PADRES DE  "ONTEM"  E DE  "HOJE"
Entristece ver um padre abandonando uma veste que é - e continuará sendo - tão importante até o fim dos dias para todos os padres do mundo inteiro.
“É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.”  (Gal. 1,10)
 Nos dias de hoje, a finalidade de tudo é de se 'modernizar', até mesmo o padre!  Mas não deve fazer isto. Ele deve ser o mesmo de ontem, de hoje e de sempre! Eles não podem aderir às modernidades (infelizmente grande maioria já aderindo) e deixando sua veste talar de lado , mas qual padre hoje em dia se importa com isto?  Poucos! Infelizmente é uma questão muito triste que choca a qualquer Cristão que reconheça e que realmente se preocupe com a situação da Igreja hoje.
A disciplina eclesiástica foi deixada de lado e o que vigora hoje é um relativismo que arrefece a fé. Perdemos fiéis, as vocações estão diminuindo… por quê?
Simples: porque o jovem deseja encontrar na vida religiosa aquilo que ele não encontra na vida secular. Mas hoje se vê os religiosos agindo como os seculares, então, muitos jovens chegam à seguinte conclusão: não preciso ser um religioso para fazer o que os religiosos de hoje em dia fazem!
 Por que muitas congregações religiosas de hoje não tem mais vocações? Vamos culpar os “tempos modernos”? Vamos dizer que “os jovens de hoje não querem mais compromisso” como os jovens de outrora? Por que nossas paróquias e santuários estão repletos de fiéis nas missas (especialmente nas missas-show), mas as pastorais estão vazias? Por que nossos fiéis não sabem mais o catecismo? Por que as quadras de samba e as praias estão muito mais bem freqüentadas do que nossas paróquias? Creio que muitos saibam as respostas dessas perguntas, mas muito poucos tem a CORAGEM de admitir, pois é muito mais confortável colocar remendos do que derrubar tudo e reconstruir.
Sempre me faço uma pergunta: Exatamente para que os nossos Seminários mantém uma cerimônia de recepção de batinas, se ninguém pode usá-la depois como seu hábito cotidiano e sim como um paramento ocasional?
Há muitos que dizem o famigerado bordão “o hábito não faz o monge”, o que é uma bela desculpa para a indisciplina dos padres de hoje. O mais interessante é que não vemos uma muçulmana sem a burca, ou uma “mãe-de-santo” sem seus trajes ou mesmo um militar em serviço sem seu uniforme,e são elogiados por guardar esse costume, mas nossos clérigos insistem em se apresentar como leigos. É claro que se nem os padres dão o exemplo, como os fiéis vão poder se portar bem? Temos que suportar as mulheres mal vestidas, os decotes e mini-saias dentro da igreja. Isso para não falar que destruíram o piedoso uso do véu. Reina a vaidade! Os homens não ficam atrás. Alguns que vem até de bermuda à Igreja e na fila da comunhão, como se estivessem na fila da padaria.
A Santa Batina é o manto sagrado de Nosso Senhor que protege o padre de muitos males, sem falar que para os religiosos, ela é um constante lembrete de sua consagração e um excelente exercício da virtude da humildade e de mortificação. Nosso Senhor já dizia: “o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26, 41). Quanto bem a batina pode fazer ao sacerdote! Um sacerdote de batina necessariamente vai ponderar melhor seus atos; não pode freqüentar todos os ambientes; deve conter os olhares curiosos, as palavras ociosas, as excessivas familiaridades. Ele deve portar-se bem SEMPRE, pois, carrega consigo a Imagem da Igreja, Esposa do Cordeiro, sem ruga e sem mancha.
Depois do Concílio Vaticano II foi feito um trabalho de “destruição” da imagem do sacerdote. Querem convencer os católicos (e o mundo inteiro) de que o padre é um homem comum e que, portanto, deve se vestir como um homem comum.
 Para muitos o padre 'evoluiu', deixou de usar a batina, usa roupas comuns, tem um linguajar informal, gírias, agindo então de uma forma que não convém à um sacerdote ou seja: Não clerical. Quem vê um padre na rua hoje é capaz até mesmo de faltar com respeito com ele, pois o respeito que se tinha pelo menos à uns 30, 40 anos atrás se perdeu totalmente! Quem acredita que à algumas décadas atrás, até mesmo Protestantes e membros de outras religiões respeitavam a pessoa do padre? Pois é a mais pura verdade!

É tão normal o padre passar a imagem de uma pessoa qualquer, ou a tão famosa de "padre galã", que usa calças apertadas, camisas de mangas curtas mostrando um braço "malhado" e cantando músicas, que faz a cabeça das pessoas e do próprio padre que termina se vendo em um perfil de "estrela" e fazendo shows por aí...

Primeiramente, como católicos, Não estamos obrigados a aceitar o Concílio Vaticano II, uma vez que este foi um Concílio pastoral e não um concílio dogmático.
Com esta tal de "modernização" na Igreja, alguns padres perderam o amor e a devoção na Santíssima Eucaristia, Em uma aparição de Nossa Senhora em La Salette: "Nossa Senhora tem dito que já 2/3 dos padres não acreditam
mais na presença viva de Jesus na Eucaristia o que vale dizer que a maioria das Santas Missas que hoje se celebram em todo o mundo já não tem valor para eles (mas tem para os fiéis pois a Transubstanciação ocorre) e isso representa uma perda irreparável."
O padre deve estar sempre pronto para ajudar os homens, pois ele é o único que nos pode dar o Cristo. Dizia Santa Terezinha: "Se eu ver um Anjo e um padre em minha frente, eu me ajoelharei aos pés do padre, pois ele pode me dar o Cristo, o Anjo não."
Este é o perfil de que todo padre deve ser: Santo.

Um comentário:

  1. Essa postagem me fez lembrar minha entrada no seminário e como foi empolgante o recebimento do hábito talar, e como foi triste eu ter que me retirar do seminário, pois quase fui expulso porque usava batina e defendia o uso do latim e a missa tradicional. A secularização tão marcante em nosso mundo atual, infestou até os que deveriam orientar as almas dos fiéis. lamentável que esta situação permaneça...

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