CONHECEREIS A VERDADE ....
A grande razão pela qual o Protestantismo se torna inaceitável, é a falta de referenciais objetivos e seguros, disto se segue a divisão do mesmo em centenas de denominações, cada qual com suas doutrinas e práticas, contraditórias ou mesmo rivais entre si.
Os protestantes afirmam que seguem a Bíblia como norma de fé. Por que então não concordam entre si no tocante a pontos importantes ? E por que não constituem uma só comunidade cristã, em vez de serem centenas e centenas de denominações separadas?
A razão disto é que, além da Bíblia, seguem outra fonte de fé e disciplina… fonte esta que explica as divergências do Protestantismo.
Tal fonte, chamamo-la tradição oral.
A Tradição oral do Catolicismo começa com Cristo e os Apóstolos, ao passo que as tradições orais dos protestantes começam com Lutero (1517), Calvino (1541), Knox (1567), Wesley (1739), Joseph Smith (1830)…
Notemos que o próprio texto da Bíblia recomenda a Tradição oral.
“Há ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se elas fossem escritas, uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se teriam de escrever” (Jo 21,25 - 1 Ts 2,15).
Entre Cristo e os Apóstolos, de um lado, e os fundadores humanos das denominações protestantes, do outro lado, não há como hesitar: só se pode optar pelos ensinamentos de Cristo e dos Apóstolos, deixando de lado os “profetas” posteriores.
Jesus disse ao Apóstolo Pedro: “Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta Pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18).
Apesar de tão explícitas palavras de Jesus, os protestantes não reconhecem o primado de Pedro! Por que será?
Jesus disse que edificaria a sua Igreja (”a minha Igreja”, Mt 16,18) sobre Pedro. As denominações protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley… Antes desses fundadores, que são dos séculos XVI e seguintes, não existia o Luteranismo, o Calvinismo (presbiterianismo), o Metodismo, o Mormonismo, o Adventismo… Entre Cristo e estas denominações há um hiato… Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.
Jesus entregou aos Apóstolos a faculdade de perdoar ou não perdoar os pecados – o que supõe a confissão dos mesmos para que o ministro possa discernir e agir em nome de Jesus:
“Recebei o Espiríto Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não os perdoardes, não serão perdoados” (Jo 20,22s).
Os protestantes se afastam da Igreja assim assistida por Cristo e pelo Espírito Santo para fundar novas “igrejas”. São instituições meramente humanas, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais; empobrecem e pulverizam sempre mais a mensagem do Evangelho, reduzindo-a: Ora a sistema de curas (curandeirismo), milagre serviço ao homem (Casa da Bênção, Ciência Cristã…)

Ora a um retorno ao Antigo Testamento, com empalidecimento do Novo; assim os ramos adventistas…; Ora a um prelúdio de nova “revelação”, que já não é cristã. Tal é o caso dos Mórmons; tal é o caso das Testemunhas de Jeová, que negam a Divindade de Cristo, a SS. Trindade e toda a concepção cristã de história.
Ora, Lutero e seus discípulos desprezaram a Igreja fundada por Jesus, e fundaram (como até hoje ainda fundam) suas “igrejas”. Em consequência, cada “igreja” protestante é uma sociedade meramente humana, que já não tem a garantia da assistência infalívei de Jesus e do Espírito Santo, porque se separou do tronco original.
Ninguém pode negar que a história da Igreja Católica é marcada por episódios tristes, pela atuação de homens desonestos. Mas é necessário compreender que, se os homens da Igreja são pecadores, ela, em si mesmo considerada, é santa; é humana, mas também é divina. Seus membros são pecadores e humanos, mas a Igreja é santa e divina por causa da sua origem.
0 Protestantismo assim se afasta cada vez mais da Bíblia e das raízes do Cristianismo (paradoxo!), levado pelo fervor subjetivo dos seus “profetas”, que apresentam um curandeirismo barato (por vezes, caro!) ou um profetismo fantasioso ou ainda um retorno ao Antigo Testamento com menosprezo do Novo.
E se há uma igreja que remonta a Cristo e aos Apóstolos, em que o subjetivismo simplesmente não existe, e onde uma autoridade visível (o Magistério) sempre foi e será responsável pela salvaguarda da fé, essa igreja só pode ser a igreja católica apostólica romana, essa igreja que não está sujeita às intempéries da história, nem aos modismos de cada época, nem aos gostos dos fregueses.
"As portas do inferno não prevalecerão contra ela..."(Mt.16,18)
A Igreja católica é o único porto efetivamente (e não aparentemente) seguro em meio ao relativismo filosófico, religioso e moral que grassa nos nossos dias.

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