- A PLENITUDE DOS TEMPOS -

Plenitude dos tempos significa, na Bíblia, a vinda de Deus, prometida pelo próprio Deus, por meio dos seus profetas!
A primeira promessa de salvação do mundo e dos homens começou no Paraíso, invadido pelo sedutor do mundo inteiro, quando o próprio Deus amaldiçoou esse satanás e prometeu salvar o mundo, dizendo-lhes perante os primeiros Pais: “Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre tua descendência e a descendência dela: Ela te pisará a cabeça e tu lutarás contra o seu calcanhar.” (Gn 3,15).

Entre os anos 700 a 400 antes de Cristo, os profetas foram mais numerosos e suas profecias foram principalmente orientadas para a segunda plenitude dos tempos. Entre eles o profeta Daniel anunciou o tempo da morte do Messias (Dn 9,26), Jesus Cristo.


“Quando chegou a plenitude dos tempos, enviou Deus seu Filho unigênito, nascido da mulher” (Gal 4,4) “... e filho de Davi, segundo a carne” (Rm 1,3). Sendo Verbo eterno e Filho de Deus Pai, entrou no tempo e na história dos Homens. Ali já entraremos na segunda Plenitude dos tempos!

A SEGUNDA PLENITUDE DOS TEMPOS


Jesus está à direita de Deus Pai, com todo o poder no céu e na terra (Mt 28,18). Dali há de voltar para o julgamento das nações em geral (Sl 97,9; 95,13...) e cada pessoa em particular, os vivos e os mortos. Na segunda vinda, com todo o poder e majestade, acontecerá a nova criação, no céu e na terra. “Eis que venho fazer novas todas as coisas” (Ap 21,5). A principal novidade se refere aos homens. Por vossa fé sois guardados pelo poder de Deus para a (completa) redenção, que já está pronta para se manifestar no fim dos tempos. (1Pd 1, 5-9).
Com a Segunda vinda de Jesus Cristo se instalará definitivamente o Reino de Deus e será vencido para sempre o poder do mal e do demônio. Não sabemos o tempo da Segunda vinda de Jesus Cristo, Deus não quis revelar. Quer que estejamos sempre bem preparados para esse encontro com Ele.
Com o retorno do Senhor Jesus estão relacionados: o fim do mundo presente, a ressurreição dos corpos e o juízo universal. Jesus Cristo será o justo Juiz que dará o julgamento a cada um segundo a suas obras.
O Senhor Jesus voltará a aparecer visivelmente na terra?
Sim, o Senhor Jesus voltará a aparecer visivelmente na terra no fim do mundo, quando vier para julgar aos vivos e aos mortos.
Sabemos quando será o fim do mundo?
Não sabemos quando será o fim do mundo; em conseqüência, devemos sempre estar preparados.

O que entendemos ao dizer que virá para julgar aos vivos e aos mortos?
Ao dizer que virá para julgar aos vivos e aos mortos entendemos que o Senhor Jesus ao fim do mundo julgará a todos os homens e dará a cada um o prêmio ou castigo que tiver merecido.

Mas a salvação não está descartada para ninguém: “Quem, então, invocar o nome do Senhor, será salvo” (Joel 3,5) Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (Ez 18,23). Bendito seja Deus para sempre.
Durante a grande tribulação, toda a América Latina terá uma proteção especial do céu. Assim o prometeu Nossa Senhora, diversas vezes, ao Pe. Gobbi. Mensagens de Jesus confirmam essas promessas feitas por sua Mãe.


Vinte e cinco papas aprovaram e incentivaram o culto a Nossa Senhora de Guadalupe!

O Papa Pio X, em 24 de agosto de 1910, declarou Nossa Senhora de Guadalupe “Celestial Padroeira da América Latina”. De nossa América Latina, terceiro mundo, que pouco conhece e por isso não acode à Protetora que tem... Mas brilha a esperança: a basílica de Guadalupe recebe já anualmente cerca de 20 milhões de peregrinos... Em 25 de maio de 1754, o inigualável sábio Papa Bento XIV ratificou o culto a Nossa Senhora de Guadalupe, e como conclusão das suas insuperáveis pesquisas lembrou um Salmo (Sl 147,20): O que Deus fez com a América Latina “non fecit taliter omni nationi” (“não fez de tal maneira com nenhuma outra nação”).


em 1531, no México, “a antiga regra de vida” asteca ia ser abandonada espontaneamente. Oito milhões de índios pediriam o batismo católico, por amor a uma jovem Rainha que um deles disse ter visto no monte Tepeyac. A jovem Rainha vestia as cores com que a rainha dos astecas se vestia nas grandes festas. E a jovem Rainha não era deusa. Era superior aos “deuses” sol, lua, estrelas, porque com eles se ornava. Mas estava em adoração ao fruto do Seu ventre. Usava o cinto de arminho que a rainha dos astecas usava quando estava grávida. Quem seria o Menino que a jovem Rainha esperava? Sobre o peito levava um broche com a Cruz de Cristo, tal como estava nos estandartes dos conquistadores espanhóis.

Toda a nação asteca, como um só homem, batizou-se e fez-se instruir na religião que veio com aquela jovem Rainha. Ela “pode ser chamada com todo o direito a Primeira Evangelizadora da América”, frisava João Paulo II, em 6 de maio de 1990. O índio, hoje São Juan Diego, não podia saber que o lugar, no Tepeyac, onde ele estava tendo a visão da jovem Rainha era exatamente o centro geográfico, milimetricamente, o umbigo de todo o continente americano. Símbolo de que a Senhora desejava ser também Rainha das Américas. E de fato, em 1945, Pio XII interpretava este simbólico de suposto desejo de Nossa Senhora de Guadalupe, declarando-a “Imperatriz de todas as Américas”.