QUEM FUNDOU A SUA
IGREJA ?
Havendo um só
Deus, conseqüentemente só pode haver uma Igreja verdadeira! Em Deus não pode
haver contradição!
Jesus manifestou o
interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt
18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo
21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus,
no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A
Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo
graças à pregação e cuidado dos apóstolos.
É de conhecimento
geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que
a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade
do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de
facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram
perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos
testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos
sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações,
confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos
túmulos.
A primeira divisão
dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 d.C (aproximadamente mil anos após a
fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental.
Antes disso,
grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo
assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes
Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. A
Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o
que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente
doutrinário.
Mas então qual
seria o verdadeiro motivo da separação?
Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Isso é História!
Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Isso é História!
Após a separação
da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que
nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na
Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato
da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos,
sendo estes pouco preparados a nível religioso.
Era necessária uma
Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a
seu jeito.
Francisco de Assis
é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a
Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja
ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e
Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam
mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões…
foi a chamada
Reforma Protestante.
Lutero, para impor
suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas
relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja
política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação
antipapal e anticatólica.
Lutero havia
afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não
necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única
fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista
foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à
própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do
Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se
julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o
anticatolicismo.
Mas, não
reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia,
pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15),
logo, apesar de possuírem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da
Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo.
Como cada uma
dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se
autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja
cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se
que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja
de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua
ligação comum com a Igreja católica.
Pode-se aceitar
ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas! Quem dá
sustentação e vida a uma árvore é sua raiz!
PENSE NISSO!
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