A MÃE CUIDA DE MIM!
“Que não se perturbe o seu rosto, nem seu coração.
não estou eu aqui, que sou sua mãe? Você não está debaixo da minha sombra e sob o meu cuidado? "
Num sábado, 9 de dezembro de 1531, Juan Diego estava nos arredores da colina do monteTepeyac, na atual Cidade do México. Repentinamente, ouviu uma música suave, sonora e melodiosa que, pouco a pouco, foi-se extinguindo. Nesse momento escutou ele uma lindíssima voz, que no idioma nahualt o chamava pelo nome. Era Nossa Senhora de Guadalupe.
Depois de cumprimentá-lo com muito carinho e afeto, Ela lhe dirigiu estas palavras cheias de bondade: 
"Porque sou verdadeiramente vossa Mãe compassiva, quero muito, desejo muito que construam aqui para mim um templo, para nele eu mostrar e dar todo o meu amor, minha compaixão, meu auxílio e minha salvação a ti, a todos os outros moradores desta terra e aos demais que me amam, me invoquem e em mim confiem. Neste lugar quero ouvir seus lamentos, remediar todas as suas misérias, sofrimentos e dores."
Maria foi preservada do pecado em vista da concepção de Jesus. O pecado é nosso grande “não” aos planos de Deus sobre nós. Como Maria estava isenta desse risco, toda a sua vida foi um ‘sim’ constante à vontade de Deus. Seu amor a Ele foi tão grande e puro que, conforme nos dizem os Padres da Igreja, Deus a encontrou sobre a face da terra tão aberta à sua graça que a escolheu para ser a mãe de seu Filho Unigênito. 
Amor gera amor, diz São João da Cruz, e isto se cumpriu na vida de Maria.
Merecemos uma Mãe que nos mostre o caminho de santidade, salvação e recuperação da dignidade humana. Por isso, Maria é esse referencial da fé cristã
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lucas 1,42).
Os primeiros habitantes deste continente, os indígenas, viveram toda uma opressão; depois vieram os negros, que sofreram também. Mas quando ela [Nossa Senhora] aparece ao índio João Diego, mostra-nos o cuidado que Deus tem para com Seu povo, sobretudo com os mais sofridos.
Maria foi um alento e um acalento ao coração daquele índio, naquele momento em que a vida na América mudava com as descobertas e a colonização que tomou conta de todo o continente. Deus quis abençoar esta terra, Ele quis que, em meio a tantas injustiças e desigualdades, o povo não se esquecesse de que o Seus amor é maior do que qualquer injustiça humana e social!
Olhe acima o santo papa, veja como ele contempla a imagem da Virgem Maria... pare um pouco diante desta imagem da Virgem de Guadalupe e faça o mesmo, abandone-se no colo de Maria, peça licença a Jesus e se coloque como filho predileto que precisa ser cuidado pela mãe. 
Não tenha vergonha, pois “é das criancinhas o Reino dos céus”. Maria cuida de mim, da minha vida, do meu trabalho, cuida da minha família…
o podemos negar. O mundo está sem rumos. As tensões aumentam em todas as direções, as famílias se encontram feridas, o coração humano vazio, a humanidade vive a experiência de uma orfandade coletiva. Maria aparece como a ternura de Deus para o coração humano perdido. Todos nos sentimos como que órfãos e Maria nos indica novamente a misericórdia e o colo de Deus.


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