POR QUE USAR IMAGENS?

A utilização das imagens é antiquíssima na Igreja e de origem apostólica. Escavações feitas nas catacumbas de Roma comprovam que os primeiros cristãos usavam imagens. São valores artísticos que elevam a alma das pessoas às práticas das virtudes e da piedade.

Recorrendo às Escritura veremos que nós mesmos, os seres humanos, fomos feitos à IMAGEM e semelhança de Deus, portanto, o Criador foi quem criou a primeira IMAGEM de si próprio. Isto para nos lembrar que, por pior que seja o nosso semelhante, devemos ver nele a IMAGEM do próprio Deus.

Tanto no Êxodo como no Deuteronômio, a proibição de imagens refere-se à imagem dos deuses estrangeiros e não de qualquer espécie de desenho, pintura ou escultura. Trata-se de ídolos e de figuras de deuses falsos que tomavam formas de pessoas, animais, astros, etc. Tanto é que Deus mandou Moisés fazer uma serpente de bronze, que foi colocada num suporte e, vendo-a, os hebreus ficavam curados de suas feridas. Esta imagem da serpente era prefigurativa de Jesus pregado na cruz: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, para que todo o homem que nele crer, tenha a vida eterna" (Jo 3,14s).

Veneramos uma imagem sacra mostrando nosso afeto à pessoa por ela representada, assim como temos amor ao retrato de pessoas queridas, onde o papel em que é feito não diz absolutamente nada, mas sim o que ele representa, ou seja, a imagem dos pais, de um irmão, de um ente que já se foi.

É proibido fazer petições às imagens e nelas depositar uma confiança como se fossem doadoras de graças e benefícios. A imagem deve ser para o católico um meio, um instrumento, que lhe facilite elevar os pensamentos acima desta terra, às coisas sobrenaturais e divinas.
A veneração, o respeito que se tem às imagens, tem por objeto, não a imagem como tal, mas a pessoa por ela representada, isto é, Nosso Senhor Jesus Cristo, sua Santa Mãe e os Santos. A imagem não é nada mais que imagem, que nos lembra os benefícios que Deus dá à criatura humana; lembra-nos o poder dos Santos, como amigos de Deus e suas virtudes, que devemos imitar. Nada, pois, tem o culto das imagens com idolatria ou superstição.


Na Bíblia Deus manda fazer imagens!
"À esquerda, as imagens dos Querubins sobre a Arca da Aliança" = Êxodo 25,18.
- Diante da Arca com as imagens, o Rei Davi se rejubila e salmodia. (2 Sm. 6, 5-6)
- Era do meio dessas imagens que Deus falava a Moisés. (Êxodo 25,22)
A Arca da Aliança com os querubins ficava no lugar mais sagrado do Templo, o “Santo dos Santos”, que, uma vez por ano o Pontífice aspergia com o sangue das vítimas imoladas a Deus (Heb. 9,1 a 7) – Também Salomão encheu de imagens o Templo. (1 Reis 6,23 a 29) E Deus aprovou. (1 Reis 8,6 a 11) - Logo, quem é contra as imagens e diz que segue a Bíblia, ou não a entende, ou mente!
Então, o que a Bíblia condena como “deuses mudos”, Sal. 134, 15 e “imagens e esculturas de coisas do céu, da terra, e das águas” (Êx. 20, 3-5)? São os ídolos que os pagãos faziam para representar os seus falsos deuses. (Rom. 1,23) De fato, os gentios antigos adoravam como “deuses do céu” a certos astros (Júpiter, Vênus, etc.); e “da terra” a certas aves e quadrúpedes; e “das águas” a certos anfíbios. (Êx. 32, 1-6; Rom. 1,23) Para os egípcios, por exemplo, o crocodilo era um animal sagrado. Até para os atuais hindus pagãos, a vaca é animal sagrado que veneram. E enquanto passam fome, alimentam com trigo as suas vacas.


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