É VERDADE QUE IGREJA NÃO SALVA?
Ela salva não pela sua estrutura física, mas pela graça que ela traz, assim como nós somos salvos não pelos nossos méritos, mas pela graça de Deus agindo em nós.
Hoje em dia muitos utilizam essa falsa expressão, difundida principalmente nos ambientes protestantes, para dizer que nome de Igreja não salva ninguém, ou ainda, que não precisamos de Igreja para ser salvo, basta crer em Jesus.
Esta frase repetida aos quatro ventos pelos “filhos de Lutero” pode levar o leitor desatento a pensar que seja uma verdade. Profundo engano!
Essa expressão equivale a dizer: «Bisturi não opera ninguém, quem opera é o médico».
Assim como o médico opera através do bisturi, também Jesus salva através da Igreja!
Será que Jesus iria fundar uma Igreja que não vale nada?
Se Jesus fundou UMA IGREJA e prometeu estar nela até o fim do mundo (Mateus 28, 20), é evidente que ela é NECESSÁRIA para a salvação. Por isso os Padres da Igreja nunca tiveram dúvidas: 
FORA DA IGREJA, NINGUÉM SE SALVA!
Cristo é a Cabeça do corpo da Igreja” (Col. 1, 18). Portanto Ele salva com a Igreja. Ele age através dela, para efetivar a sua obra salvífica.
SÓ NA IGREJA TEMOS A CURA (Confissão) e o ALIMENTO (Eucaristia).
Quanto às milhares de seitas protestantes (que eles chamam de “igrejas”), elas nada têm a ver com Jesus. São frutos de mentes INCHADAS DE SOBERBA, que provocaram divisão e confusão no povo de Deus… e, portanto, SÃO OBRAS DO DIVISOR (diabo = o que divide).
A Igreja nunca salvará ninguém se a fonte de salvação que ela propõe e anuncia for ela por ela mesma.
Entretanto a Igreja pode sim salvar, se nela estiver contida a fonte da salvação, a mensagem de Cristo para todos os povos, para a justificação e salvação dos povos, que guarda a riqueza do “depósito da fé” e que oferta o Corpo e o Sangue do Cordeiro para que todos tenham a vida eterna.
A Igreja que possui isto, salva!
Se formos seguir a ilógica protestante, entendemos que Jesus veio, edificou uma Igreja, mas ninguém precisa estar nela.
A Igreja é o Corpo de Cristo, mas ninguém precisa dela, já que não salva ninguém, ou seja, o Corpo de Cristo não salva ninguém! pensamento confuso e herético!
Os protestantes costumam dizer que “placa de igreja não salva ninguém”… Placa de Igreja não salva, mas pertencer à verdadeira Igreja salva! pois quem estava fora da arca de Noé foi envolvido pela água do dilúvio, e assim na barca de Pedro, a Igreja, quem não estiver nela pode encontrar o mesmo fim!
"Igreja, coluna e sustentáculo da verdade." (I Tim 3.15)
POR QUÊ A IGREJA CATÓLICA É CONTRA O ABORTO?
Encontramos na Bíblia a revelação de que Deus valoriza a vida humana desde a concepção (Salmo 139,13-16):
”Foste tu que formaste todo o meu ser; formaste-me no ventre de minha mãe (...) Conheces intimamente o meu ser. Quando os meus ossos estavam a ser formados, sem que ninguém o pudesse ver; quando eu me desenvolvia em segredo, nada disso te escapava. Tu viste-me antes de eu estar formado. Tudo isso estava escrito no teu livro; tinhas assinalado todos os dias da minha vida, antes de qualquer deles existir”
A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que “todo o indivíduo tem direito à vida” (artigo 3.º). 
De acordo com a ciência, a vida humana tem início com a fecundação, resultante da união de um espermatozoide masculino com um óvulo feminino. Cada uma das células sexuais transporta metade da informação genética do progenitor, de modo que a célula resultante da fertilização, denominada ovo ou zigoto, recebe toda a informação genética necessária para orientar o desenvolvimento do novo ser humano.
O aborto provocado, independentemente do momento em que é realizado, acarreta sempre a destruição de uma vida humana, a quem é negada a continuação do seu desenvolvimento, impedindo-se o seu nascimento e a expressão do seu potencial como criança e adulto.
A pergunta é polêmica e alvo de todo tipo de acusação por parte dos movimentos abortistas espalhados no mundo. Aliás, este tipo de mentalidade é largamente difundido pelos movimentos abortistas: A mulher é dona de seu corpo e deve optar pela “interrupção da gravidez” ou não. 
A Igreja Católica entende que o problema é complexo mas afirma que para uma pergunta difícil, não existe resposta fácil. Assim como o câncer não se cura com uma aspirina, um problema sério como uma gravidez indesejada não se resolve com um aborto.

Igreja entende que a vida começa na fecundação.
Sejam quais forem os motivos que o originam, qualquer interrupção da gravidez é uma agressão para a saúde física, mental e emocional da mulher. Sabe-se atualmente que qualquer mulher que aborta voluntariamente, mesmo nas melhores condições de assistência médica, tem um risco acrescido de lesões do aparelho genital, infertilidade, abortamentos espontâneos posteriores, prematuridade em gravidezes ulteriores, entre outros. Mais difíceis de quantificar, mas não menos importantes, são as consequências ao nível da saúde mental, nomeadamente depressão, sentimentos de culpa, sentimentos de perda, abuso de substâncias tóxicas e mesmo suicídio.
Portanto como a Igreja Católica defende a vida, ela entende que é incoerente defender a morte de um embrião ainda que seja no seu primeiro dia. Lembre-se que a Igreja Católica não diferencia um ser humano adulto de um embrião, pois todos são seres humanos. 
Um aborto é um assassinato de uma vida na situação mais frágil e indefesa!

Além do mais, ao abortar um filho a mãe ou o pai escolhem para ele a morte e uma dolorosa e indelével lembrança. Ainda que a “lei” lhe permita fazer isso, a escolha entre matar seu filho no ventre materno gera um trauma que normalmente perdura por anos. Conheci muitas mulheres que fizeram abortos e que quando veem uma mãe com o bebê no colo ou em um carrinho, se recordam dolorosamente do aborto feito, ainda que há décadas. Outras mulheres, choram amargamente todos os anos no dia em que realizaram o aborto, como se fosse o aniversário de morte daquela criança que não chegou a existir. 
A Igreja Católica afirma que ninguém tem direito a manipular a vida e o que passa a ser juridicamente legal, nem sempre é moral. 
É importante dizer que a Igreja Católica sempre se coloca a disposição de casais (casados ou não) para ajudá-los diante desta escolha. 
Se você está vivendo este drama, procure o padre da sua paróquia (independente de você ser católico/a ou não) e peça um aconselhamento. Na impossibilidade do sacerdote, procure a Pastoral Familiar da paróquia. Certamente eles te darão uma excelente assessoria.



A MENSAGEM DE MARIA
ROSA MÍSTICA AO MUNDO
As aparições marianas são manifestações do Céu para a conversão do Mundo.
Nossa Senhora aparece no mundo desde os primórdios tempos do Cristianismo em diferentes lugares, em 1947, na cidade de Montichiari na Itália, ela se revelou a Pierina Gilli, como Nossa Senhora " Rosa Mística " .Em todas estas aparições, Nossa Senhora pede ORAÇÃO, SACRIFÍCIO E PENITÊNCIA e insiste na recitação do terço prometendo graças especialíssimas a quem o fizer.
Na primeira aparição, Pierina, que era enfermeira no hospital de Montichiari, viu em um dos quartos do hospital, uma senhora muito bonita, de vestido roxo, com um véu branco na cabeça e no peito três espadas. Seu semblante era de muita tristeza. Ela disse a Pierina apenas três palavras: "Oração , Sacrifício e Penitência". 
Calou-se e desapareceu.
2° APARIÇÃO ( 13 de julho de 1947 )
De novo a Senhora apareceu a Pierina, numa sala do hospital. Vestia-se de branco e no peito trazia três rosas: uma branca, outra vermelha e a terceira amarelo-dourada. ela nesse dia se apresentou e disse porque veio e o que queria.
"SOU A MÃE DE JESUS E DE TODOS VÓS!
O Senhor envia-me a fim de promover uma devoção Mariana mais eficaz entre os institutos e congregações religiosas masculinos e femininos e entre todos os sacerdotes Prometo à todos os que honrarem mais, a minha proteção, o florir de vocações e muitas conversões ". Peço que se inicie todo o dia 1° de cada mês uma trezena. Prometo à todos que fizerem esta trezena, muitas graças e santidade de vocações. 
Desejo que o dia 13 de julho de cada ano seja dedicado à " ROSA MÍSTICA.
Coloco-me como medianeira entre os homens e o meu divino filho, e, em particular, entre as almas dos religiosos. Ele está cheio de tristeza com as ofensas que recebe diariamente e quer dar curso a sua justiça ".
Depois, desaparecendo diz " VIVE DE AMOR ".
Nossa Senhora disse ainda que o seu Divino Filho estava muito magoado com as ofensas que continuava a receber dos homens e com os pecados contra a santa pureza.
" Ele está para enviar um dilúvio de castigos... 
Intervim para implorar ainda a Misericórdia e em reparação peço ORAÇÃO E PENITÊNCIA ".
Pierina perguntou-lhe: - Seremos perdoados ? E Nossa Senhora responde:
"Sim, contanto que se combata em toda parte o pecado da impureza".
Em 7 de dezembro de 1947 Nossa Senhora aparece a Pierina, dentro da Igreja. Estava envolvida num manto branco e trazia ao lado um menino e uma menina. Neste momento Pierina pode contemplar o Coração resplandecente de Nossa Senhora e ouvir:
"Quero mostrar o meu Coração Imaculado que dos homens é muito pouco conhecido" .
Pierina pergunta-lhe: - Quem são estas crianças ?
"São Jacinta e Francisco, responde Nossa Senhora. Eles lhe acompanharão nos momentos mais difíceis, pois embora crianças, menores que você, sofreram bastante. O que peço à você é: bondade e simplicidade como destas crianças". E desapareceu.

Em 8 de dezembro de 1947 Nossa Senhora aparece sorrindo, de pé, sobre uma escadaria branca, enfeitada nas laterais de rosas brancas, vermelhas e amarelas e disse:" Eu sou a Imaculada Conceição. Sou a Mãe da Graça, Mãe do meu Divino Filho Jesus Cristo ".
Descendo os degraus, continuou:
"Aqui em Montichiari, quero ser chamada "Rosa Mística". Desejo que todos os anos, no dia 8 de dezembro, tenha lugar, ao meio dia, a Hora da Graça Universal, quando numerosos favores para a alma e para o corpo serão distribuídos  Os bons não deixem de orar pelos seus irmãos pecadores. 
Comuniquem, rapidamente, este meu desejo ao Papa Pio XII, para que a Hora da Graça se transforme num hábito praticado por todos, em todas as partes do mundo " .
CURAS: Neste dia, deram-se muitas curas, a de uma criança de 5 ou 6 anos que por causa da poliomielite não podia , nem manter-se de pé e a de uma moça de 26 anos, que há 12 anos não falava. Ambos ficaram curados instantaneamente.
A partir de 1066, Pierina mudou-se para Fontanelle (subúrbio rural, há 2 km de Montichiari ), onde as aparições continuaram, principalmente numa fonte onde Nossa Senhora, num gesto amoroso de humildade, tocou com os dedos a sua água batizando-a como "Fonte da Graça ".

Sucederam-se muitas outras aparições nas quais Nossa Senhora reforçava os pedidos que foram feitos desde a primeira.

Nossa Senhora pede a Pierina que providencie 40 imagens de "Maria Rosa Mística", tal como ela a via e que as colocasse na escadaria da fonte de Fontanelle. 
Ela própria iria benzer estas imagens e depois de terem sido bentas, deveriam ser distribuídas pelo mundo todo como uma forma de Nossa Senhora estar presente onde quer que uma destas imagens estivesse. Assim foi feito e no dia 8/9/84, Nossa Senhora aparece nesta fonte , benze estas imagens e diz:
"Como prometi, onde quer que cheguem estas imagens Eu estarei presente e levo graças abundantes do Senhor ".

MARIA - O PÉ QUE ESMAGA A SERPENTE!
“Uma única inimizade Deus promoveu e estabeleceu: a inimizade entre Maria, sua digna Mãe, e o demônio”
São Luís Maria Grignion de Montfort nos mostra a vida dos povos antes de tudo como uma grandiosa, trágica e incessante guerra entre a verdade e o erro, o bem e o mal, o belo e o feio. Batalha sem a qual a existência terrena do homem, desfalcada do seu significado sobrenatural, perderia sua dignidade.
Comentando as palavras do Gênesis (3, 15): “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua posteridade e a posteridade d’Ela. Ela te pisará a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar”
O santo passa em seguida a descrever a grande guerra que divide inexoravelmente os homens até o fim da História, guerra que não é senão um prolongamento da oposição entre a Virgem e a serpente, entre a descendência espiritual d’Aquela e a desta.
Ao longo da História, os filhos de Nossa Senhora batalharão até o fim do mundo contra os filhos de Satã. 
E a vitória final será dos primeiros, pela interferência da Mãe de Deus:
“Os filhos de Belial, os escravos de Satã, os amigos do mundo (pois é a mesma coisa) sempre perseguiram até hoje e perseguirão no futuro aqueles que pertencem à Santíssima Virgem, como outrora Caim perseguiu seu irmão Abel, e Esaú, seu irmão Jacob, figurando os réprobos e os predestinados. Mas a humilde Maria será sempre vitoriosa na luta contra esse orgulhoso, e tão grande será a vitória final, que Ela chegará ao ponto de esmagar-lhe a cabeça, sede de todo o orgulho”
Nossos dias também têm sido, são e serão sacudidos por esse choque terrível.
Assim como nós não conseguimos olhar para o sol sem sermos por ele ofuscados, de forma semelhante, quando o demônio olha para Maria – “a mulher vestida do sol” – ele fica ofuscado. Por isso que ele não mede esforços para retirá-la de todos os locais e de modo especial da Igreja e das famílias. Percebemos claramente que nos tempos em que se rezava o terço em família as separações dos casais eram em número bem menor, os filhos eram bem mais obedientes e dóceis a seus pais.
Que chances tem uma pessoa cega na luta contra outra que, além de ter os olhos, bons tem o sol como veste? 
Por isso que onde Maria está as chances e forças do demônio são neutralizadas e destruídas. Numa de suas mensagens de Medjugorje Maria disse: “Nas casas onde eu estou o mal não entra. E nas casas onde eu entro o mal sai”. Eis, pois, a grande graça que todos nós podemos ter em nosso lar: A MULHER VESTIDA DO SOL presente nele. Que maravilha poder ter a “vestida de sol” habitando em nossa casa. Assim como ela foi e permaneceu na casa de Isabel (Lc 1, 56) ela quer permanecer em nossas casas.
Não passe um dia sem rezar terço e pedir que a Vestida de Sol esteja iluminando seu lar. Consagre também aqueles seus familiares que se esqueceram dela e peça que Maria brilhe em seus lares.

UM CATÓLICO PODE PARTICIPAR DE CULTOS PROTESTANTES?
Há um tipo de heresia hoje especialmente comum e especialmente perigosa: O indiferentismo ou relativismo religioso! 
O indiferentismo sustenta que todas as religiões são igualmente boas e gratas a Deus, que é tão boa como qualquer outra, e que é questão de preferência ou de educação professar determinada religião ou até não ter nenhuma. 
O erro básico do indiferentismo está em imaginar que o erro e a verdade são igualmente gratos a Deus; ou em pensar que a verdade absoluta não existe, que a verdade é o que cada um crê. Se aceitássemos que uma religião é tão boa como outra qualquer, logicamente o passo seguinte é concluir que nenhuma vale a pena, visto não haver nenhuma que tenha sido estabelecida e aprovada por Deus. 
A heresia do indiferentismo está especialmente enraizada nos países laicos que se gabam de ter "mentalidade aberta”. Confundem o indiferentismo com a democracia. 
A democracia pede coisas que a caridade cristã também exige, isto é, o respeito a consciência do próximo, às suas convicções sinceras, mesmo que se saiba que são erradas. Mas a democracia não nos pede que digamos que o erro não tem importância  não nos exige que o ponhamos no mesmo pedestal que a verdade. Resumindo, o católico que baixa a cabeça quando alguém afirma: ”não interessa em que coisas você crê, o que interessa são as suas obras”, é culpado de um pecado contra a fé. 
O indiferentismo pode ser pregado tanto por palavras quanto por ações. É por este motivo que se toma má a participação de um católico em cerimônias não-católicas. Participar ativamente de tais cerimônias - por exemplo, receber a comunhão num culto protestante - é um pecado contra a virtude da fé. Nós sabemos como Deus quer que lhe prestemos culto e, por isso, é gravemente pecaminoso fazê-lo segundo formas criadas pelos homens, em vez de observarmos as que Ele mesmo ditou. 
Uma coisa é estar num dito culto ecumênico, por algum motivo importante, o que podemos rejeitar, mas quando não dá, paciência... Outra é dar consentimento e comparecer a estes cultos sem nenhum motivo sério, simplesmente porque gostam do amigo ou das músicas.
A Igreja de Cristo é uma só: católica e romana. Nela está a plenitude dos meios de salvação. QUER GOSTEM OU NÃO! 
Conforme vemos em Mt.16,18 - Jesus fundou SIM uma Igreja, e não deu a homem nenhum autoridade para criar outras igrejas...
Em outras comunidades eclesiásticas podem existir elementos da verdade, mas tais elementos são propriamente católicos, ainda que presentes fora dos limites visíveis da Igreja. 
Ao participarmos de cultos ecumênicos, o que se deve buscar é a conversão dos protestantes, mesmo que só como meta final, não imediata. Não é a união das confissões cristãs, em uma suposta federação de Igrejas, o que se quer, e sim o diálogo fraterno com eles e sua conversão, com conseqüente submissão ao Papa, Vigário de Cristo.
A visita de culto a uma falsa religião pode ser tolerada por razão de conveniência civil ou de cortesia, e por causa grave como funerais ou casamentos e solenidades semelhantes, desde que seja remoto o perigo de perversão ou de escândalo. E quando se participa nestes cultos de forma material não se pode orar, cantar em coro, etc.  
Uma reunião de oração em que se busque, como objetivo final, a conversão dos hereges ou não cristãos, é bem-vinda, desde que os católicos que dela participem tenham a adequada formação, seja afastado todo o risco para a fé, e os legítimos pastores (os Bispos) a autorizem expressamente. Iniciativas individuais, da parte dos fiéis, são perigosas e proibidas, no terreno de práticas de oração públicas com protestantes.
Existe hoje uma banalização da religião e conceitos errôneos em relação a adesão à verdadeira doutrina, e é nela que pensamos e é ela que queremos expor, afinal, temos a verdadeira doutrina e o verdadeiro culto.
 Seja portanto removida, da parte dos católicos, toda ideia de que o cristianismo é a soma dos católicos com os hereges, ou de que todas as “igrejas” são verdadeiras e parcelas da verdade. Não! 
Tal tese foi condenada na Encíclica Mortalium Animos, contra os erros de certo feitio de ecumenismo. 
Quanto a assistir um culto protestante, ou utilizar músicas protestantes, acho que o melhor seria consultar antes um diretor espiritual. Se houver necessidade em virtude da convivência civil, acho que, tendo em vista essa comunhão autorizada nas coisas espirituais (numa celebração ecumênica, por exemplo), não é necessário que o católico tenha uma participação meramente passiva. É CLARO que não vai ficar dizendo "Glória a Deus!" a cada palavra do pregador protestante. 
Os doutrinadores católicos são unânimes em dizer que a frequência a cultos não-católicos só pode ser feita em casos muito isolados e de real necessidade. 
Passaremos a explicar essa conceituação, mas antes é preciso deixar claro que é preciso diferenciar um culto não-católico (no caso do tópico, um culto protestante), de uma reunião ecumênica de oração.
Em resumo, o católico só pode ir a um culto protestante se houver necessidade ou conveniência (um casamento, uma formatura, uma apresentação artística inserida no culto e que importe em sua real adequação). E, mesmo assim, não deve participar do culto ativamente, apenas de modo passivo. 
Pode, entretanto, fazer certos gestos (sentar-se, ajoelhar-se, ficar de pé, descobrir a cabeça, colocar véu etc), se o faz para impedir qualquer estranheza e singularidade. Pode também ir a um templo protestante para visitação e mesmo assistir outros atos que não sejam de culto (exposição, reunião de caráter civil, concerto musical), evitada toda contaminação doutrinária e todo o perigo de contaminação da fé católica. 
É proibido cantar juntamente com não católicos nas suas funções religiosas, tocar órgão ou qualquer instrumento. Não é proibido recitar, privadamente, com um herege, orações, contanto que não contenham nada contra a fé e não haja escândalo. 
É evidente que isto não significa que os católicos, não possam orar com pessoas de outra fé. Mas, quando se trata de cerimônias públicas ecumênicas ou sem denominação específica, os católicos devem seguir as diretrizes que forem dadas pelo seu Bispo a esse respeito.
Um católico pode, naturalmente, assistir (sem participar ativamente) a um serviço religioso não-católico, sempre que haja razão suficiente. Por exemplo, a caridade justifica a nossa assistência às exéquias ou ao casamento de um parente, de um vizinho não-católico. Em ocasiões assim, todos sabem da razão da nossa presença. 
Para muitos, toma-se difícil entender a firme atitude que nós, católicos, adotamos nesta questão da não-participação. Não é raro que os ministros protestantes de diferentes denominações se revezem entre si no culto. A recusa do sacerdote católico em participar, por exemplo, nas celebrações ou cultos eucarísticos de algumas igrejas protestantes, é muito provável que a tomem como uma espécie de intolerância. E não é fácil explicar a nossa posição a críticos assim, e fazê-los ver a coerência da nossa atitude. 
Cantar é a mesma coisa que orar. Inclusive, quem canta ora duas vezes, dizia Santo Agostinho. Logo, se é possível a oração em comum, como nos dizem os documentos da Igreja, é possível também o cantar em comum. Mas isso não deve ser feito de qualquer jeito. Deve haver um prévio conhecimento das autoridades eclesiásticas e uma busca de comunhão por parte dos que estão fora da Igreja, para que o diálogo seja frutífero. 
Não é aconselhável nenhum tipo de diálogo ou comunicação com outras religiões, sem antes haver uma muito boa e sólida formação católica. 
A razão disso é muito simples: Ninguém dá o que não tem.
Fonte: David A. Conceição 06/2013 Tradição em Foco com Roma.
O ANJO DE PORTUGAL
♦ O Anjo de Portugal, embaixador da Rainha do Céu
Aparicao do AnjoAs aparições de Nossa Senhora em Fátima foram precedidas por três visões que Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram do Anjo de Portugal, ou da Paz. Por meio dos colóquios com o Anjo, a Providência predispunha as crianças para o momento em que Nossa Senhora lhes falaria.
Primeira aparição do Anjo
As aparições do Anjo ocorreram entre abril e outubro de 1915, em uma colina próxima da Cova da Iria, denominada Cabeço. Algumas manifestações sobrenaturais antecederam a aparição do Anjo. Lúcia, e mais três outras meninas, viram pairar sobre o arvoredo do vale, uma espécie de nuvem alvíssima com forma humana, “uma figura, como se fosse uma estátua de neve, que os raios do sol tornavam ainda mais transparente”,segundo as palavras de Lúcia. 
Em dias diferentes, esta aparição se repetiu duas vezes.
Foi na Loca do Cabeço, onde, um dia de primavera de 1916, que o Anjo apareceu claramente pela primeira vez.
Depois de rezar, as crianças estavam brincando quando um forte vento sacudiu as árvores. Elas vêem, então, caminhando sobre o olival em sua direção, um jovem resplandescente e de grande beleza, aparentando ter 15 anos, de uma consistência e um brilho como o do cristal atravessado pelos raios do sol. A Irmã Lúcia assim conta o que se seguiu:
“Ao chegar junto de nós, disse:
- Não temais! Sou o Anjo da Paz, disse:
E, ajoelhando em terra, curvou a fronte até o chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras:
- Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos não amam.
Depois, erguendo-se, disse:
"Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas”.
E desapareceu.
A atmosfera de sobrenatural que nos envolveu era tão intensa que quase não nos dávamos conta da própria existência por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em que nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração. A presença de Deus sentia-se tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar. No dia seguinte, sentíamos o espírito ainda envolvido por essa atmosfera que só muito lentamente foi desaparecendo.”

Segunda aparição do Anjo
No verão de 1916, quando os três pastorinhos brincavam no terreiro da casa dos pais de Lúcia, aparece-lhes novamente o Anjo. Ele lhes diz, segundo a narração da Irmã Lúcia:
“Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.
- Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.
- De tudo o que puderdes, oferecei a Deus sacrifício, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.”
Terceira aparição do Anjo
anjo portugalNo fim do verão ou princípio do outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, deu-se a última aparição do Anjo, descrita pela Irmã Lúcia nos seguintes termos:
“Depois de termos merendado, combinamos ir rezar na gruta, que ficava do outro lado do monte. [...] Logo que aí chegamos, de joelhos, com os rostos em terra, começamos a repetir a oração do Anjo: "Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Etc. Não sei quantas vezes tínhamos repetido esta oração, quando vemos que sobre nós brilha uma luz desconhecida. Erguemo-nos para ver o que se passava, e vemos o Anjo tendo na mão esquerda um cálice, sobre o qual está suspensa uma Hóstia, da qual caem algumas gotas de Sangue dentro do cálice.”
Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, o Anjo prostrou-se em terra junto às crianças e fê-las repetir três vezes a oração:
 “Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos de seu Santíssimo Coração [de Jesus] e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
Depois, levantando-se, deu a Hóstia a Lúcia, e o cálice, deu-o a beber a Francisco e Jacinta, dizendo:
“Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos! Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.”As palavras do Anjo produziram profunda impressão nas três crianças, as quais, a partir de então, começaram a expiar pelos pecadores por meio de sacrifícios e de uma assídua vida de oração.
E prostrando-se de novo em terra, repetiu conosco outras três vezes a mesma oração: ‘Santíssima Trindade… etc’ e desapareceu.
Nós permanecemos na mesma atitude, repetindo sempre as mesmas palavras; e quando nos erguemos, vimos que era noite e, por isso, horas de virmos para casa.”

QUEM FUNDOU A SUA IGREJA ?
Havendo um só Deus, conseqüentemente só pode haver uma Igreja verdadeira! Em Deus não pode haver contradição!
Jesus manifestou o interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt 18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus, no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo graças à pregação e cuidado dos apóstolos.
É de conhecimento geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações, confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos túmulos.
A primeira divisão dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 d.C (aproximadamente mil anos após a fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental.
Antes disso, grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. A Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente doutrinário.
Mas então qual seria o verdadeiro motivo da separação? 
Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Isso é História!
Após a separação da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos, sendo estes pouco preparados a nível religioso.
Era necessária uma Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a seu jeito.
Francisco de Assis é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões…
foi a chamada Reforma Protestante.
Lutero, para impor suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação antipapal e anticatólica.
Lutero havia afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o anticatolicismo.
Mas, não reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia, pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15), logo, apesar de possuírem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo.
Como cada uma dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua ligação comum com a Igreja católica.
Pode-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas! Quem dá sustentação e vida a uma árvore é sua raiz!
PENSE NISSO!

A PERFEITA UNIÃO DE AMOR ENTRE JESUS E MARIA!
A maior parte dos cristãos, mesmo os mais instruídos, desconhecem a ligação imprescindível que existe entre Jesus e sua Mãe Santíssima!
Jesus está sempre com Maria, e Maria sempre com ele, não poderia ser doutro modo, pois senão  Ela deixaria de ser o que é,  e de tal maneira está Ela transformada em Cristo pela graça, que já não vive, já não existe: É Jesus, que vive e reina n’Ela, mais perfeitamente do que em todos os Anjos e bem aventurados.  Ah! se conhecêssemos a glória e o amor que Cristo recebe nesta admirável criatura, bem diferentes seriam os nossos sentimentos a respeito d’Ela. 
Maria está tão intimamente unida a Jesus, que mais fácil seria separar o sol da luz, e do fogo o calor; digo mais: com mais facilidade se separariam de Jesus os anjos e os santos, do que a divina Mãe, pois que Ela o ama com mais ardor e o glorifica com mais perfeição que todas as outras criaturas juntas! Belíssimo ensinamento do célebre São Luís Maria Grignion de Montfort.
É triste e lamentável ver a ignorância e as trevas em que jazem todos os homens na Terra, a respeito de Maria Santíssima!
Não falo dos idólatras e pagãos, que, não conhecendo o Senhor, também não se importam de conhecer a ela; nem falo dos hereges e cismáticos, que não têm intenção de ser devotos de nossa Mãe Santíssima, pois estão separados de Cristo e de Vossa Santíssima Igreja, falo, porém, dos cristãos católicos, e mesmo de doutores entre os católicos!
Muitos aprendem as verdades a respeito d’Ela, mas de um modo especulativo, seco, estéril e indiferente.
É um conhecimento meramente especulativo, pois não há neles um amor vivo, uma atitude concreta que corresponda àquela convicção. Pelo contrário, tudo permanece etéreo, seco e subjetivo demais...
Esses conhecimentos não geram neles nem piedade, nem amor, nem entusiasmo
E, com a mesma indiferença com que um técnico, baseado em tabelas, fala a respeito da composição química dos anéis de saturno, assim falam eles a respeito de Nossa Senhora e dos seus privilégios. 
Essa maneira estéril de pregar a devoção a Nossa Senhora não contagia ninguém, nem produz frutos apostólicos de qualquer espécie.  
A vida interior das almas por elas formadas não deixa transparecer uma devoção a Nossa Senhora correspondente ao que a Igreja ensina. Portanto, os desvios do passado são muito parecidos com os de hoje. 
Uma devoção a Nossa Senhora com calor, comunicativa, ardente, fecunda, é muito raro encontrar...


Assim, por exemplo, entrando numa igreja, encontramos com certa freqüência pessoas instruídas na Religião, rezando diante do Santíssimo Sacramento. Mas se formos procurá-las diante de uma imagem de Nossa Senhora, rarissimamente as encontraremos. Tem-se a impressão de que, para eles, o culto das imagens é uma espécie de utensílio para a piedade mais primitiva dos fiéis, uma coisa superficial ou para analfabetos. Por isso, em geral, entra-se numa igreja e se vai rezar diante do Santíssimo Sacramento; diante de uma imagem de Nossa Senhora, isso é cada vez mais raro!
A verdade, porém, é inteiramente outra. De fato, o objeto principal de nosso culto numa igreja é o Santíssimo Sacramento. Mas se quisermos cultuá-Lo bem, é excelente que passemos por uma imagem de Nossa Senhora, pedindo a Ela as forças e as graças para fazermos diante de Nosso Senhor um minuto de adoração bem feita.
Não se deve falar de Nossa Senhora de modo oco e romanceado, mas, como fez São Luís, de modo afetuoso, forte e persuasivo. Afetuoso e forte, isto é, que atinge a vontade; persuasivo, que atinge a inteligência. Nossa devoção à Virgem Santíssima deve basear-se em coisas que atinjam a inteligência, e não consistir apenas em sentimentalismos e coisas adocicadas.
São Luis de Montfort denuncia um trabalho sistemático contra Nossa Senhora, feito dentro da Igreja. Mostra que havia, no passado ( e no presente!), pessoas desprovidas de sincera devoção para com Nosso Senhor, que tinham como principal preocupação destruir a devoção à Virgem Santíssima.
São as palavras de São Luís Grignion de Montfort:
“Ó meu amável Jesus, será que essa gente possui o vosso Espírito? Será possível que Vos agradem, agindo desse modo? Poderá alguém agradar-vos, sem fazer todos os esforços para agradar a Maria, por medo de vos desagradar? A devoção à Vossa Mãe impede a vossa? Atribuirá Ela a si as honras que lhe damos? Formará Ela um partido diferente do Vosso? É Ela, acaso, uma estrangeira sem a menor ligação convosco? É desagradar-Vos, querer agradar-lhe? Separamo-nos, talvez, ou nos afastamos de vosso amor, se nos damos a Ela e a amamos?”
Sendo Nossa Senhora o “Espelho de Justiça” (Speculum Justitiæ), amando-a, admirando-a e reverenciando-a, estaremos amando, admirando e reverenciando a própria Justiça, ou seja, a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por que ser mais especialmente escravo d’Ela? São Luís Grignion nos sugere uma comparação popular muito significativa: Num reino absoluto – uma monarquia oriental, por exemplo – todos são, de certo modo, escravos do rei; mas ele pode ter certos escravos mais especialmente a serviço da rainha; são escravos que ele dá para que a rainha mande neles mais particularmente. 
Assim acontece também na Igreja Católica e no universo. Sendo todos os homens escravos de Deus por natureza ou por conquista, e também, de algum modo, escravos por natureza de Nossa Senhora, é possível a alguns oferecerem-se mais especialmente para servi-La, para glorificá-La, para serem Seus escravos e combaterem por Ela.

- NOSSA SENHORA E O MUNDO ATUAL -
É essencial encontrar alguém que nos auxilie na vida e Nossa Senhora é esse auxílio!
Foi concedido à humanidade um tempo para fazer penitência, a qual, se não for feita, atrairá para o mundo os castigos divinos.
A família, célula básica da sociedade, está em frangalhos: o matrimônio religioso, quando ainda é feito, é precedido pelo “namoro”, que já se considera como conferindo todos os direitos do casamento legítimo, inclusive o sexo.
A contracepção se generalizou, não só dentro do matrimônio, mas já no período do “namoro”, e mesmo entre adolescentes que nem sequer têm a idade legal para se casar. Essa situação dá origem a gravidezes precoces, que apresentam como 'solução' o aborto, cuja legalização passa a ser pleiteada da forma mais ampla possível.
Está sob os nossos olhos a queda do homem em geral, e ao colapso da moral e da fé por parte de muitos cristãos distantes de Cristo, no secularismo e relativismo ateu. 
Não deveríamos, talvez, pensar sobre o quanto sofre Cristo na sua Igreja? Por exemplo, quantas vezes é profanado o santo sacramento da Eucaristia, mas quantas vezes Ele, o Senhor presente em Corpo, Alma e Divindade, neste mistério, têm que entrar em muitos corações vazios e duros!
Maria Rosa Mística anunciou em sua mensagem: “Nosso Senhor, meu Divino Filho Jesus está cansado de receber grandes ofensas dos homens pelos pecados contra a pureza.. Ele queria mandar um dilúvio de castigos, mas tenho intercedido para ter misericórdia mais uma vez, entretanto peço oração e penitência, em reparação por esses pecados ”

Nessa liberação total, não é de surpreender que o homossexualismo passe a exigir direitos de cidadania, e comecem a ser aceitos pela sociedade “casais” de dois pais ou de duas mães. E até se pleiteia que quem se opuser a isso tenha sua liberdade de opinião coarctada e seja condenado por “crime de homofobia”.
Para completar o quadro das abominações, os idosos que teimam em viver muito, ou os doentes que dão muito trabalho correm o risco de serem eliminados pela eutanásia!
Diante desse panorama, ser católico exige o sofrimento de não tolerar os erros do mundo moderno; exige uma atitude de heroísmo, a coragem de dizer “sou contra”, “não aceito!”
Essa é a penitência mais importante que a Mensagem de Maria exige de nós, para evitar os castigos anunciados.
Em síntese, essa penitência se traduz na coragem de enfrentar o mundo, na coragem heroica de dizer:
— Eu continuo a crer em Deus!
— Eu continuo a crer em Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus e da Virgem Maria!
— Eu continuo fiel à Igreja Católica Apostólica Romana, tradicional, fundada sobre a rocha de Pedro e continuada por seus legítimos Sucessores!  
Para resumir em duas palavras a Mensagem que Nossa Senhora Rosa Mística transmitiu à humanidade em 1947, pode-se dizer simplesmente: ORAÇÃO e PENITÊNCIA.
A noção de oração é mais intuitiva, porque nos apertos da vida, o grito da alma sobe logo até o Céu, pedindo a Deus socorro, por meio de Nossa Senhora, justamente chamada de Auxílio dos Cristãos. 
A noção de penitência, como praticá-la e por que — como pede a consulente — merece ser objeto de uma explicação mais pormenorizada. Consiste ela numa privação que nos impomos voluntariamente, ou num sofrimento que se abate sobre nós, e que aceitamos por amor de Deus. 
Em última análise, consiste em uma participação nos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua Paixão e Morte na Cruz.
São Paulo dizia: “Eu completo na minha carne o que falta à Paixão de Cristo” (Col 1,24). Isto é, Jesus Cristo quis nos associar aos méritos infinitos de sua Paixão, convidando-nos a carregar junto com Ele a Cruz, assim como o Cirineu o fez na subida ao Calvário.
Com nossos sofrimentos — ainda que de pequeno valor — unidos aos de valor infinito de nosso Redentor, os nossos pecados são perdoados (é claro que não exclui a confissão sacramental ao sacerdote para os pecados mortais), bem como ajudamos a pagar os pecados dos demais homens.