ESCRAVIDÃO MUNDIAL OU PAZ ?
...A decisão é do Papa!
"Nossa Senhora afirmou que a Rússia será o instrumento de punição, escolhido pelo Alto, para castigar o mundo inteiro, se não obtivermos, de antemão, o processo de conversão daquele pobre país" ... (Ir. Lucia de Fátima)

O que disse Nossa Senhora sobre a Rússia?
Em 13 de Julho de 1917, durante uma aparição aos três pastorinhos, Ela disse-lhes uma coisa que eles não podiam revelar naquela altura, e que veio a ser conhecida como a “segunda parte” do Segredo. Depois de descrever terríveis castigos que cairiam sobre o mundo se a humanidade não parasse de ofender a Deus, Nossa Senhora disse: “Para o impedir [o castigo do mundo pela guerra, fome e perseguição à Igreja], virei pedir a Consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.”
Assim, Nossa Senhora descreveu em Fátima a Consagração como algo que Ela viria pedir no futuro.
Entre as pessoas que têm levado Fátima a sério contam-se uma sucessão de Papas, de Bento XV a Bento XVI, tanto antes como depois de a Igreja ter aprovado formalmente a aparição em 1930.
O Papa João Paulo II, que atribuiu publicamente a Nossa Senhora de Fátima o ter salvo a vida no atentado de 1981, consagrou o mundo ao Seu Imaculado Coração durante a sua convalescença em 1981, e outra vez, de forma pública, em 1982.
Novamente, em Março de 1984, João Paulo II consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria, convidando todos os bispos a unirem-se a ele; muitos bispos (mas não todos, longe disso) participaram em cerimónias simultâneas em várias basílicas por todo o mundo.
Finalmente, em Outubro de 2000, o Papa João Paulo II, novamente numa cerimónia pública, com quase 1.500 bispos presentes, “confiou” o “mundo” ao Imaculado Coração de Maria.
A entrevista da Irmã Lúcia ao 'Sol de Fátima' publicação oficial do Exército Azul em Espanha, em Setembro de 1985:
Pergunta: João Paulo II convidou todos os Bispos a associar-se à Consagração da Rússia, que ele iria fazer em Fátima em 13 de Maio de 1982, e que ele renovaria no fim do Ano Santo, em Roma, em 25 de Março de 1984, perante a imagem original de Nossa Senhora de Fátima. Ele não teria feito, portanto, o que foi pedido?
Irmã Lúcia: Não houve a participação de todos os Bispos e não houve menção da Rússia! 
Então a Consagração não foi feita como foi pedida por Nossa Senhora?  Irmã Lúcia: Não. Muitos Bispos não deram importância a este ato.
A Rússia pode ser consagrada sem ser mencionada? O Vaticano diz que sim; os críticos dizem que não.
Mas esta questão não é a mais importante. A pergunta que exige resposta, mas a que a Santa Sé nunca respondeu publicamente, é simplesmente esta:
Porque é que a Rússia não foi mencionada? Porque isto é tão impensável? Qual é o problema?
Um eminente Cardeal, que era um dos assessores mais próximos de João Paulo II, chegou mesmo a dizer particularmente que o Papa fora aconselhado a não mencionar a Rússia em qualquer cerimónia de Consagração, porque ofenderia os Ortodoxos russos.
Porque é que a Consagração da Rússia havia de ofender os Ortodoxos?
A Consagração de um país não é uma ofensa  ou um exorcismo. É a invocação de uma bênção e proteção especiais.
O fato de Maria distinguir uma nação, em particular, para receber um tal pedido é sinal do Seu afeto maternal especial.
Quando Nosso Senhor disse a Stª Margarida Maria que levasse o Rei de França a consagrar o reino ao Seu Sagrado Coração, a França era um país católico que tinha em grande estima o seu título de “filha mais velha” da Cristandade. Só muito mais tarde é que a Revolução e o Reino do Terror manifestaram os seus males, contra os quais a Consagração poderia ter protegido a França, se tivesse sido feita na altura em que foi pedida.
Poder-se-ia esperar que qualquer nação que venere a Mãe Santíssima visse como um privilégio invejável o ter sido escolhida pela Bem-Aventurada Virgem Maria para uma tal dignidade.
Os Ortodoxos russos veneram Maria, e embora possam não aceitar o milagre e a Mensagem de Fátima, acreditam, ao contrário de algumas denominações cristãs, que Ela pode intervir pessoalmente, e de fato intervem, na história da Humanidade. A sua tradição é rica em milagres marianos e revelações particulares oficialmente aceites e muitas vezes associadas a ícones específicos.
Assim, se os problemas teológicos parecem não impedir, porque é que a Consagração pedida em Fátima ofende os Ortodoxos russos?
Não há uma Maria Católica e uma Maria Ortodoxa; há apenas uma Mãe de Deus, a quem ambas as partes têm recorrido ao longo da história cristã, e em quem ambas as partes depositam uma confiança total.
Os Ortodoxos russos não têm nenhuma razão para se oporem a uma Consagração papal da Rússia com base na religião.
 Isto não constitui um problema para eles.
Maria e o Seu inimigo estão desde o começo da história numa corrida contra o tempo.
Os Católicos e os Ortodoxos russos estão numa posição única para formar uma vanguarda contra o inimigo.
O comunismo pode ter-se encolhido em 1989-1991, mas já há muitas indicações de que está a esforçar-se para voltar, mais forte do que nunca, num futuro próximo!

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