A mais antiga representação de Maria com os pés sobre a lua é de 1531, é uma "imagem milagrosa", uma imagem que surge pintada na roupa de um mexicano chamado Cuautitlan, a famosa Virgem de Guadalupe.
Por volta de 1348 espalhou-se um tipo de escultura mariana chamada Madonna que pisa a lua crescente (Mondsichel-Madonna), onde a representação da mulher do Apocalipse dispensa o uso do símbolo da lua.
Hoje, Apocalipse está indissoluvelmente ligado ao fim do mundo. É praticamente um sinônimo. Mas a palavra, em grego, significa "revelação". Literalmente significa "a retirada dos véus". É a primeira palavra desse livro de João, e muitos livros antigos ficaram conhecidos pela palavra que os inicia. Mas a revelação que João nos descreve é sobre o fim do mundo.O livro tem 21 capítulos, cheios de imagens retumbantes, cheios de números mágicos. São revelações “sobre as coisas que em breve devem acontecer”. Ele descreve a seqüência de "cenas" que se sucederão quando o fim do mundo se aproximar, e lá no capítulo 12 aparece a cena sobre a mulher com os pés sobre a lua.
A lua crescente também é usada nas representações da conceição milagrosa de Maria e de seu nascimento, A lua crescente aparece acalcada sob os pés de Maria em pinturas da Assunção e significa a sua glória e vitória sobre o tempo e o espaço.
A aplicação mais importante do símbolo da lua ocorreu nas representações da Imaculada Conceição.
A aplicação mais importante do símbolo da lua ocorreu nas representações da Imaculada Conceição.
É sabido que a lua ocupa um lugar destacado na simbologia, religiosa e profana, de todas as culturas antigas. Quase sempre em ligação estreita com o sol. Nos quadros dos reis e imperadores divinizados em vida, costumava-se pintar o sol e a lua por sobre suas cabeças, para dizer que eles estavam "nas alturas". Maria, que carrega consigo o sol divino, tem a lua debaixo dos pés: está marcada por Deus, é a "cheia de graça", é mais alta que os céus que abrigam o sol e a lua, é celestial, ainda que habite em Nazaré e caminhe por Jerusalém.
A lua depende do sol, mas brilha soberana no meio da noite. Maria depende do Cristo, em função de cuja maternidade recebeu todos os privilégios, mas, exatamente por causa do Cristo-Sol, não é afetada pelas trevas do pecado, brilha límpida com a luz que lhe vem da maternidade divina.
Todos esses símbolos e outros estão contidos na frase do Apocalipse, que inspirou os escultores: "Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos pés" (12,1). Nos primeiros séculos do Cristianismo, essa mulher vestida do sol era interpretada como sendo a Igreja, que recebe toda a luz do Cristo. Aos poucos, a mulher revestida de sol passou a significar Nossa Senhora. A lua, sob seus pés, sem deixar o simbolismo pagão, assumiu novo significado: Maria é a senhora dos tempos, a mãe das mães e a virgem das virgens, humana mas santíssima, terrena mas elevada acima dos astros e no mais alto dos céus, aquela que resplandece na plenitude da luz da graça sem jamais ter conhecido a escuridão do pecado.
Todos esses símbolos e outros estão contidos na frase do Apocalipse, que inspirou os escultores: "Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos pés" (12,1). Nos primeiros séculos do Cristianismo, essa mulher vestida do sol era interpretada como sendo a Igreja, que recebe toda a luz do Cristo. Aos poucos, a mulher revestida de sol passou a significar Nossa Senhora. A lua, sob seus pés, sem deixar o simbolismo pagão, assumiu novo significado: Maria é a senhora dos tempos, a mãe das mães e a virgem das virgens, humana mas santíssima, terrena mas elevada acima dos astros e no mais alto dos céus, aquela que resplandece na plenitude da luz da graça sem jamais ter conhecido a escuridão do pecado.
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