
Segundo a doutrina católica, imediatamente após a morte, uma pessoa sofre o julgamento particular em que o destino da alma é especificado. Alguns se unem com Deus no Paraíso, e em contrapartida, outros são destinados ao Inferno, um estado de punição e separação eterna de Deus.
No entanto, segundo a crença católica, algumas almas não estão suficientemente livres do pecado e suas conseqüências para entrar imediatamente no Paraíso, tais almas, em última análise, estão destinadas a se unirem com Deus no céu, e para isso devem passar pelo estado de purificação do purgatório. No purgatório, as almas "obtém a santidade necessária para entrar na alegria do céu”.

Purgatório é a condição ou processo de purificação ou castigo temporário em que as almas daqueles que morrem em estado de graça são preparadas para o reino dos céus. A noção de purgatório é particularmente associada com a Rito Latino da Igreja Católica, também presente nas igrejas orientais católicas (embora muitas vezes sem usar o termo específico de "Purgatório"); os Anglo-católicos geralmente também professam a crença. As Igrejas Ortodoxas acreditam na possibilidade de purificação das almas dos mortos, através das orações dos vivos e pela oferta da Divina Liturgia.

O catolicismo distingue entre dois tipos de pecado, o pecado mortal é uma "grave violação da lei de Deus", que "coloca o homem longe de Deus", e se não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, resulta na sua exclusão do Reino de Deus e a punição no inferno. Em contraste, o pecado venial (que significa "pecado perdoável”) "não nos coloca em oposição direta com a vontade e amizade de Deus" e, embora "constitua uma desordem moral", não priva o pecador da amizade com Deus e, conseqüentemente, da felicidade eterna do céu.


Orações para os mortos e indulgências na crença católica diminuem a duração do tempo que os mortos passam no purgatório. O Papa Paulo VI escreveu a indulgência é "(...) uma remissão da pena (...) através da intervenção da Igreja.

Muitas pinturas nas catacumbas de Roma, possuem inscrições e orações pelos mortos. Por causa da comunhão dos santos, os fiéis que ainda são peregrinos na terra são capazes de ajudar as almas do purgatório, oferecendo orações em sufrágio por eles, em especial o sacrifício eucarístico. Eles também os ajudam dando esmolas, indulgências e obras de penitência.

São Benardino de Siena confirma com absoluta certeza que a Santíssima Virgem tem a faculdade, através da oração e aplicando também os Seus méritos, de liberar as almas do Purgatório e particularmente os Seus devotos.
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