática, mas também o inimigo invisível que é “homicida desde o princípio”.
Desde o princípio da história humana um dos maiores enganos do demônio tem sido a instigação de assassinatos rituais de homens, mulheres e meninos, em sacrificios humanos oferecidos a diferentes 'deuses' pagãos (demônios). No continente americano, faz cinco séculos, cruéis sacrificios humanos eram realizados no imperio azteca. O historiador nativo mexicano do século 16, Ixtlilxochitl estimava que um de cada cinco meninos no México foi sacrificado.
Rogemos que a Mulher vestida com o sol, na imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, Protetora dos ainda não nascidos,que nos defenda com sua profunda mensagem de Amor e Compaixão.
Então sob o influxo de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira das Américas, o Céu estará se movimentando em favor do continente.

Ó Senhora nossa, Maria Santíssima de Guadalupe!
Carregados de imperfeições, pecados e vícios, ousamos comparecer diante do Vosso trono de bênçãos.
Não vimos aqui para pedir-Vos nem ouro nem prata, nem riqueza alguma.
Nem sequer vimos falar de nossas necessidades espirituais.
Vimos, tão-somente, para apresentar-Vos a nossa súplica em favor daqueles a quem é negado o direito sagrado de nascer; em favor dos que têm a vida ameaçada por aqueles que a deveriam defender.
Senhora, iluminai as mulheres que têm o poder de gerar; mostre-lhes o quanto é maravilhoso ser mãe.
Despertai a consciência dos médicos, para que jamais cortem estas flores em botão, sob o falso pretexto de proteção à vida das mães.
Ó vencedora das grandes batalhas de Deus, fazei compreender aos homens que não é a fecundidade humana que torna o mundo pequeno, e sim as injustiças e a ambição desenfreada.
Ó Senhora Protetora dos Nascituros, fazei valer Vossa onipotência suplicante diante do trono do Divino Salvador, a quem protegeste contra a perseguição de Herodes, fugindo para o Egito.
Finalmente Vos pedimos, Senhora: multiplicai os apóstolos da Vida, como as estrelas do céu e as areias das praias, para que os partidários do aborto e as mães e pais indignos deste nome, se sintam confundidos e humilhados. Reconhecendo a sua crueldade, se voltem a Deus, fonte da Vida. Fazei que, quanto antes, seja proclamada a vitória da vida sobre a morte, e o sorriso das crianças seja a alegria de todos os lares.
Isso Vos pedimos, por Cristo, Nosso Senhor. Amém

NÃO ESTOU EU AQUI QUE SOU TUA MÃE ?
Deus Pai nos dá o Seu Filho gerado no ventre de Maria. Maria é o melhor caminho para chegarmos a Jesus. E essa Maria, renegada por muitos, deseja estar bem perto de você!

Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002). Nossa Senhora disse então a Juan Diego para que fosse até o Bispo, pedindo que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus. O Bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Foi quando Juan Diego estava indo buscar um sacerdote para o tio doente.

"Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…”

O Bispo viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531. Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”.Diante de tudo isso muitos se converteram e o Santuário foi construído.
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII a 12 de outubro de 1945. No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou à Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira. "Escuta e compreende meu pequeno filho, o que te assusta e aflige nada é! Não perturbe o teu coração, acaso não estou eu aqui que sou tua mãe?
Não estás tu sob a minha sombra e proteção, sob o meu manto e nos meus braços que te protegem? De que mais precisas, não estou eu aqui que sou tua mãe. De que mais precisas? "

No plano de Deus, Maria de Nazaré tem uma função que se poderia chamar "genético" porque por meio dela o Verbo de Deus se fez carne, se trasforma em homem, tem um DNA que o une à linha de descendência davídica e o faz herdeiro e depositário de todas as promessas que Deus fez a Abraão, as seus descendentes, ao povo eleito para a salvação de toda a humanidade (cfr. Gn 22, 15-18).
A missão de Maria é fundamental porque dela emana aquela Vida do Filho, seu Jesus, que invadirà a Terra. Sem ela não teria existido senão o deserto da morte devido ao pecado da primeira mulher, Eva, a mãe de todos os homens nascidos sobre o signo da rebelião a Deus.Assim se entende como o Pai quis renovar o plano imenso da criação recomeçando tudo do início com uma nova Eva e com um novo Adão, Maria e Jesus. Mas este projeto teria sido impossível se não tivesse tido a livre decisão de Maria que com o seu "sim" generoso à Anunciação do Anjo, aceitou plenamente e responsávelmente a vontade de Deus, em qualquer modo fosse manifestado, transformado-se assim na única criatura humana capaz de total docilidade aos desegnos do Pai. (crf. Lc 1, 26-38).Todos os privilégios de Maria derivam da sua missão única.Como Mãe de Deus é Imaculada. Como Mãe de todos aqueles que serão salvados pelo Filho, é Corredentora.
Como única criatura, preservada do pecado original em previsão da morte salvífica do Filho, é recebida no céu em alma e corpo. Ela não passa pela corrupção do sepulcro, porque não deve expiar pela punição devida ao pecado original.Por isso em Maria se realiza de antemão toda a grandeza salvífica querida da SS. Trindade para cada criatura. Ela é a icone na qual, cada homem e cada mulher da Igreja, encontra a sua vocação e a sua perfeição.


O CÉU ABERTO PELAS TRÊS AVE MARIAS!
Um dos meios de salvação mais eficazes e um dos sinais mais seguros de predestinação é, indubitavelmente, a devoção à Santíssima Virgem.
Lírio Imaculado da Santíssima Trindade rogai por nós!

Todos os Santos Doutores da Igreja são unânimes em dizer com Santo Afonso Maria de Ligório: “Um servo devoto de Maria nunca perecerá.”
O mais importante é perseverar fielmente nesta devoção até à morte.
Haverá prática mais fácil ou mais adaptável a todos que a recitação diária das três Ave-Marias, em honra dos privilégios concedidos à Santíssima Virgem pela Trindade Adorável?

Um dos primeiros a rezar as três Ave-Marias e a recomendá-las aos outros foi o ilustre Santo António de Lisboa. O Seu objectivo especial nesta prática foi honrar a Virgindade sem mácula de Maria e guardar uma pureza perfeita da mente, do coração, e do corpo no meio dos perigos do mundo. Muitos, como ele, têm sentido os seus efeitos salutares. Mais tarde, o célebre missionário São Leonardo de Porto Maurice rezava as três Ave-Marias, de manhã e à noite, em honra de Maria Imaculada, para obter a graça de evitar todos os pecados mortais durante o dia, ou durante a noite. Além disso, prometeu de um modo especial a salvação eterna a todos aqueles que permanecessem fiéis a esta prática.

Depois do exemplo daqueles dois grandes Santos Franciscanos, Santo Afonso Maria de Ligório adoptou esta prática piedosa e deu-lhe o seu apoio entusiástico e poderoso. Não só a aconselhava, como a impunha em penitência àqueles que não tivessem adoptado este bom costume.
O Santo Doutor exorta, em particular, os padres e confessores a velarem cuidadosamente para que as crianças sejam fiéis em rezar diariamente as suas três Ave-Marias, de manhã e à noite. E, melhor ainda, São Leonardo de Porto Maurice recomendava a todos esta santa prática: “aos piedosos e aos pecadores, aos jovens e aos velhos”.
Esta prática foi revelada a Santa Mactilde (Século XIII) com a promessa de uma boa morte se fosse fiel a ela todos os dias.
Está escrito também nas revelações de Santa Gertrudes: “Enquanto esta Santa cantava a Ave-Maria nos cantos matinais da Anunciação, viu subitamente três chamas brilhantes brotar do Coração do Pai, do Filho e do Espírito Santo, as quais penetraram o Coração da Santíssima Virgem”. E logo escutou as seguintes palavras: “Depois do Poder do Pai, da Sabedoria do Filho e da Ternura misericordiosa do Espírito Santo, nada se aproxima do Poder, da Sabedoria e da Ternura misericordiosa de Maria”.
Sua Santidade Bento XV elevou a Confraria das Três Ave-Marias a uma Arquiconfraria, outorgando-lhe indulgências preciosas com o poder de unir, assim, todas as Confrarias do mesmo tipo, e comunicar-lhes as suas próprias indulgências.
Prática: Reze, de manhã e à noite, três Ave-Marias em honra dos três grandes privilégios de Nossa Senhora, seguidas desta invocação: de manhã - “Ó minha Mãe, livrai-me do pecado mortal durante este dia,”; à noite - “Ó minha Mãe, livrai-me do pecado mortal durante esta noite”.


Ato de Consagração a Nossa Senhora da Santíssima Trindade

Com todo o meu coração Vos louvo, ó Virgem Santíssima sobre todos os anjos e santos do Paraíso, Filha do Pai Eterno, e Vos consagro a minha alma com todas as suas faculdades.
Ave-Maria.*
Com todo o meu coração Vos louvo, ó Virgem Santíssima sobre todos os anjos e santos do Paraíso, caríssima Mãe do Filho de Deus, e Vos consagro o meu corpo com todos os seus sentidos.
Ave-Maria*
Com todo o meu coração Vos louvo, ó Virgem Santíssima sobre todos os anjos e santos do Paraíso, caríssima Esposa do Espírito Santo, Vos consagro o meu coração com todos os seus afectos, e Vos rogo que obtenhais da Santíssima Trindade todas as graças necessárias para a minha salvação.
Ave-Maria*
Nossa Senhora de Guadalupe, Esmagadora da Serpente, Rogai por nós!

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA
- RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL -

Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora da Conceição Aparecida como Rainha e Padroeira da nação brasileira.

A devoção à Nossa Senhora no Brasil vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.

A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.
Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las mas não conseguiram.
Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de um basílica, batizada de Basílica Velha, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo-BRAZIL. A necessidade de uma Basílica maior fez com que fosse construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na mesma cidade, em 1955. Em tamanho, só perde para a de São Pedro, no Vaticano. Abrigando a imagem encontrada no rio Paraíba, a basílica nova recebe romeiros o ano todo, aumentando quando se aproxima 12 de outubro e tem capacidade para receber 45 mil pessoas. A importância da figura de Maria na Igreja, prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas “guardava em seu coração”!E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador.
Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecerem a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.

MARIA FAUSTINA KOWALSKA
A Irmã Faustina Kowalska, apóstola da Misericórdia Divina, conhecida em todo o mundo, é considerada pelos teólogos como uma das mais notáveis místicas da Igreja.
Nasceu no dia 25 de agosto de 1905, como a terceira dos dez filhos numa pobre mas piedosa família de aldeões, em Glogowiec (Polônia). No batismo, que se realizou na igreja paroquial de Swinice Warskie, recebeu o nome de Helena. Desde a infância distinguiu-se pela piedade, pelo amor à oração, pela diligência e obediência, e ainda por uma grande sensibilidade à miséria humana. Apesar de ter frequentado a escola por menos de três anos, no DIÁRIO por ela deixado, numa linguagem extremamente transparente, descreveu exatamente o que queria dizer, sem ambiguidades, com muita simplicidade e precisão.
Aos dezesseis anos de idade, deixou a casa paterna para ir trabalhar como empregada doméstica em Aleksandrów, perto de Lodz, a fim de angariar meios para a subsistência própria e ajudar os pais. Nesse tempo o desejo de ingressar na vida religiosa aos poucos ia amadurecendo nela. Visto que seus pais não concordavam com tal decisão, Heleninha procurou sufocar em si o chamado divino. Foi somente no dia 1 de agosto de 1925 que se apresentou à Congregação das Irmãs da Divina Misericórdia, em Varsóvia, e ali foi aceita. Antes disso, para atender às condições, teve que trabalhar como empregada doméstica numa família numerosa na região de Varsóvia, para dessa forma conseguir o enxoval pessoal.
Na congregação recebeu o nome de Irmã Maria Faustina. Realizou o noviciado em Cracóvia e foi ali que, na presença do bispo Estanislau Rospond, professou tanto os primeiros votos religiosos como, passados cinco anos, os votos perpétuos de castidade, pobreza e obediência. Trabalhou em diversas casas da Congregação, porém permaneceu mais tempo em Cracóvia, Vilna e Plock, exercendo as funções de cozinheira, jardineira e porteira. Exteriormente nada deixava transparecer a sua profunda vida mística. Ela cumpria assiduamente as suas funções, guardando com zelo a regra religiosa. Era recolhida e silenciosa, embora ao mesmo tempo fosse desembaraçada, serena, cheia de amor benevolente e desinteressado para com o próximo.
O severo estilo de vida e os extenuantes jejuns que ela se impunha antes ainda de ingressar na Congregação enfraqueceram tão severamente seu organismo que já no postulado teve de ser encaminhada para tratamento de saúde. Após o primeiro ano do noviciado vieram as experiências místicas extremamente dolorosas – da chamada noite escura, e depois os sofrimentos espirituais e morais relacionados com o cumprimento da missão que havia recebido de Jesus Cristo.Irmã Faustina ofereceu a sua vida a Deus em sacrifício pelos pecadores, a fim de salvar as suas almas, e por essa razão foi submetida a numerosos sofrimentos. Nos últimos anos de vida intensificaram-se as enfermidades do organismo: desenvolveu-se a tuberculose, que atacou os pulmões e o trato alimentar. Por essa razão, por duas vezes, durante alguns meses, permaneceu em tratamento no hospital.
Completamente esgotada fisicamente, mas em plena maturidade espiritual e misticamente unida a Deus, faleceu no dia 5 de outubro de 1938 com fama de santidade, tendo apenas 33 anos de idade, dos quais 13 anos de vida religiosa (Notas do Diário de santa Irmã Faustina).
Em 30 de abril de 2000. O Papa João Paulo II proclama a Irmã Faustina Kowalska -santa!
No dia 10 de dezembro de 2005, por um decreto da Santa Sé, a santa Irmã Faustina foi proclamada padroeira da cidade de Lodz- Polônia.
MARIA FAUSTINA KOWALSKA escrevia em 1937 no seu Diário: “A glorificação da Tua misericórdia, ó Jesus, é a missão exclusiva da minha vida”.
Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na misericórdia divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, no escondimento, na sua missão de salvação. Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado, com o sofrimento do espírito e do coração.
Repetidamente Nosso Senhor enfatizou que agora é o Tempo da Misericórdia, antes da vinda do dia do julgamento. Agora é o tempo da preparação para a vinda do Senhor. "Escreva isto" - disse Nosso Senhor a ela:
"Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia... agora prolongo-lhes o tempo da Misericórdia, mas ai deles, se não reconhecerem o tempo da Minha visita..." (Diário 83, 1160).

"Às três horas da tarde, implora à Minha misericórdia especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora de grande misericórdia para o Mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha Paixão" (Diário da Santa Faustina, n. 1320).